a San
ele lugar me sufocava. Cada centímetro, cada cheiro, cada lembrança. Meu corpo estava molhado pela chuva, mas a dor que eu sentia não vinha disso. Minha cabeça e
para mim com aqueles olhos vidrados de ódio misturado com o álcool. Ela sabia.
m rosnado, arrastando as palavras como quem já tinha bebi
spondi. Sabia o que vinha a seguir. Sempre sabia. Apenas abaixei a
scapando da mão dela enquanto balançava. - Você acha que
us guardiões. Alguém provavelmente viu quando eu corri pelas ruas depois de ter escapado
om ecoou na sala. Meu rosto ardeu, mas a dor física era nada comparada ao que vinha depois. - Eu te
ngoli. Engolir era o que eu fazia de melhor. Engolir tudo. Ela nunca parav
ha cara. - E nunca valeu. Você sabe disso, não sabe? Sabe o porquê de estar aqui comigo, ness
e faziam encolher. Aquelas palavras que ela usava
chicote. - Você é uma assassina. E é por isso que seus pais te jogaram aqui. Por
lpa, não foi minha
ou ela, levantando a mão
e anos, no quintal de casa. Eu me via distraída, cuidando de meu irmão mais novo. E então o som da água. O pânico. Ele tinha caí
l pela morte de seu filho mais novo. E, no final, me deixaram. Jogaram-me nas mãos da minha tia, como quem se livra de um peso. E, de
a porrada, sua vadia -- ela gritou por último, virando-s
Quando entrei no quarto, bati a porta com força, jogando a bolsa nas costas da cama
ufocar. O teto tinha manchas de umidade, o chão rangia quando eu caminhava. Havia pilhas de rou
sido abandonada pelos meus próprios pais. Eu nunca disse a eles como me sentia, porque sabia que eles não queriam ouvir. Na verdade, eles não queriam
para mim mesma, repetind
ecisava de mim. E agora, anos depois, eu continuava tentando sobreviver, mas para quê? Não importava o quan
guém mais se importava. Nem comigo, nem com o que eu sentia. Eu me sentia perdida. Perdida em uma vida que eu nunca p
nda estava aqui? Talvez minha tia estivesse certa. Talvez e
Presa numa vida de cao
o sabia
lucei enquanto c