io Ro
ém ousa olhar nos seus olhos por muito tempo. Mas, por dentro, é diferente. Por dentro, você carrega um peso que ninguém vê. Um peso que, no meu ca
ldade eram tudo. Vi meu pai comandar com mão de ferro, e quando ele morreu, não havia dúvida de que eu seria o próximo a carre
sobre territórios e negócios. Eu os controlava, mas por dentro, minha mente estava em outro
sponder. Até que um dia, ela parou de correr. Parou de brincar. Começou a reclamar de dores que ninguém conseguia explicar, até que o diagnóstico veio:
r. Eu a visitava todos os dias. Nunca deixava de ir, nem por um minuto. Quando eu chegava, ela sorria, mas era um sorriso fraco. Um sorriso que não pertencia a uma
rar o livro para ela. Um livro infantil sobre aventuras e magia. Algo que a fizesse esquecer, nem que fosse por um momento, da dor e da tristeza.
primeiro, segurando um guarda-chuva. Abri a porta, ajustando meu casaco antes de sair. Eu não me importava com a chuva, mas há certas imagens q
lho e madeira polida me cercou, um alívio temporário dos meus problemas. A dona, uma mulher idosa, me cum
o, senhor Romano - disse
o, sentindo seu peso nas mãos. Era leve, colorido, com ilustrações alegres que parec
a mais frio, mais cinza. Enquanto eu caminhava de volta para o carro, uma mulher passou correndo pela calçada e se es
murmurou, tent
meter em problemas. Meu instinto de controlar a situação me dizia para continuar andando. Mas alguma coisa me fez
om que parecia mais uma formalida
de desconfiança. Não parecia grata pela
ando se levantar sozinha, mas com
momento. Estava claro que ela era algu
levantei a mão. Havia algo naquela garota que me fez pausar. Talvez fosse o o
mais cuidado - falei,
u, ajeitando as roupas mol
retrucou, olhando para Vito de relance. - Afinal, f
sposta que eu esperava, e talvez por isso tenha me interessado. Não e
rando de costas para ela
cheia de momentos inesperados. Mas naquele momento, minha me
ra a clínic