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A Secretária do CEO

A Secretária do CEO

4.9
10 Capítulo
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Sinopse

Índice

Anne Hickmann era uma mulher que precisava urgentemente de um emprego, para pagar o tratamento da mãe. Sua amiga, que era secretária do CEO mais famoso de Nova York, consegue finalmente um convite para morar na europa. Anne fica triste com isso, mas acaba ganhando a vaga que tanto precisava. Sua própria amiga a colocou na empresa, para ser a nova secretária do CEO mais carrasco e mulherengo de Nova York. Será que Anne iria aguentar a sedução do seu chefe e todas as suas condutas?

Capítulo 1 O Ínicio

Minha vida a cada dia que passa, ia de mal a pior. Desempregada e com contas atrasadas, eu tinha que continuar o tratamento de minha mãe. As ruas de Nova York estavam como sempre: Agitadas, com barulhos de buzinas para todos os lados.

Enquanto a maioria batiam papo nas calçadas, eu corria que nem uma desesperada, em mais um dia tentando entregar vários currículos em qualquer lugar que pudesse me dar um salário mínimo.

Estava tão distraída tirando os papéis da bolsa, que meu corpo foi de encontro a alguém, me fazendo cambalear alguns passos para trás.

— Desculpe! — Pedi, sem nem ao menos dirigir meu olhar a pessoa ou esperar uma reclamação em troca.

Quando eu achava que o dia não podia piorar, o mundo me mostrava que minha opinião não valia de nada. Os pingos de chuva começaram lentos e grossos. Chegava a arder quando batia contra minha pele.

Parei em frente a tapagem da empresa mais cobiçada de toda Nova York, e peguei meu celular. Uma pessoa normal não poderia nem ao menos ficar ali, esperando a chuva passar, mas eu tinha meus meios.

Minha melhor amiga era a secretária do CEO de Nova York, e acabei pegando amizade com os seguranças, as quais me viam quase todos os dias ali, entregando almoço a minha quase irmã.

Estava com a cabeça apoiada na parede, com os olhos fechados, quando eu ouvi a porta automática se abrir. A voz de Agnes soou, junto a risadas das pessoas que saiam para comer.

— Anne! — A maluca se jogou nos meu braços, como se não estivéssemos nos visto de manhã. — Como está? Conseguiu entregar seus currículos?

Ela estava estranha. Os olhos brilhando mais do que o normal. Provavelmente alguém deve ter contado alguma fofoca das boas, para ela estar tão sorridente daquele jeito.

— Bem… — Murmurei, enquanto franzia levemente meu cenho. — Trouxe seu almoço.

— Ah, obrigada! — Deixou um beijo na minha bochecha, antes de pegar a marmita de minhas mãos. — O que seria de mim sem minha irmã me entregando almoço.

— Com certeza você ia chamar um motoboy para entregar, e de quebra, iria ficar com ele. — Dei de ombros, observando a falsa expressão de inocência. — Tem algo a me dizer?

Ela ficou alguns segundos em silêncio, ponderando se dizia ou não. Na maioria das vezes, nós não escondiamos nada uma da outra. Vivíamos a maior parte do tempo sozinhas, ou uma na companhia da outra.

Minha única família que eu considerava, estava no hospital, enquanto Agnes não tinha ninguém para apoiar no sonho dela. Nós éramos nossas confidentes, e nunca tivemos medo de falar algo uma para outra. Não até aquele momento.

Por um segundo, duvidei de Agnes. Era algo muito importante para ela não querer compartilhar comigo, e provavelmente ela estava achando outras amigas pelo trabalho, que entendia realmente o seu sonho e que não precisasse ficar explicando a elas como tudo funcionava.

Talvez nossa amizade estivesse sendo um peso para ela, e ela se sentia na obrigação de contar tudo a mim. E eu não queria isso.

— Sendo sincera, — Suspirou, antes de baixar os olhos, tristes, e logo os levantou, com um sorriso de orelha a orelha. — Você não vai acreditar!

Lá estava novamente sua empolgação. Se Agnes não quisesse se tornar uma escritora famosa, eu com certeza iria dizer para se tornar uma atriz, por era muito fingida.

— Se você me contasse, talvez eu acreditaria… — Murmurei o óbvio, enquanto ela ria da minha cara.

— Fui chamada para morar na europa e escrever livros. — Os olhos brilhavam a cada palavra que ela falava baixo, como se não quisesse que ninguém mais ouvisse. — Estou pra pedir conta aqui, e adivinhe?

Pisquei os olhos várias vezes, engolindo aquela informação. 1: Ela iria para a europa. 2: Ia pedir conta no trabalho. 3: Eu ia ficar sozinha e provavelmente ser despejada do apartamento ao qual dividia com ela. 4: Eu não ia ter mais a companhia dela.

Fiquei alguns segundos daquela forma, enquanto observava os olhos dela brilhando, esperando que eu ficasse do mesmo jeito que ela.

— Eu vou te ligar por vídeo chamada todos os dias! — Segurou minhas mãos, enquanto a marmita estava embaixo dos braços. — Não fique preocupada com isso.

Na primeira semana, até acreditava. Mas depois disso, provavelmente ela iria querer viver a vida dela lá, e não carregar um fardo nas costas. Era isso que eu era para todos, apenas um fardo, o qual precisava de ajuda sempre porque minha mãe estava doente.

— Eu estou muito feliz por você! — A puxei para um abraço apertado, sentindo meus olhos marejarem. Eu não podia chorar. Era o sonho dela, e eu deveria estar feliz por ela estar conseguindo o realizar, é assim que amigos devem agir. — Tenho certeza que você vai se dar muito bem lá!

Ela murmurou palavras de agradecimento, enquanto ficamos algum tempo abraçadas. Me separei dela, ouvindo-a fungar, provavelmente emocionada pelo nosso momento.

— Obrigada… — Sussurrou, limpando as lágrimas que caiam em seu rosto. — É tão bom ver minha amiga me apoiando.

Por um momento, me senti mal comigo mesma. Pensar que ela iria me esquecer, era até um egoísmo da minha parte.

— Como eu não poderia ficar feliz? — Indaguei, um sorriso iluminou meu rosto, depois que a tempestade de sentimentos assombrosos saiu de minha mente. — É o seu sonho, te acompanhei nessa desde o início.

— Eu tenho outra notícia. — Murmurou, batendo palmas silenciosas. Arqueei uma de minhas sobrancelhas, curiosa com a outra notícia.

— Qual? — Indaguei, cruzando meus braços, vendo um sorriso lascivo se formar em seus lábios. — Agnes…

— Vou colocar você no meu lugar. — Minha boca se abriu, enquanto eu fiquei sem palavras. — O salário aumentou, então pode ficar despreocupada. — Sorriu, apertando levemente meu ombro, me vendo em estado de choque. — Eu falei que você precisava desse trabalho, e com certeza era uma secretária melhor do que eu.

— Agnes…eu não sei nem o que falar. — Balbuciei, vendo ela rir.

— Ele aceitou, mas quer que você faça pelo menos uma entrevista de emprego formal. — Riu levemente. — Se acostume com ligações indesejadas na linha dele, e com as outras funcionárias jogando seus charmes para ele. — Colocou seu dedo no queixo, como se estivesse pensando. — É um grande mulherengo sem coração. Cuidado para não cair nos encantos dele.

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