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Revolution

Revolution

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Sinopse

Índice

Andar sorrateiramente pelos telhados, não era tão desagradável como imaginavam. Criadas desde criança para sobreviverem a um governo que só beneficiava os ricos, Katrina e Alice cresceram nas ruas baixas, onde para terem o que comer, roubavam dos ricos coisas valiosas. Levadas ao sentimento de vingança e justiça contra seu povo, se tornaram assassinas profissionais, que defendiam os que amava com unhas e dentes. Era os pesadelos da cidade, ninguém tinha coragem o suficiente de se aproximar delas, até que um homem mais louco do que elas aparece em seus caminhos. O que você faria se fosse apenas o pó que sobrou entre duas guerras que pareciam infinitas? Se sua mentalidade fosse formada por resquícios de uma personalidade doente da sociedade onde vive? Escolheria viver como no passado, ou preferia fingir criar um futuro diferente? Será que juntos, eles trariam a revolução na cidade baixa?

Capítulo 1 O início

Capítulo 1

Os olhos analisavam a rua com concentração. Observava cada falha que poderia ter para passarem despercebidas. O vento soprou, levantando alguns fios rebeldes do cabelo preto. Seria trágico, se não fosse cômico o jeito ridículo que viviam.

Bufou, vendo os guardas fecharem a entrada da ponte, para que os cidadãos da cidade baixa não passassem. Seus olhos se estreitaram, querendo enxergar melhor o que acontecia no local.

Viu as pessoas correrem para a saída revoltados e se esgueirou pelas beiras dos telhados, se aproximando do local sem perigo. Os gritos eram de ódio, quando os guardas apontaram as armas de fogo em direção a eles.

Katrina estalou a língua no céu da boca, enquanto crispava os lábios. Ver aquela cena, só a deixava mais irritada com a situação em que estavam.

— Vocês foram barrados pela rainha de passarem aqui hoje! — Um dos guardas gritou, avisando sobre a situação. — Houve um acidente terrível na cidade, e vocês são os principais suspeitos.

— A gente? — Um dos moradores da cidade baixa rebateu, indignado. — Nós somos tratados como lixos por vocês, nem na cara de vocês nós queríamos olhar!

— Vocês são os principais suspeitos, e até nós conseguirmos informações suficientes do chefe de vocês, a entrada está barrada. — A menina pulou para o outro telhado, com um sorriso diabólico nos lábios. — A ordem foi dada, e irá durar até amanhã de manhã.

Do telhado, pulou para o chão, caindo como uma gata. Os passos eram perigosos, enquanto em sua mão direita, rodava com maestria uma adaga afiada. A guardou assim que chegou perto dos guardas, ajeitando a postura.

— Senhores, desculpe o incomodo. — Com uma voz fingida e sonsa, a garota abriu caminho entre os moradores, parando em frente aos guardas. — Eu tenho uma encomenda muito importante para entregar agora, poderiam me deixar passar?

Os guardas a olharam de cima a baixo, analisando as vestimentas e o jeito que a garota falava. Aparentava ser uma menina qualquer, que não emitia perigo algum.

— A qual família deve ser entregue? — Indagou, vendo a garota levar as mãos para o bolso e puxar uma pequena caixa, estendendo-a para o guarda.

— Família Santis. — Sorriu, piscando os olhos lentamente, fingindo inocência. Os soldados se renderam ao fingimento da garota, e o líder estendeu a mão, pegando a pequena caixinha. Mesmo desconfiados, pois a família Santis não era conhecida por fazer exportações da cidade baixa e aquilo os deixou curiosos. — Por favor, não abram, é uma surpresa para a filha deles. — Mentiu, vendo o guarda a olhar com pena. — Ah, por favor…

— É a conduta, desculpe. — A menina abaixou a cabeça e abriu os braços, empurrando os moradores para trás. Todos sabiam quem ela era, e apenas aceitaram o pedido que ela fez silenciosamente.

Com sorrisos maliciosos, os moradores da cidade baixa deram passos para trás, vendo o líder dos guardas abrir a caixa lentamente. Não tiveram tempo de raciocinar o que iria acontecer. Em questão de segundos, uma luz branca clareou o local, e logo o cogumelo de fumaça se formou, indicando uma explosão.

— KAT! — O grito incrédulo soou de cima dos ferros que seguravam a ponte, que foi partida ao meio. — O QUE VOCÊ FEZ?

— Uai. — Inclinou a cabeça para cima, para fitar a irmã que olhava o estrago com os olhos arregalados. Deixar Katrina Dantes sozinha, era o mesmo que uma bomba nuclear ambulante. — Explodi a ponte, não tá vendo?

— Você… — Ouvindo as sirenes da cidade alta tocar, a menina começou a rir, balançando a cabeça negativamente. — É… genial.

— Agora, corram! — Gritou, e não demorou para o alvoroço começar. As pessoas começaram a correr de volta para os seus esconderijos, e não demorou muito para os soldados da rainha aparecerem do outro lado da ponte. A morena escalou a ponte, parando ao lado da irmã, que colocou o dedo indicador sobre os lábios, indicando para fazer silêncio. — Mais uma investigação para a conta…

— Acho que vai demorar um pouco pra resolverem isso… — Sussurrou, apontando para as ferragens que estavam torcidas por conta da explosão. — Será que vai prejudicar o saque amanhã?

— Não. — Sorriu maldosa, vendo o desespero dos soldados. — Amanhã tem uma carga muito importante para passar.

— De quem? — Indagou, curiosa, vendo o sorriso perigoso surgir. — Kat…

— Phalcon. — Cruzou os braços. — Ele fez um acordo com alguns guardas…

— Então eles vão correr para consertar isso. — Apontou para algumas partes da ponte que caiam. — Acho melhor nós sairmos daqui.

— Vamos, precisamos relatar ao Phalcon. — A maior escorregou graciosamente pelo ferro da ponte, que a levava ao chão sem esforço algum. — Bora, os guardas vão querer passar aqui.

— Por que você não termina de explodir eles? — A menina de cabelos castanhos resmungou, seguindo os mesmos passos da maior. Bufou, irritada. Tinha acabado de fazer uma missão, e saber que tinha outra em poucas horas, era o fim do mundo. — A arte é uma explosão.

— Calma, calma. — A mais alta riu, se esgueirando novamente pelos telhados, na escuridão da noite. Seguindo o caminho escuro, onde apenas a luz da lua batia e só quem estava acostumado sabia onde estavam no momento. — Chegamos!

A garota abriu a porta sem se preocupar em estar sendo mal-educada ou não, era sua casa também. Seguindo a mais alta, a castanha passou, com uma cara nada boa e com os braços cruzados. O homem girou a cadeira, quando ouviu o anúncio da chegada e sorriu levemente.

— Demoraram, por onde andaram hoje? — Indagou preocupado. Mesmo sabendo que as filhas eram fortes e que nada grave iria acontecer a elas, o espírito paterno não o deixava pregar o olho enquanto elas não davam as caras.

— Eu terminei a missão que pediu. — A mais baixa caminhou até a mesa, deixando um relatório. — A Kat explodiu a ponte que liga as cidades…

— O quê? — O homem olhou para a morena, que apenas deu de ombro com um sorriso debochado. — Eu tenho uma…

— Exportação para fazer mais tarde. — As duas completaram em uníssono, enquanto reviraram os olhos.

— É…

— Eles já estão consertando. — Alice resmungou, o humor indo pra vala.

— Pai, ouça. — A morena se aproximou, colocando as duas mãos na mesa, se inclinando na direção do mais velho. — Eles não são confiáveis, quando menos esperar, vão te trair.

— Eu já tenho um plano se isso acontecer. — Afirmou, com um sorriso calmo no rosto. — Não se preocupem com isso.

— Sei… — Kat suspirou, dando as costas. Não adiantava, ele nunca iria ouvir um aviso daqueles, mesmo que gostasse de saber opiniões das filhas. — Bom, quando forem sair, me avisem.

— Eu vou deitar um pouco também. — A mais baixa avisou, saindo da sala com uma cara cansada. Caminhou ao lado da irmã bufando, o que a fez fitar.

— O que foi? — A morena indagou, parando no meio do corredor, preocupada. — Se não quiser ir pode ficar, eu te cubro.

— Não, eu vou. — Bufou, esfregando as mãos no rosto. — Eu só não entendo porque se juntar a guarda real, se ele sabe daquilo…

— Bom, eu não gostei do plano. — A morena foi sincera, virando o rosto para a parede, onde tinha um quadro com o retrato de seus pais verdadeiros, junto com os pais da amiga. — Ele sabe o que aconteceu com nossos pais, e quem foi o causador disso, mas se ele confia nesse plano…

— Devemos confiar também. — Alice completou, fitando a foto dos pais. Parecia mentira, olhando aqueles dois quadros pendurados no corredor da mansão. Tinham certeza que história igual a delas, não existia. — Eu vou descansar, Kat, boa noite mana.

— Boa noite, mana. — As duas se despediram com um abraço, antes de irem para seus respectivos quartos.

Alice deitou na cama e logo apagou, morta de cansaço do dia. Já Kat, deitou, mas não conseguiu pregar o olho por nenhum segundo. Refletindo sobre sua fatídica vida, pegou-se pensando em como seria se não tivesse sua irmã de consideração ao seu lado. Provavelmente estaria morando nas ruas da cidade baixa, e nem Phalcon a teria encontrado. Agradecia sempre que podia aos pais da sua melhor amiga, que a criaram como filha legítima. Era bom se sentir incluída em uma família novamente, mesmo que eles não fossem seus pais verdadeiros. Também agradecia a Phalcon, por deixar os dois quadros no corredor, mesmo que a tratassem como filhas, ele respeitava o amor que sentiam pelos pais verdadeiros, ele não pode negar o único pedido de duas crianças afetadas pela guerra.

Kat se sentou na cama, inquieta demais para poder dormir. Pegou o mapa que estava na mesa de cabeceira e começou a forjar planos de fugas, caso algo desse errado. Passou os dedos levemente sobre a folha de papel, sentindo-a áspera, por conta do tempo que existia. Preparou tudo o que podia, seus armamentos, alimentos e levantou, abrindo a porta lentamente para não fazer barulho. O pai não gostava de saber que não estavam dormindo bem.

Abriu a porta do quarto da irmã devagar, tomando um leve susto quando a viu sentada, como se a esperasse aparecer.

— Oi? — Fechou a porta levemente, vendo a menina espreguiçar e abrir a boca, claramente tinha acabado de acordar. — São quase cinco horas da manhã ainda, acordou por quê?

— Essa pergunta não deveria ser minha? — Apontou para a morena, que sorriu amarelo. — Você que entrou aqui.

— Não consegui dormir…

— Vem cá. — Chegou para a beirada da cama, dando espaço para que a irmã deitasse. — Deita comigo e vamos conversar até você dormir.

— Mas eu vou perder a hora…

— Eu te acordo. — Sem paciência. — Bora logo! Vai cair de sono no meio da exportação.

— Tá! — Resmungou, se deitando ao lado da irmã, e ficaram se encarando por alguns segundos. — O que foi?

— Nada. — Alice deu de ombros, pensando no quanto era bom ter alguém pra confiar. — Só pensando.

— No…?

— No quão sortuda eu sou por ter você e o Phalcon. — Sorriu levemente, desviando o olhar. — Sabe, era para eu estar morta, junto com meus pais.

— Não diga besteira! — Katrina rebateu, fazendo a mais baixa rir sem um pingo de graça. — Lice…

— Você também não. — Sabia que doía pensar naquilo, eram para as duas estarem mortas, e pensar que nada disso não aconteceria se a cidade baixa não existisse. — Mesmo que doa…

— É a verdade. — Katrina a cortou, fazendo a mesma a fitar. — Mas a gente tá viva, então temos que seguir e levar em nossos corações os desejos deles.

— E o que eles falariam se soubessem que a gente ia parar nesse estado? — Alice indagou, fitando as próprias mãos. — Nós também matamos pessoas.

— Mas não são inocentes. — Katrina murmurou, deixando a garota pensativa. — Bem, metade…

— Pois é… — Alice murmurou, meia frustrada. — Eu não queria ficar igual a eles.

— Eles fizeram nosso povo sofrer…

— E nós estamos fazendo os deles, nunca vai acabar.

— Como se eles se importassem com eles mesmos. — Katrina soltou um sorriso nasal, enquanto balançava a cabeça negativamente. — Eles mesmos se traem, e se tratam mal, a gente só está devolvendo o que fizeram conosco, chamo isso de vingança.

— Você é mau. — Riu, se sentindo melhor. — Agora tente dormir, eu te acordo daqui a pouco.

— Buenas noches. — Debochou, vendo que já passavam das quatro e meia da manhã.

*

A cara amassada de Kat indicava que mesmo dormindo pouco, tinha aproveitado as poucas horas de sono. Já com as roupas apropriadas para levarem a exportação para a cidade alta, Kat e Lice se encontravam de braços cruzados na porta de casa, esperando os capangas do pai conseguirem aguentar a caixa de madeira pesada.

— Vai demorar muito? — Kat bufou, vendo os homens fazerem esforço para levantar a caixa. — Vocês são burros, ‘né? — Revirou os olhos, caminhando em direção aos homens, enquanto Alice apenas observava o sermão da irmã. — Era só colocar uma corda e todos puxarem…

A garota tirou de dentro de sua mochila estratégica, uma corda grossa, e na frente dos homens que a olhavam com os olhos arregalados, passou-a pela caixa de madeira e a entregou ao homem que guiava o grupo.

— Unam suas forças e nos sigam. — Ordenou, vendo os homens testarem o método que tinha feito. — Não queremos ficar na cidade alta esse tempo todo. Então, força.

— Conseguiu dormir? — Preocupada com a saúde da irmã, Alice indagou.

— Sim, obrigada. — Sorriu, afagando os cabelos castanhos da irmã. — Agora vamos ao trabalho.

Chegando na ponte, deram de cara com os guardas, que apenas acenaram com a cabeça e liberaram suas passagens. Todos ali foram comprados por Phalcon, o que diminuía a chance de traição. Mesmo assim, Katrina e Alice estavam preparadas para o combate, principalmente se alguém tentasse roubar a carga.

As ruas da cidade alta estavam agitadas, com crianças sendo repreendidas por brincarem porque deveriam estar honrando o sobrenome da família. Katrina crispou os lábios vendo aquela cena, e preferiu focar na missão, antes que fizesse alguma besteira na cidade.

Seu olhar se cruzava às vezes com o da irmã, que indicava algumas pessoas suspeitas na cidade. Passaram sem problemas, até chegar em frente a casa da entrega, que beirava o castelo.

Os guardas os esperavam armados, em posições de ataque, para a qualquer momento os fuzilar. Katrina trincou os dentes, pois já sabia que alguém ia trair Phalcon.

— Quanto tempo. — Alice debochou, vendo Thunder as fitar com os olhos amenos. — Não sabia que haveria uma inspeção hoje.

— E não há! — O homem deu um passo à frente, enquanto levantava a palma da mão, pedindo para que os homens esperassem. — Vocês estão tentando dominar a cidade alta?

— Não, não tentando. — Kat rebateu, olhando com desprezo. — Já estamos conseguindo.

— Vocês não sabem onde estão se metendo, crianças. — Thunder se aproximou, perigosamente. Sabia que era arriscado, mas queria ver de perto como estava as meninas.

— Sabemos muito bem onde estamos. — Alice retrucou, respirando fundo. Pronta para contra-atacar. — Você que está querendo nos atrapalhar.

— Atrapalhar? Eu? — O homem se fez de desentendido. — Vocês querem se meter onde não são chamadas.

— Estamos apenas entregando uma exportação. — Katrina resmungou, perdendo a paciência que não tinha. — O que você quer?

— Apenas avisar, que quem vai dominar a cidade alta vai ser eu e meus súditos. — O homem sorriu, dando mais um passo das meninas, que por reflexo se posicionaram. — Acalmem-se. Para que tanto medo?

— Fique longe! — Alice puxou sua arma, apontando para o homem. Os guardas rapidamente se posicionaram, mostrando que também estavam prontos para atirar. — Mande seus homens abaixarem as armas, e ninguém sai ferido.

— Pelo que vejo aqui. — O homem colocou a mão no queixo. — Só tem vocês duas de guarda. Acho que confiaram demais na palavra de alguém…

— Engraçado, haha! — Kat fingiu empolgação, enquanto revirava os olhos. — Só nos deixe entregar o pedido, e tudo vai acabar bem.

— Desculpe meninas. — O homem começou a andar de costas, nunca tirando os olhos delas. — Quero ver vocês em ação.

Alice arregalou os olhos, vendo os guardas abrirem fogo. Fitou Kat de soslaio, e se virou para trás, pouco se importando se as balas iam em sua direção. Sabia que a irmã não deixaria passar uma.

— Se escondam! — Ajudou os homens a esconderem a caixa e se abrigarem em um local seguro, enquanto observa com ansiedade a irmã desviando das balas e as cortando com a espada. — Vamos! Rápido, rápido!

Não gostava de deixar a irmã naquela situação, principalmente com guardas bem armados. Assim que deixou os homens em um local seguro com a carga, entrou no meio da luta, desarmando os homens.

— KAT! — Gritou, quando viu que a irmã tinha sido atingida por uma bala.

— ESTOU BEM! — A morena gritou de volta, enquanto partia para a luta corpo a corpo, sem se importar com a diferença de tamanho entre ela e os guardas.

Altura e força nunca foram problemas para elas. Sempre se viraram muito bem nas lutas. Alice rugiu de raiva, notando a dificuldade da irmã em lutar.

— SE CONCENTRA! — Pôde ouvir Kat gritar. — EU ME VIRO!

A menina estalou a língua no céu da boca, e focou na sua luta. Sabia que a irmã não precisava de ajuda, mas não conseguia se concentrar na luta. Os gritos de dor chegaram aos ouvidos dos reforços dos guardas reais, que começaram a atirar de longe, como suporte. Katrina se enfureceu, vendo que Thunder estava apenas debochando da cara delas. Esqueceu-se da dor, quando viu Alice ser acertada na mão, a fazendo errar alguns golpes.

— LICE! — Gritou, de puro ódio vendo que a irmã estava cambaleando para trás. — MERDA!

Não via nada em sua frente, a não ser o sangue dos homens da rainha. Alice olhou para a irmã abismada, vendo ela cortar os homens ao meio, com o sangue frio, sem um pingo de remorso. Alice se arrepiou, vendo um olhar assassina brotar nos olhos verdes da maior. Era como se estivesse vendo os tempos de guerra passando em sua mente, pessoas se matando sem se importar com as vidas de cada um.

Alice percebendo aquilo, tentou parar a irmã, não estava certo. Correu tirando os guardas da reta da mesma, e a puxou pelo ombro, a fazendo olhar em seus olhos. Kat a olhou com os olhos arregalados, como se estivesse acordado de um pesadelo. A garota fitou a espada boquiaberta, se virando para ver o tanto de sangue que estava no chão. O sangue das pessoas que ela matou.

— Eu… Eu fiz isso? — Kat indagou em um murmúrio, não acreditando no que havia feito, e quando viu a irmã confirmar com a cabeça, xingou. — Merda!

— Ora, vejo que as duas não desistem mesmo. — Thunder debochou, mantendo os braços cruzados. Ver aquela cena, o causava enjoo no estômago. — Mas vocês não pararam meu plano…

— Desiste desse plano! — Alice gritou, irritada com tudo aquilo. Ver que ele apenas usava a vida das pessoas como escudo, a fazia ter vontade de vomitar.

— Uma pena que vocês nunca vão destruir meu plano! — O homem sorriu, vendo que as meninas não tinham mais salvação. O estrago que tinham feito em poucos minutos, não faria às mudar mais. — Ataquem!

— Thunder, você criou tudo isso pra brincar de Deus? — A garota mais alta o fitou indignada, enquanto mantinha o lugar da bala tampando, para que parasse de perder sangue. Trincou os dentes vendo que o mesmo saia de fininho da luta, enquanto os homens dele morriam. — Quem vai destruir o seu plano, vai ser nós!

— Eu vou pagar pra ver!

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19/03/2022
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