O sol da tarde pintava a tranquilidade do campo, Ricardo dirigia seu sedan de luxo, com Sofia, sua irmã caçula, dormindo ao lado, exausta dos estudos. No retorno para a cidade, uma curva revelou um carro velho bloqueando a passagem, e um grupo de jovens arrogantes. Léo, ex-assistente de sua esposa Paula, surgiu com um sorriso debochado. Léo não só encurralou Ricardo e Sofia, como zombou de Ricardo, chamando-o de "sustentado" por Paula, e revelou que o carro de Ricardo era um "presentinho" de Paula para ele. A humilhação de Léo se confirmou quando ele jogou as chaves do carro de Ricardo no chão, revelando que Paula participava da armadilha. Como as coisas podiam ter chegado a esse ponto? Como Paula, sua esposa, podia ter sido cúmplice de tamanha baixeza? Que tipo de traição era essa que colocava a vida de sua irmã em risco? A gota d'água veio quando um brutamontes pegou Sofia, e Léo, com um sorriso cruel, propôs: "Você pode ir, mas ela fica. Ela vai fazer companhia pra gente esta noite. Uma forma de pagamento pela humilhação que a sua esposa me fez passar quando me demitiu." A fúria de Ricardo irrompeu. Ali, naquele momento, algo nele se quebrou, e a fachada de arquiteto paisagista deu lugar ao verdadeiro magnata.