No dia do nosso aniversário de casamento, meu marido, Pedro, não voltou para casa. Em vez disso, recebi uma mensagem: "Ana está doente, preciso cuidar dela." Meu coração já gelado se partiu ao ver a foto que Ana, sua "melhor amiga", postou: Pedro estava ao lado dela no hospital, segurando sua mão, com um olhar de preocupação que há muito tempo não via em mim. A legenda dizia: "Obrigada por estar sempre aqui. Você é meu anjo da guarda." Amigo. Que palavra irónica. Quando ele finalmente voltou, exigiu minha simpatia, como se a noite anterior fosse uma "coisinha". Eu disse: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele riu, me chamou de "louca", "egoísta", "dramática" e ameaçou: "Você não vai levar nada! Esta casa é minha, o carro é meu. Você vai sair daqui sem nada!" Mas a gota d'água veio depois, quando ele tentou me manipular de volta, e o celular dele vibrou na mesa: "Estou com saudades. A cama parece tão vazia sem você." Era Ana. A mentira estava exposta, nua e crua. Não havia mais chances. Como ele ousava me humilhar assim, me roubar e ainda por cima me fazer de louca? Mas eu não me ajoelharia. Eu iria lutar. Eles queriam jogar sujo? Eu mostraria a eles como se joga. Eu encontraria todos os segredos dele. E ele pagaria caro.