a San
lhos nem por um segundo. A escuridão já tinha se esvaído pela janela, mas o vazio dentro de mim continuava. Fitei o teto por horas, tentando encontrar respostas, tentando entender
que deveria me levantar, fazer algo, qualquer coisa. Mas a verdade é que, por mais que o mundo
uvi batidas fo
soou áspera, cheia de desprezo. -- Aqui não é a ca
ia, sim. Suspirei fundo, puxei o cobertor de cima do meu corpo e me arrastei para fora da cama. Meus músculos estavam rígidos, como se e
hos cravados em mim, como se estivesse me julgando a cada segund
dia nas minhas costas. Caminhei sem pressa, com os ombros encolhidos e a cabeça baixa. A padaria ficava a algumas quadras de dis
como se o ar ao meu redor estivesse diferente, carregado de uma tensão diferente. Olhei discretament
urmurei para mim mesma, o coraç
predadores que sabem que a presa não tem para onde correr. Eu tinha duas opções: correr e tentar despistá-los de novo ou enfrentar a situação de fr
e uma saída ou de alguma ajuda. As pessoas passavam apressadas, ningu
senti um puxão forte no braço. Um dos ho
rtando meu braço com força. -- Você tem uma dívida a pa
- respondi, puxando meu
ceu ao meu lado, blo
is cruel que já vi. -- Queremos o restante do dinheiro, ou você serv
rápido, buscando qualquer rota de fuga, qualquer oportunidade. No desespero, fiz a única
de mim, e por um segundo,
segundo que t
uma força tão grande que foi como se o mundo tivesse desmoronado sobre mim. Fui arremessada para trás, caindo no asfalto molh
distante, como se eu estivesse ouvindo tudo debaixo d'água. Pisquei algumas vezes, tentando focar minha visão. Aos poucos, v
de terno. Meu cérebro levou um segundo
a voz baixa, mas firme, como se j
estava turva, mas eu percebi que estava cercada. Os homens que me perseguiam não estavam mais lá. Provavelment
ao meu lado, seus olhos m
- Ele fez um sinal com a mão,
a ambulânci
im s
e virar sozinha. Mas, naquele momento, meu corpo não me