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O Acerto de Contas da Ex-Esposa Rejeitada

O Acerto de Contas da Ex-Esposa Rejeitada

5.0
11 Capítulo
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O metal rangeu. O impacto foi brutal, fazendo o carro girar na estrada molhada. Bati a cabeça no volante e a dor veio na minha barriga de oito meses. Pânico. Liguei ao Miguel, as mãos a tremer. A sua voz, irritada, perguntou: "O que foi, Clara? Estou ocupado." Disse que tive um acidente, que a minha barriga doía muito. Mas ele escolheu o gato da irmã, o Tufão, que estava a vomitar. "A Sofia precisa de mim. O gato dela está muito doente. Liga para o 112." Ele desligou, sem me ouvir, sem se importar. Acordei num hospital estéril, com um vazio gelado no lugar do meu bebé. A médica anunciou: "Tivemos de realizar uma histerectomia. Não poderá ter mais filhos." Nunca mais seria mãe. A minha sogra, Isabel, culpou-me, arrogante e implacável: "Perdeste o meu neto! Não poderás dar um herdeiro ao meu filho! Que desastre!" Miguel chegou tarde, com um ramo de flores baratas de supermercado. Nenhum remorso, apenas o seu desconforto com a minha dor. Depois, descobri o colar de safiras da minha avó. A caixa estava vazia. Ele tinha vendido a minha herança mais preciosa. Para quê? Para pagar um "curso de cerâmica" à Sofia em Itália. Um curso que era, na verdade, a entrada para um luxuoso apartamento em Florença. A família dele veio à minha casa, a Sofia a chorar histericamente, a Isabel a cuspir insultos. Acusaram-me de egoísmo e de ser materialista. "Uma mulher de verdade apoia o marido nos momentos difíceis!" "Talvez ele precise de alguém como a Sofia", disse Isabel, com um sorriso cruel. Naquele momento, uma verdade dolorosa abateu-se sobre mim. Não era apenas abandono. Era um plano calculado para me destruir. Eles queriam-me fora do caminho, para que o 'império' deles pudesse florescer. A raiva borbulhou, ardente e controlada. O meu filho, a minha fertilidade, a minha dignidade... tudo roubado por um homem que preferiu um gato e uma farsa. Como pude ser tão cega para a sua duplicidade? A minha dor era invisível, a minha vida descartável. Mas não mais. Uma certeza gelada instalou-se: eu ia lutar. "Quero o divórcio." As minhas palavras foram uma sentença. Disse à Isabel e à Sofia para saírem da minha casa. Esta batalha tinha acabado de começar.

Índice

Introdução

O metal rangeu.

O impacto foi brutal, fazendo o carro girar na estrada molhada.

Bati a cabeça no volante e a dor veio na minha barriga de oito meses.

Pânico.

Liguei ao Miguel, as mãos a tremer.

A sua voz, irritada, perguntou: "O que foi, Clara? Estou ocupado."

Disse que tive um acidente, que a minha barriga doía muito.

Mas ele escolheu o gato da irmã, o Tufão, que estava a vomitar.

"A Sofia precisa de mim. O gato dela está muito doente. Liga para o 112."

Ele desligou, sem me ouvir, sem se importar.

Acordei num hospital estéril, com um vazio gelado no lugar do meu bebé.

A médica anunciou: "Tivemos de realizar uma histerectomia. Não poderá ter mais filhos."

Nunca mais seria mãe.

A minha sogra, Isabel, culpou-me, arrogante e implacável: "Perdeste o meu neto! Não poderás dar um herdeiro ao meu filho! Que desastre!"

Miguel chegou tarde, com um ramo de flores baratas de supermercado.

Nenhum remorso, apenas o seu desconforto com a minha dor.

Depois, descobri o colar de safiras da minha avó. A caixa estava vazia.

Ele tinha vendido a minha herança mais preciosa.

Para quê? Para pagar um "curso de cerâmica" à Sofia em Itália.

Um curso que era, na verdade, a entrada para um luxuoso apartamento em Florença.

A família dele veio à minha casa, a Sofia a chorar histericamente, a Isabel a cuspir insultos.

Acusaram-me de egoísmo e de ser materialista. "Uma mulher de verdade apoia o marido nos momentos difíceis!"

"Talvez ele precise de alguém como a Sofia", disse Isabel, com um sorriso cruel.

Naquele momento, uma verdade dolorosa abateu-se sobre mim.

Não era apenas abandono. Era um plano calculado para me destruir.

Eles queriam-me fora do caminho, para que o 'império' deles pudesse florescer.

A raiva borbulhou, ardente e controlada.

O meu filho, a minha fertilidade, a minha dignidade... tudo roubado por um homem que preferiu um gato e uma farsa.

Como pude ser tão cega para a sua duplicidade?

A minha dor era invisível, a minha vida descartável. Mas não mais.

Uma certeza gelada instalou-se: eu ia lutar.

"Quero o divórcio." As minhas palavras foram uma sentença.

Disse à Isabel e à Sofia para saírem da minha casa.

Esta batalha tinha acabado de começar.

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Mais Novo: Capítulo 10   Hoje11:52
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1 Introdução
Hoje às 11:52
2 Capítulo 1
Hoje às 11:52
3 Capítulo 2
Hoje às 11:52
4 Capítulo 3
Hoje às 11:52
5 Capítulo 4
Hoje às 11:52
6 Capítulo 5
Hoje às 11:52
7 Capítulo 6
Hoje às 11:52
8 Capítulo 7
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9 Capítulo 8
Hoje às 11:52
10 Capítulo 9
Hoje às 11:52
11 Capítulo 10
Hoje às 11:52
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