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A Estrela (Duologia Fama Livro 2)

A Estrela (Duologia Fama Livro 2)

5.0
55 Capítulo
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Sinopse

Índice

Zeynep não pretendia mentir por muito tempo, mas após descobrir uma gravidez pós-divórcio, a atriz decide ocultar a informação de Emir. O que a jovem não imaginava era que a verdade iria aparecer, ela querendo ou não. Emir havia desistido de ser ator após a fama destruir seu casamento. Ainda apaixonado pela ex-mulher, vê na proposta de atuar ao lado dela um meio para a reconciliação, só que não suspeitava dos segredos que a mulher escondia. Agora as mentiras cairão por terra, uma a uma, e o amor deles pode não ser forte o suficiente. Enquanto ambos lutam contra sentimentos e desejos, um perigoso inimigo ainda está disposto a acabar com o casal Ozkurt.

Capítulo 1 1

Chegaram na mansão em silêncio. Quando o olhar de Jülide cruzou com o menino, chispas de ódio caíram sobre Zeynep.

Desceram do carro e Emir pegou o filho no colo. Ele entrou na frente e Jülide segurou Zeynep pelo braço:

— Você é uma meretriz! Não merecia ser mãe do filho dele.

— Eu protegi meu filho de gente como você! Acha que não sei? Emir é assim e a culpa é sua...

— Minha? Eu fui a mãe dele!

— Você o afastou da mãe dele, isso sim. Pode tê-lo criado, mas é seca, Jülide. Você é seca! Eu sou uma meretriz, Rüya é uma meretriz, mas Allah abençoou nossos ventres! Não precisamos roubar afeto de ninguém... Eu gostava tanto de você, mas você só via a esposa perfeita para o Emir.

— Você sabe sobre Rüya, então é pior do que eu pensei.

— E a senhora também sabe, agora vai me julgar por não ter contado?

Zeynep soltou o braço dela e seguiu para a mansão.

Emir esperava sentado na sala, o menino havia sumido.

— Jülide, me espere no carro; Zehra levou o menino e eu quero conversar com Zeynep.

— Emir...

— Jülide, por favor.

Emir manteve o olhar em Jülide e só voltou os olhos azuis para Zeynep quando ficaram a sós.

— Espero que seja boa com as palavras, porque não serão lágrimas que me convencerão.

— Emir... — Todo o corpo dela tremia. — Eu pensei em contar, mas o momento ideal não veio.

— Momento ideal? Você está brincando comigo?

— Não! Eu tive medo, foi um impulso... E um dia criei coragem e te liguei, falei que sonhei que estava grávida, eu tive medo...

— Foram cinco anos! Não foram cinco dias, nem cinco minutos... Você não esteve sob algum impulso esse tempo todo. Você planejou esses cinco anos! Me tirou da vida do meu filho, porque a vida não estava como você queria... Eu perdi o parto do meu filho, o cheiro dele quando era bebê, a primeira vez que ele andou e a primeira palavra que disse... Eu não tenho nada disso! Eu perdi tudo! E você me vem com a porra de uma lembrança sobre sonhos? É isso? Você queria que eu adivinhasse? Queria que depois de me dizer sobre um sonho eu pegasse o primeiro avião para os Estados Unidos, imaginando que se você sonhou era porque estava grávida? — Os olhos dele estavam inundados por lágrimas.

— Emir, não fiz por mal... As coisas foram acontecendo e, quando eu vi, já fazia cinco anos. Nunca quis tirar nada de você, me perdoe. — Zeynep caiu de joelhos em frente ao ex-marido.

— Eu não tive contato com meu filho, a minha família não imagina que eu tenho um filho. Já a senhorita teve irmã, mãe, todo mundo ao seu redor...

— Minha mãe não sabe, ela não faz ideia...

— Que tipo de monstro é você? Meu Deus, você escondeu uma criança e a manteve em uma bolha! Essa criança não tem nenhum registro pela mídia, você não passeia com ele? Ele não podia ser visto com a mãe para que o pai não o tivesse e nem mesmo você o assumiu. Eu sinto nojo de você! Meu Deus, como posso amar um monstro? Você merece o troféu de mãe do ano!

— Eu não sou um monstro, eu não sou!

— Levante-se, anda! — Ela obedeceu. — Você pode parar com seu show, essas lágrimas não me comovem, não mais. Você já devia ter planejado, não é? O Emir é um trouxa, eu vou chorar e ele vai querer me abraçar, e eu quero... Deus sabe o quanto me custa te ver caída e saber que você é um monstro, mas com monstros a gente não dá moleza. Jülide vai ficar aqui!

— Não, eu não quero aquela mulher aqui.

— Mas ela vai ficar até eu ajustar as minhas ideias. Não quero que você suma com o menino, ou que sua amiga o deixe em locais perigosos.

— Isso nunca aconteceu, foi só hoje e...

— Não quero te ouvir, não estou perguntando, ela fica! Agora eu quero ver o menino, ou você já mandou o esconderem dentro de algum quarto?

Zeynep enxugou as lágrimas; não aconteceu nada como ela imaginou e Emir não entendia o motivo para ter escondido o filho.

— Você promete que não vai falar nada assim? Ele vai ficar assustado... Eu ia mostrar fotos suas para ele se acostumar, não quero assustá-lo.

— Não farei mal a ele, o monstro aqui é você. Anda, busque meu filho.

— Está bem, eu vou buscá-lo. — Zeynep subiu as escadas.

Emir olhou a mulher que amava; ela ainda exercia muita força sobre ele, e constatar que o sentimento foi uma via de mão única o fez repensar tudo.

A raiva o consumia naquele momento e não acreditou nas desculpas dela. Zeynep teve oportunidade de contar, mas preferiu esconder.

Um filho! Ao lembrar do menino, um sorriso apareceu.

O menino era sua cópia, Jülide ficaria feliz em ajudá-lo.

Agora precisava preparar o pai e a madrasta.

***

Zehra, com o rosto inchado de tanto chorar, estava ao celular com Serkan quando Zeynep entrou.

Çağlar brincava com um carrinho, a médica encerrou a ligação e foi abraçar a amiga.

— Minha querida, Serkan e Rüya chegam amanhã. Eu já os avisei que Emir descobriu tudo e ele pediu que você não tome nenhuma atitude enquanto não chegarem... Me perdoe, Zeynep.

— A culpa não é sua, isso ia acontecer, foi uma traquinagem de menino.

— Emir já foi?

Zeynep balançou a cabeça, negando.

— Ele está lá embaixo e quer ver o filho. Emir me odeia, não sem razão...

— Ah, minha amiga, ele vai te perdoar.

— Não quero. Eu sou uma doença, você não entende? Até se ele perdoar, ainda vai me odiar. Acabou, Zehra. Eu queria deitar em posição fetal e não me mover até morrer.

— Você é forte, vai sobreviver.

— Tomara. Vem Çağlar, seu amigo está lá embaixo.

— Ele tem uma pinta igual a esta... — Mostrou a bochecha e Zeynep concordou.

Çağlar pulava de alegria ao saber que encontraria o amigo, sem imaginar que era o pai que o aguardava.

— Vamos, vamos. — O pequeno pegou a mãe pela mão e saiu puxando-a.

O menino desceu as escadas correndo e encontrou Emir esperando.

Quando o menino se jogou nos braços dele, o ator não segurou as lágrimas.

Zeynep olhava os dois amores da sua vida finalmente juntos. Ela ensaiou esse encontro por tanto tempo, mas agora não sabia como agir. Tinha consciência de que as chances de perder os dois eram imensas.

Pegou o celular no bolso. Era hora de enfrentar o mundo. Ligou para a mãe.

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Mais Novo: Capítulo 55 55 FINAL   01-04 09:27
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4 Capítulo 4 4
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14 Capítulo 14 14
29/12/2022
15 Capítulo 15 15
29/12/2022
16 Capítulo 16 16
29/12/2022
17 Capítulo 17 17
29/12/2022
18 Capítulo 18 18
29/12/2022
19 Capítulo 19 19
29/12/2022
20 Capítulo 20 20
29/12/2022
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