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RECOMEÇO ( Amores turcos)

RECOMEÇO ( Amores turcos)

5.0
48 Capítulo
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Sinopse

Índice

Aslı é uma jovem viúva que vive com sua pequena filha no quintal da casa de seu único irmão. Ela perdeu o marido em um trágico acidente de carro e, desde então, cuida de Şymal com muito carinho. Volkan é um advogado de sucesso e o filho mais velho de Aslan Nejat, um homem poderoso que controla a vida de seu filho com mão de ferro. Volkan ficou viúvo anos atrás e reside na tradicional mansão da família Nejat junto com sua irmã Zeynep, seu filho e seus pais. Uma manhã, ele encontra uma jovem e se oferece para ajudá-la; desse encontro inesperado, nasce um amor que será posto à prova ao longo do tempo, pois Volkan esconde um segredo. O verdadeiro amor conseguirá superar as intrigas e a honra familiar?

Capítulo 1 Um novo dia

— Mamãe acorda ou vou chegar atrasada.

Aslı levantou assustada com a filha chamando por ela.

Sua pequena Şymal, naquele dia, tinha uma apresentação na escola e Aslı foi dormir tarde enfeitando os docinhos que ela levaria para a comemoração.

A jovem encontrou sua pequena princesa já arrumada, com o uniforme da escola e o cabelo preso em um rabo de cavalo.

Sua menina estava com quase dez anos, e muitas vezes mãe e filha eram confundidas como irmãs, pois Aslı aparentava bem menos que os seus vinte e seis anos.

Aslı morava numa pequena casa de cinco cômodos no quintal da casa do irmão.

Ômer era comissário de polícia, Elif era dona de uma padaria próxima ao bairro em que moravam.

Aslı ajudava a cunhada na parte do dia e aos finais de semana, trabalhava com encomendas para festas e reuniões.

— Filha, vou tomar um banho rápido e em dez minutos estamos saindo.

A mulher saiu apressada enquanto a filha foi para a cozinha terminar de arrumar os doces nas caixas.

*********

Volkan Nejat é um dos advogados mais importantes da Turquia, filho mais velho de Aslan Nejat e Hülya Nejat e tinha uma irmã mais nova chamada Zeynep.

O dia havia amanhecido nublado e talvez isso era um presságio de que as coisas em breve estariam piores.

Na noite anterior, Volkan e Cansu, a noiva do advogado, haviam discutido novamente e o homem tentou terminar o noivado com ela, mas a mulher teve um surto e acabou indo parar no hospital.

Volkan estava com trinta e sete anos, uma noiva que ele não amava, presidente de um dos maiores ou senão o maior escritório de advocacia da Turquia, tinha tudo que um homem desejava, mas o principal o homem havia guardado dentro de si.

Depois que sua amada Layla faleceu, sete anos atrás, deixando marido e o seu pequeno Yiğit para trás, a vida de Volkan se resumia a trabalhar e cuidar do filho.

Quando perdeu a esposa, Yiğit era apenas um bebê e por sorte não estava com a mãe no carro quando ele foi atingido por um caminhão.

Quando Yiğit completou cinco anos, o pai exigiu que o filho se casasse, já que um homem como ele não deveria ficar solteiro por muito tempo.

Cansu havia retornado de Londres. Ela era irmã mais nova da esposa do seu sócio Cemil, que com Volkan e Demir, o primo do homem, trabalhavam juntos.

Cemil era filho único de Emir, o amigo do pai de Volkan.

Demir era órfão de pais e foi morar na mesma casa que Volkan aos quinze anos.

O advogado terminava de se vestir quando alguém bateu na porta.

— Entre! — Volkan se virou e encontrou seu Yiğit vestido para a escola com seu lindo sorriso no rosto.

— Bom dia, papai! Esperei pelo senhor ontem à noite, mas a tia Zeyno disse que o senhor chegaria tarde em casa, então fui dormir.

— Venha aqui, meu pequeno leão.

Volkan amava o filho, o menino era a coisa mais importante de sua vida. Yiğit era seu mundo e por ele, o homem aceitou um novo casamento, apenas para o filho não crescer sem mãe.

— Sua tia Cansu teve um problema e fui com ela até o médico, mas está tudo bem, meu leão. — Hoje vou te levar para a escola. Sua tia Zeyno vai te buscar porque tenho um almoço de negócios e só volto para a casa à noite.

— Tudo bem, papai, eu vou pedir para a tia me ajudar a montar o quebra cabeça que a vovó comprou para mim.

Volkan pegou seu paletó e vestiu, conferiu sua carteira e guardou o celular no bolso.

Olhou a hora no relógio e viu que tinha tempo até a hora da escola do filho.

De mãos dadas, pai e filho desceram juntos para o café da manhã.

**********

Aslı dirigia com cuidado, o carro velho da jovem precisava de alguns reparos, mas o dinheiro estava curto e Aslı não queria pedir ajuda do irmão.

Mesmo Elif sendo boa com a jovem, Aslı achava que abusava da boa vontade da cunhada.

— Mãe, nem acredito que a apresentação será hoje. Treinei tanto para esse dia e a senhora sabia que recebemos amiguinhos de uma escola particular? — Espero que os amiguinhos sejam tão legais como os da minha escola.

Aslı com cuidado estacionou na entrada da escola e saiu do carro auxiliando a filha com as caixas e a bolsa.

Mãe e filha foram até a sala da menina e Aslı então entregou as coisas para a professora que agradeceu pelos doces e bolos.

Elif havia preparado bolos para a sobrinha levar também e Şymal estava feliz por ajudar de alguma forma.

— Mamãe, a senhora pode ir agora. Quando chegar em casa conto tudo.

A menina abraçou a mãe e deu um beijo em seu rosto.

Aslı se emocionava a cada demonstração de carinho da filha. Por Şymal, Aslı faria qualquer coisa.

— Que tudo ocorra bem, meu amor. Estarei na padaria torcendo por você.

Saiu, se despedindo da filha e da professora, seguindo para o trabalho.

***************

Volkan ajudou Yiğit com sua bolsa e o levou até a entrada.

O café da manhã com os pais foi desagradável, de um lado sua mãe tentando controlar as farpas e do outro o pai, lembrando que ele e Cansu deveriam se casar para a sociedade continuar em família.

Aslan Nejat nunca havia aceitado a nora por ser de família humilde e por não ter família, além da mãe que era doente e que 2 anos depois da morte da filha acabou morrendo.

Yiğit estava alegre porque visitaria uma nova escola pública naquele dia.

O menino não gostava que o pai o levasse até a sala já que para ele já estava grande. Yiğit dizia que em breve faria 8 anos e que já era um rapazinho.

— Meu leão, que você faça novas amizades hoje e conheça novos amiguinhos. Sua tia vem te buscar, eu avisei a ela o endereço e o horário que você sairá. — Qualquer coisa me avise. O celular está com a bateria cheia e o meu número é o primeiro da agenda.

— Tudo bem, papai, eu vou me cuidar e agora pode ir para o escritório.

O menino deu um abraço no pai e com orgulho seguiu sozinho para a sala.

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