Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
Danika encolheu-se em sua cela. Uma cela vazia e fria.
Já faz uma semana que ela está aqui. Ela anseia pelo lado de fora.... Algum lugar. Qualquer um que não seja este espaço frio e árido. No canto da cela havia apenas um beliche encostado na parede.
Já fazia uma semana que ela não via seu captor, até o momento em que ele caminhou até ela, olhando-a da maneira mais fria que alguém já a tinha olhado. Ao se aproximar de seu pescoço, lhe colocou uma coleira.
Ela era a escrava dele. Sua propriedade. Ele a chamou.
E nesse instante um arrepio percorreu o corpo de Danika. Ela nunca tinha visto alguém com um ódio tão profundo no olhar.
O Rei Lucien a odiava. Demais.
E Danika sabe o motivo melhor do que ninguém. Ah, como ela sabe.
Há uma semana, ela era a Princesa Danika. Filha do Rei Cone de Mombana. Era temida e respeitada.
Ninguém ousava olhar para ela duas vezes. Ninguém a encarava nos olhos. Ninguém andava no mesmo caminho que ela, a não ser que não tenha apego à vida. O pai dela se certificava disso.
Mas hoje, seu pai estava morto e seu reino foi tomado pelo cruel Rei Lucien. Ele também a tinha tomado como sua escrava.
De repente, o som de passos e correntes se arrastando chamou a atenção de Danika para a porta da cela. A porta se abriu e um guarda-costas entrou.
Ele carregava uma bandeja de comida e nessa hora o estômago de Danika começou a roncar, a fome a consumia enquanto lembrava que aquela era sua primeira refeição desde a manhã e agora já parecia estar anoitecendo.
"Aqui está sua comida, Priiiincesa." O guarda alongava a sílaba em desgosto. Todos aqui a odeiam e Danika sabe disso.
Mesmo assim ela ergueu o queixo desafiadoramente, sem dizer nada.
"O rei estará aqui em algumas horas. Esteja pronta para recebê-lo." Disse ele antes de sair da cela.
O medo a dominou. Ela ainda não está pronta para enfrentar seu captor. Mas uma semana já havia se passado e Danika sabe que isso é inevitável.
🍄🍄🍄Duas Horas Depois🍄🍄🍄
O sol estava quase se pondo quando Danika ouviu passos. Seguido por um grito que anunciava "O REI CHE---"
"Não me anuncie, Chad." Veio uma resposta curta que fez com que Danika se arrepiasse. Por toda a sua vida, ao longo de seus 21 anos, ela nunca tinha ouvido uma voz tão fria.
"Me perdoe, meu rei." Disse Chad rapidamente.
Sons de correntes.... e então, a porta se abriu com força.
Apenas o rei havia entrado, pois Danika ouviu apenas um passo, quase inaudível. A porta se fechou atrás dele.
De repente, sua cela fria e árida não era mais tão... árida. Ela ergueu os olhos e o encarou demonstrando seu próprio ódio por aquela figura.
Ele é tão grande como um guerreiro, mas possui o porte de um rei. Danika sabe que ele tem trinta e cinco anos... e é cheio de si.
Mesmo quando ele era escravo do pai dela, era como se uma aura real estivesse sempre presente em torno dele. Não importa o quanto ele fosse espancado... ou torturado.
Eles se encaravam, a malícia entre eles aparente. Evidente.
Mas o Rei Lucien não sentia apenas ódio... era repulsa. Ódio e raiva em suas formas mais puras. Não há empatia em seu olhar.
Seu rosto poderia ser tão bonito, mas uma cicatriz enorme corria sobre uma de suas bochechas, conferindo-lhe uma aparência selvagem.
Ele se aproximou, abaixando perto dela e passando a mão por seu cabelo... comprido e loiro, quase branco.
De repente, ele agarrou e puxou o cabelo com força, forçando a cabeça dela para trás e obrigando-a a encarar o oceano vazio que os olhos dele representavam. A dor ardia no corpo dela.
"Quando eu entrar aqui, você vai se dirigir a mim. Não vai ficar apenas sentada como uma covarde me encarando ou eu vou te punir por isso." Nesse momento seus olhos tinham um brilho avermelhado, "Não há nada no mundo que eu gostaria mais do que te punir."
Danika se viu assentindo com a cabeça. Sim, ela odiava aquele homem, seu captor, mas, mais do que isso, tinha uma profunda aversão à dor. Ela não gosta nada de dor e seria capaz de fazer qualquer coisa para evitá-la.... se possível.
"Sim.... meu rei." Ela gemeu.
Os olhos dele brilhavam em desprezo. Subitamente ele abaixou a mão e a colocou no seio mal coberto dela.
Circulou o mamilo através da roupa e então o beliscou com tanta força que Danika lançou um grito agudo enquanto uma onda de dor se espalhava pelo seu corpo.
Ele ainda apertava o mamilo dela com força enquanto a olhava nos olhos. "Eu não sou seu rei e jamais serei. Eu sou o rei do meu povo e você não faz parte dele. Você é minha escrava, Danika. Minha propriedade."
Danika acenou com a cabeça rapidamente, desejando que ele soltasse seu mamilo machucado.
Mas ao invés disso, ele apertou com ainda mais força, tanto que os olhos dela lacrimejaram. "Você vai se dirigir a mim como seu mestre, e irá me servir. Assim como meus servos... só que mais."
Seus lábios se curvaram em um sorriso selvagem, repleto de ódio. "Certamente, você sabe como uma escrava serve seu mestre. Afinal, seu pai te ensinou bem, não foi?"
"Sim! Sim!" Ela gritou, fechando os punhos, "Por favor, me... solte!"
Ele a beliscou.... com força. "Sim.... o quê?"
"Sim... M-Mestre." Lágrimas de raiva transbordaram dos olhos dela. Danika odeia essa palavra mais do que qualquer outra coisa, pois sabe o quanto é degradante.
Ele a soltou quase imediatamente e se afastou. Seu rosto desprovido de qualquer emoção.
De pé, rasgou a blusa dela em pedaços, a deixando com os seios nus e expostos para seus olhos frios e insensíveis.
Danika sentia a garganta fechar segurando lágrimas de humilhação. Ela agarrou sua saia desgastada, esforçando-se para não ceder ao desejo de se cobrir dele.
Mas os olhos dele não mudaram em nada quando viu o corpo dela. Nenhum sinal de desejo ou luxúria. Nada.
Ao invés disso, ele apalpou um dos seios, aquele que já estava com o mamilo machucado e dolorido, e começou a acariciá-lo. "Levante-se."
Ela ficou de pé com as pernas trêmulas, encarando o chão com os olhos embaçados.
"Chad!" Ele gritou.
Ela congelou e tentou se livrar dele para cobrir sua nudez, mas a mão que segurava seu peito começou a apertá-la, fazendo com que ela parasse, a menos que quisesse arriscar sentir mais dor.
"Vossa Majestade?" O homem grande entrou, olhando diretamente para seu rei.
"Dê uma boa olhada nesta escrava, Chad. Você gosta do que vê?"
Os olhos de Chad percorriam todo o corpo dela, e Danika desejava que o chão se abrisse para cobri-la. Mas ela ficou parada, desafiadoramente, encarando Chad de frente.
A luxúria preenchia os olhos de Chad enquanto ele a olhava com desejo. "Posso tocar?" Ele perguntou ansiosamente.
"Outra hora. Saia."
Chad olhou para o rei novamente, e Danika percebeu que havia alguma coisa no olhar daquele homem quando ele encarava seu rei. Não era ódio... não, definitivamente não era ódio. Mas ela ainda não conseguia entender aquele olhar.
Chad saiu da cela.
"Guardas!" Ele chamou e não precisou levantar a voz.
Dois guardas apareceram. "Sim, Vossa Majestade."
Seus olhos frios ainda fixos nela. "Diga aos serviçais para darem banho na minha escrava assim que eu terminar aqui, limpem-na e a deixem em meus aposentos em três horas."
"Sim, Vossa Majestade." Os guardas estavam relutantes em sair ao que a olhavam nua.
Danika, por sua vez, se concentrava no rei, com raiva e ódio em seus olhos marejados. E desafio em sua postura.
Ele finalmente soltou o seio dela. "Eu vou te machucar tanto que você vai começar a viver desejando a dor. Farei você passar por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo, e ainda mais. Vou compartilhar você com quantos eu quiser e vou treiná-la para se tornar a mais obediente das cadelas."
O medo era quase visível na língua de Danika, mas ela não permitiu que isso transparecesse em sua boca. Ela sabia que tudo isso aconteceria antes mesmo dele chegar.
Os lábios dele se contraíram, destacando a bochecha marcada. "Eu vou quebrar você, Danika."
"Você jamais irá me dominar, seu monstro!" As palavras explodiram dos lábios de Danika.
Os olhos dela se arregalaram ao perceber que havia respondido para ele. Escravos não respondem aos seus mestres, ou haverá punição.
E ele demonstrou isso. Agarrou a corrente da coleira e puxou com força, fazendo Danika gritar.
Os olhos dele brilharam. Ele ergueu o queixo dela, segurando com força... "Amo ver esse fogo no olhar, porque irei adorar apagá-lo de vez. Você não faz ideia do que tenho reservado para você, ou talvez saiba... afinal, você já treinou escravos."
Meu pai treinou escravos! Ela quase gritou com ele.
Um ódio puro escorria dos olhos frios dele. "Seu treinamento começa hoje à noite. Você ficará na minha cama."
Ele se levantou e saiu da sala.
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