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Adeus, Passado Sombrio

Adeus, Passado Sombrio

5.0
11 Capítulo
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A morte foi um alívio frio, um silêncio que chegou depois de muita dor, com o veneno queimando em minhas veias e a imagem de minha mãe, enforcada, sem vida, uma vítima de uma crueldade que deveria ter sido só minha. Mas então, eu respirei, e o ar úmido e pesado, cheirando a chuva e asfalto molhado, encheu meus pulmões com uma urgência chocante. Abri os olhos e lá estava ele, Pedro, meu namorado, irritado, as palavras dele ecoando um pesadelo: "Sofia, qual é o seu problema? Estamos todos esperando por você, não podemos nos atrasar por sua causa!" Era o dia do concurso para a bolsa, o mesmo dia em que tudo desmoronou na minha vida anterior, com as memórias da traição, do veneno na festa, da humilhação pública da minha mãe e do seu suicídio, tudo voltando em uma avalanche de dor e ódio. Eu tremia, não de amor, mas de um pânico gelado ao ver aqueles que me rodearam enquanto Juliana me envenenava, os mesmos que riram e espalharam as mentiras que destruíram minha mãe, tudo sob o pretexto da minha "inveja". Naquela vida, eu implorei, avisei sobre a tempestade e o deslizamento iminente, mas eles zombaram, chamando-me de dramática, de invejosa. Desta vez, eu não cometeria o mesmo erro. Com a voz firme, sem o tremor da Sofia ingênua que eu fui, disse: "Pensem o que quiserem. Eu não vou esperar, quem quiser vir, venha agora, o ônibus que vai pelo caminho alternativo sai em cinco minutos", e comecei a andar, sem olhar para trás, deixando-os entregues a si mesmos e ao destino sombrio que os aguardava.

Índice

Introdução

A morte foi um alívio frio, um silêncio que chegou depois de muita dor, com o veneno queimando em minhas veias e a imagem de minha mãe, enforcada, sem vida, uma vítima de uma crueldade que deveria ter sido só minha.

Mas então, eu respirei, e o ar úmido e pesado, cheirando a chuva e asfalto molhado, encheu meus pulmões com uma urgência chocante.

Abri os olhos e lá estava ele, Pedro, meu namorado, irritado, as palavras dele ecoando um pesadelo: "Sofia, qual é o seu problema? Estamos todos esperando por você, não podemos nos atrasar por sua causa!"

Era o dia do concurso para a bolsa, o mesmo dia em que tudo desmoronou na minha vida anterior, com as memórias da traição, do veneno na festa, da humilhação pública da minha mãe e do seu suicídio, tudo voltando em uma avalanche de dor e ódio.

Eu tremia, não de amor, mas de um pânico gelado ao ver aqueles que me rodearam enquanto Juliana me envenenava, os mesmos que riram e espalharam as mentiras que destruíram minha mãe, tudo sob o pretexto da minha "inveja".

Naquela vida, eu implorei, avisei sobre a tempestade e o deslizamento iminente, mas eles zombaram, chamando-me de dramática, de invejosa.

Desta vez, eu não cometeria o mesmo erro.

Com a voz firme, sem o tremor da Sofia ingênua que eu fui, disse: "Pensem o que quiserem. Eu não vou esperar, quem quiser vir, venha agora, o ônibus que vai pelo caminho alternativo sai em cinco minutos", e comecei a andar, sem olhar para trás, deixando-os entregues a si mesmos e ao destino sombrio que os aguardava.

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Mais Novo: Capítulo 10   07-07 21:15
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Introdução
07/07/2025
Capítulo 1
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Capítulo 2
07/07/2025
Capítulo 3
07/07/2025
Capítulo 4
07/07/2025
Capítulo 5
07/07/2025
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Capítulo 7
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07/07/2025
Capítulo 10
07/07/2025
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