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Afeto Profundo: Querida, Volte Para Mim

Afeto Profundo: Querida, Volte Para Mim

4.8
943 Capítulo
13.1M Leituras
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Sinopse

Índice

Dois anos antes, Nina casou-se com um homem totalmente estranho. Ela não sabia o nome ou a idade dele, não sabia nada sobre essa pessoa com quem iria casar. O casamento deles só foi um contrato com condições, e um das cláusulas era que ela não podia dormir com outro homem. No entanto, Nina perdeu a virgindade com um estranho quando bateu à porta errada numa noite. Com a indenização que ela tinha que pagar, ela decidiu elaborar um acordo de divórcio. Quando ela finalmente encontrou o marido para entregar o acordo, ficou chocada ao descobrir que o marido não era outro senão o homem com quem o "traíra"!

Capítulo 1 Há quanto tempo você está fazendo isso

Na sexta-feira à noite, às oito horas, no Four Seasons Garden Hotel se celebrava um grandioso jantar. O local luxuoso estava repleto de pessoas felizes conversando alegremente sobre o evento.

Ao ver as indicações, Nina Lu disse: "Deve ser aqui."

No entanto, ela não pôde deixar de sentir uma certa preocupação ao pensar que não seria fácil de entrar num local como este sem convite. O que ela diria naquele caso? Enquanto ela se perguntava como faria, uma figura magra apareceu bem na frente dela. Era Isabella Zhang, uma colega de classe.

"Isabella", Nina chamou a menina pelo nome. Como se voltasse à realidade, a garota virou-se surpresa quando viu quem era que a chamava. "O que você está fazendo aqui?"

Ao aproximar-se dela, Isabella não sentiu o cheiro do "perfume de feromonas" que ela tinha enviado para Nina, então questionou: "Por que não está usando o perfume?"

"Tenho algo urgente para fazer, por isso não o coloquei." Verdade seja dita, Nina não estava acostumada a usar nenhum tipo de perfume. Então ela olhou para a multidão. "A propósito, você poderia me ajudar a entrar?"

"Claro que sim!", disse Isabella com um sorriso ingênuo, quando algo fez seus olhos brilharem.

Em seguida, ela tirou o perfume do bolso e o borrifou em todo o corpo de Nina.

Ao mesmo tempo, Isabella tapou o nariz. "Eu sou alérgica a esse cheiro", ela explicou ao mesmo tempo que agitava a mão para dispersar o perfume no ar.

Sem que Nina tivesse tempo para pensar, Isabella a levou ao hotel e praticamente a empurrou para dentro do elevador.

Uma vez que a garota desapareceu ali dentro, sua colega esboçou um sorriso cruel, pensando que felizmente, ela carregava o perfume com ela. A verdade era que o perfume se tratava de um invento conveniente. Pois não importava o quão pura ou santa fosse uma mulher, ela atuaria de maneira provocativa sob sua influência, e independentemente do quanto fosse controlado o homem, ele se deixaria ser seduzido por aquele cheiro.

Nesse dia haviam centenas de homens na festa. Isabella sorriu e pensou: 'Boa sorte, Nina. Para o seu bem, espero que não termine fazendo sexo com alguém muito feio.'

Nina chegou ao vigésimo andar, que alojava somente duas suítes VIP. Ela bateu na porta à esquerda, e um homem encantador abriu a porta com uma mulher sensual pendurada no seu pescoço.

Ela deu um passo atrás, pensando que tinha batido na porta errada, e desviando o olhar, pediu desculpas envergonhada: "Desculpa! Vocês podem continuar."

Ela mal tinha se virado para deixar o local, o homem a deteve. "Espere, você está procurando o senhor John?"

Ele a olhou dos pés à cabeça, e pensou como ela parecia inocente e que talvez, fosse por este motivo, John não podia dispensá-la como tinha feito com as outras no passado.

Alguns minutos antes, James Shi tinha ligado para John Shi dizendo que estava preparando uma surpresa para ele, porém não esperava que a garota chegasse tão cedo.

"Ele está aqui dentro." Antes que a jovem conseguisse entender do que ele estava falando, ele a empurrou para dentro do quarto e fechou a porta.

Nina entrou na suíte, cambaleando, quase caiu. Quando a porta se fechou atrás dela, ela percorreu o quarto com os olhos.

Mal escutou uns passos aproximarem em sua direção, girou-se e deu de cara com um homem alto e bonito, que a deixou surpresa. Ela já tinha visto muitos homens bonitos na vida, porém não era possível comparar nenhum deles com este que se encontrava bem na frente dela nesse momento.

Ele tinha um peitoral malhado, sua pele era clara e seus músculos bem definidos eram extremamente atrativos. Aquelas gotas de água que estavam escorrendo no seu abdominal definido o deixavam ainda mais especial. Nina engoliu em seco ao ver aquela imagem.

"Está gostando do que está vendo?", ele perguntou friamente, trazendo-a de volta à realidade. Ao lembrar-se do que se tratava o seu trabalho, ela virou a cabeça rapidamente para o outro lado e desculpou-se: "Sinto muito. Creio que entrei no quarto errado."

Naquele mundo somente duas classes de pessoas entrariam no quarto errado: os estúpidos ou os manipuladores. Ele pensou que ela se tratava do segundo caso.

John olhou bem nos olhos dela. Ela tinha um rosto lindo com um nariz pontudo delicado.

Sua pele de porcelana era tingida de rosa claro, e seus olhos brilhantes eram grandes e inocentes. Algo nela fez com que ele se sentisse atraído quase que imediatamente e ele sorriu.

"Não, você não se enganou."

Aquela garota deveria ser a surpresa que James tinha mencionado.

Ele já estava acostumado com aquele tipo de situação, embora tivesse expulsado todas as garotas que o outro tinha enviado antes. Na verdade, a uma certa altura, ele nem se dava o trabalho de olhar para elas.

Ao perceber que aquela garota que estava bem em frente a ele tinha aproximadamente uns vinte anos, mais ou menos a idade de James, ele sentiu que tinha que ser amável com ela.

"Há quanto tempo você está fazendo isso?", ele perguntou como se estivesse repreendendo o seu sobrinho James.

Com uma expressão intrigada no rosto, Nina franziu a testa. "É a minha primeira vez", ela respondeu sinceramente.

Ela não tinha o costume de manejar casos que não tinha sido discutidos na sala dos professores e aquela era a primeira vez que ela saiu para fazer uma investigação de campo.

Nina tinha escutado falar que tinham dois casos de suicídio que estavam a ponto de fechar na delegacia. No entanto, ela suspeitava que não se tratava de um simples suicídio. Na verdade, ela estava neste local para associar os dois casos, pois ela acreditava que as vítimas estavam conectadas e queria descobrir mais pistas que pudessem associá-las.

Na semana anterior, ela tinha estado visitando os hotéis nas redondezas na esperança de encontrar algumas pistas que validassem a sua teoria.

"É a primeira vez? Quer dizer que tudo o que você aprendeu foi na teoria?", John perguntou sentando-se para em seguida, pegar um copo de vinho e tomar um gole.

Por acidente, Nina olhou novamente para ele e percebeu que não conseguia tirar os olhos de cima daquele homem.

"Estudei a parte teórica durante dois anos."

"Ah sim?", ele disse debochando como se tivesse acabado de ouvir uma piada.

"Sério que ensinam teoria neste tipo de profissão? Quais são os seus trabalhos de fim de curso? Encontrar um homem com quem praticar o que aprendeu na teoria?"

"Não me menospreze", retrucou a garota. No instante em que ela estava prestes a virar-se para sair, escutou sua voz.

"O que faz com que você pense que é digna de respeito? Quanto você recebeu deles?" Disse, acendendo um cigarro e exalando uma nuvem de fumaça. Ele não acreditava que as mulheres pudessem fazer coisas assim sem cobrar.

"Nada", ela respondeu friamente.

"Nada?", ele repetiu.

Ela era a garota mais linda que ele tinha visto, tanto que, acreditava que naquele tipo de ambiente ela poderia valer dezenas de milhões de dólares.

Ao perceber que ela estava a ponto de ir embora, John se irritou. "Eu disse que você podia ir embora?"

Ninguém podia entrar ou sair onde ele estivesse assim, sem sua permissão.

Por sua vez, ela parou e seu coração batia mais forte da raiva que ela sentia. "Escuta, não pode valorar a nossa profissão com dinheiro. Você precisa entender o quão perigoso isso é, especialmente nos casos deste tipo. Num local tão fechado, alguém poderia morrer se eu não faço bem o meu trabalho, assim que devo ir agora mesmo."

'Alguém poderia morrer?'

O homem baixou a cabeça sem intenção. Ele realmente era tão terrível?

Os olhos de Nina se arregalaram, como se de repente ela entendesse o que estava acontecendo.

'Esse homem deve ter me confundido com...'

Ela ficou vermelha na mesma hora.

"Você é um... canalha!", ela exclamou apontando o dedo para ele.

Pasmo, John se perguntou, como ela tinha coragem de falar com ele daquela maneira, se ela estava ao seu serviço nesta noite.

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