Quando uma divindade descobre sua sexualidade e seus prazeres, as coisas parecem sair do controle. Como ela vai lidar com as mudanças à cada nova realidade e como controlará seus poderes a cada nova paixão? Seria alguém capaz de subjulgá-la e dominá-la completamente, diante dos seus desejos carnais?
Ela corria por cima da copa das árvores e deslizava pelos galhos. Seus saltos eram praticamente voos e a gravidade parecia ter um efeito estranho em seu corpo. Era como se ao subir, seu impulso alcançasse uma grande altura, mas em câmera lenta e quando ela começava a cair, fosse puxada com uma força e velocidade muito maiores. Porém, o toque de seus pés era suave, ao encontrar alguma estrutura que pudesse sustentá-la, fosse um grosso tronco, fosse uma fina folha. Nada sofria com o impacto e tudo servia como fonte de impulso, devolvendo energia para seus movimentos.
A moça tinha uma graciosidade nos movimentos, que chegavam a ser quase que sedutores. Existia uma perfeição inexplicável para cada ação e reação do externo em relação ao seus músculos. Era uma obra de arte, uma poesia de Deus, se algum deus existisse. Algum deus além dela própria.
Shiva era a mais antiga naquele planeta. Todos os outros vieram depois e nasceram diante de seus olhos, eram seus filhos. Ela não fazia ideia de como fazia isso, de como eles nasciam. Não tinha nenhum controle sobre a forma como eles simplesmente brotavam do solo, de uma grande explosão de luz, sem haver nenhuma explicação de motivo, causa ou padrão. Os bebês surgiam aos poucos, de tempos em tempos, desde quando ela era apenas uma criança e mal sabia o que fazer com eles. Por sorte, os que vieram depois não tinham o mesmo dom, ou maldição, dependendo do ponto de vista, mas pareciam ter muito mais aptidão para cuidarem uns dos outros, muito mais do que ela.
Mesmo adquirindo o que podiam ser considerados poderes, controlando elementos, também sem muita explicação ou controle completo, Shiva se via constantemente em uma confusão mental, presa em devaneios e dúvidas, sem conseguir sanar as principais dúvidas que cresciam dos seus descendentes.
O tempo se passava e ela se desenvolvia. Seu corpo crescia, mas mesmo chegando numa fase em que parecia que não haveriam mais grandes mudanças em seu desenvolvimento físico, ela continuava correndo. Corria por cima daquela natureza toda que havia crescido com ela e enquanto fazia isso era como se as dúvidas e as perguntas não existissem mais em sua cabeça.
Ela conhecia muito bem o planeta todo, que não era tão grande assim. Tudo era muito previsível, sabia como o ambiente reagia, como o clima se comportava, como tudo respondia, uma coisa em reação a outra. Os seres pensantes é que fugiam do previsível e era a ação deles que transformava o ambiente e deixava tudo confuso.
Quando viu um vulto passar ao seu lado e uma rajada de vento tirou do seu caminho as folhas da árvore, ela simplesmente caiu e saiu batendo seu corpo com força em tudo que surgia no caminho de sua queda em direção ao chão, ricocheteando até afundar na terra.
Diferente dos outros, seu corpo além de muito mais resistente, cicatrizava rapidamente e ela, em poucos segundos, ficou apenas suja de barro e de uma grande quantidade de seu sangue azul.
Ao terminar de levantar, enquanto tentava se limpar, alguém surgiu ao seu lado.
Era Parvati, um grande e desajeitado rapaz, de uma de suas primeiras gerações.
- Desculpe, Shiva! Não quis atrapalhar, não imaginei que estaria correndo durante a noite. Eu gosto de sentir o vento, de sentir o céu... É como se...
- Nada mais existisse, não é?
Ela levantou-se e tinha quase a mesma altura que ele, conseguia olhar em seus olhos sem ter que inclinar muito seu rosto. Apenas dois além dele eram mais altos que ela e isso era uma coisa que a incomodava. A proximidade de seus corpos não era motivo de intimidação. Shiva tinha intimidade suficiente com todos para tal atitude, mas naquele momento, estar a menos de um palmo dele, após se levantar, gerou uma sensação estranha e incomum para ambos.
Parvati achou que talvez era o cheiro do sangue dela, que não era como dos outros. Acreditou piamente que se tratava de um efeito desse odor, que por algum motivo teria enebriado seus outros sentidos e confundido seus receptores mentais. Sentiu algo como fome, mas não sentiu vontade de comida. Quem sabe seria sede, pois sua boca ficou seca, mas sua reação não foi buscar água. Seu primeiro impulso foi manter seu olhar no de Shiva.
Ela por outro lado não entendeu o motivo da reação corporal visível dele. Seus pelos estavam arrepiados, ele estava transpirando e seu rosto parecia congelado. Essa resposta diferente do comum, repleta de tensão, causou nela também sensações totalmente desconhecidas. Sentiu um ardor subindo pelo seu ventre, muito mais forte do que ela sentia quando alguém nascia e chegou a ficar com medo daquilo acontecer naquele momento, depois de tanto tempo sem acontecer. Percebeu em seguida que não se tratava disso. Sua boca aproximou-se da dele e quase encostou. Ela mordeu os lábios e finalmente conseguiu se afastar, virando de costas completamente sem graça.
Apesar de suas dúvidas, de seus receios e anseios, ela sempre foi firme e decidida diante dos outros. Mesmo que não tivesse respostas, nunca titubeava, sempre demonstrava segurança e firmeza ao falar, sem demonstrar fraquezas. Aquela foi a sua primeira demonstração de algo assim diante de alguém.
- Será que a queda foi muito forte, Minha Senhora? - Parvati percebeu, mas não teria coragem de exteriorizar que poderia ter acontecido algum tipo de desequilíbrio por parte da divindade criadora, como todos a consideravam.
- Não, fique tranquilo, só me sujei demais! Quase não estava enxergando - ela respondeu, pensando rapidamente.
- Será que posso ajudar? - Parvati carregava uma espécie de cantil preso em um cinto com outros utensílios que cruzava seu peito na transversal. Ele o abriu, encheu a mão d'água e passou no rosto dela.
O toque gerou uma especie de vibração elétrica, que como um pequeno choque, sentido pelos dois. Isso sim era completamente estranho, inédito e inexplicável, tanto para um quanto para outro. Ambos se assustaram e Shiva se afastou, dando dois passos para trás e em seguida o repreendeu veementemente:
- Nunca mais, nunca mais toque em mim sem que eu permita isso! - Ela gritou apontando o dedo em direção de seu rosto. Parvati nunca tinha visto Shiva reagir de tal forma e seu corpo foi tomado por um calor e reagiu aquela postura de forma ainda mais intensa. Ele teve uma resposta involuntária, um volume surgiu em suas calças. Não sabia o motivo de seu corpo ficar assim. Já tinha experimentado essa sensação durante o sono, ao acordar, algo que logo passava, mas diante de alguém, acordado, era a primeira vez. E justo diante da deusa criadora?
- O que significa isso, Parvati? O que você carrega aí? - Shiva perguntou, notando o volume que se fez.
- Não é nada, Minha Senhora, eu acho que é um problema no meu corpo, falarei com Dhavantari. - Ele ficou com a pele, que normalmente tinha uma coloração entre o laranja e marrom claro, quase roxa. Pediu licença e saiu em disparada.
Shiva achou que poderia ser uma boa ideia que ele procurasse Dhavantari, que sabia os segredos do corpo, muito mais que ela. Com certeza, ela também teria uma conversa com ele para saber o que tinha acabado de acontecer. Afinal, a curiosidade talvez fosse sua maior virtude e seu maior defeito.
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