Faltavam apenas três dias para o que eu acreditava ser o casamento dos meus sonhos, com Pedro, o homem por quem eu planejei cinco anos da minha vida. Tudo parecia perfeito, até que o celular dele vibrou, revelando uma mensagem que congelou meu coração. "Mal posso esperar para você se livrar daquela mosca morta e finalmente ficarmos juntos. O plano está quase completo, meu amor." As palavras eram de Carolina, a "amiga querida", revelando um submundo de traição e mentiras que Pedro tecia bem debaixo do meu nariz. Cada mensagem explícita, cheia de encontros secretos e zombarias à minha "ingenuidade patética", destruía a imagem do homem que eu amava. Ele não me amava; eu era apenas uma ferramenta para seus objetivos, um degrau para roubar nossa empresa e me descartar. A dor era física, esmagadora, mas a hipocrisia e a crueldade me deixaram nauseada. Não era apenas sobre traição amorosa, mas um plano sórdido para me deixar sem nada. Ao descobrir que o casamento era a jogada final para ele ter controle total sobre a empresa, percebi que nunca fui amada, apenas usada e enganada. Como pude ser tão cega, tão tola? A humilhação era profunda, a indignação borbulhava. Eles me viam como uma mosca morta, fácil de esmagar. Mas a Sofia ingênua morreu naquela noite. Não fugiria, não choraria em silêncio. Eles me humilharam, me usaram, e planejaram me destruir. Era hora de revidar. Eu não seria a mosca morta. Aquele era o fim do meu conto de fadas e o início da minha guerra.