Hoje era nosso aniversário de casamento, e eu esperava meu marido, Pedro, com uma surpresa: nosso bebê. Mas, ao invés de reencontrá-lo, o que vi virou meu mundo do avesso: Gabriela, seu primeiro amor, saindo do carro dele, sorrindo e se aninhando em seus braços. Ele a trouxe para nossa casa, para nossa festa de aniversário, e me tratou como uma empregada, pedindo que eu servisse a mulher que ele amava. Eu suportei anos de abandono, um casamento por "acordo" com a ilusão tola de que ele me amaria um dia. E agora, o homem que eu amei cegamente a vida toda escolhia outra, mesmo depois de eu ter perdido a única coisa que me restava, o nosso filho, por conta das armações e obsessão dela. Será que havia um limite para a dor, para a cegueira de um homem? Será que o perdão, a lealdade e o amor incondicional não valiam nada? Basta. Chega de sofrer, chega de implorar por um amor que nunca existiu. A partir de hoje, eu sou Sofia, e vou lutar pela minha liberdade.