Nunca o conheci. Nunca o vi. Mas o nome dele sempre foi um sussurro de medo nos cantos mais escuros da cidade: Alexius Del Rossa. Herdeiro de um império subterrâneo, forjado na sombra e no sangue, ele carrega a reputação de ser ainda mais impiedoso que o próprio pai - o Soberano das Trevas. Dizem que sua presença rouba o ar de qualquer ambiente. Que seus olhos veem através da alma. Que sua frieza não perdoa. Eu era apenas uma sombra à margem do mundo. Sozinha, invisível, esquecida. Até o momento em que ele cruzou a porta da lanchonete... e o silêncio foi substituído por temor. Sussurros pronunciaram seu nome. Seus olhos encontraram os meus. E, com um passo, ele me encurralou. Com um gesto, me entregou um envelope. Com uma oferta, selou meu destino. Era simples. Eu não tinha nada. Nenhum lar. Nenhum laço. Nenhuma chance. E foi exatamente por isso que ele me escolheu. Agora, pertenço à escuridão. E não sei se um dia poderei escapar dela - ou se, no fundo, já desejei ser engolida por ela desde o início.
Nunca o conheci. Nunca o vi. Mas o nome dele sempre foi um sussurro de medo nos cantos mais escuros da cidade: Alexius Del Rossa.
Herdeiro de um império subterrâneo, forjado na sombra e no sangue, ele carrega a reputação de ser ainda mais impiedoso que o próprio pai - o Soberano das Trevas.
Dizem que sua presença rouba o ar de qualquer ambiente. Que seus olhos veem através da alma. Que sua frieza não perdoa.
Eu era apenas uma sombra à margem do mundo. Sozinha, invisível, esquecida.
Até o momento em que ele cruzou a porta da lanchonete... e o silêncio foi substituído por temor.
Sussurros pronunciaram seu nome. Seus olhos encontraram os meus.
E, com um passo, ele me encurralou.
Com um gesto, me entregou um envelope.
Com uma oferta, selou meu destino.
Era simples.
Eu não tinha nada. Nenhum lar. Nenhum laço. Nenhuma chance.
E foi exatamente por isso que ele me escolheu.
Agora, pertenço à escuridão.
E não sei se um dia poderei escapar dela - ou se, no fundo, já desejei ser engolida por ela desde o início.
Nota da autora
Meu doce mostro é um romance sombrio da máfia e contém cenas que podem ofender leitores sensíveis.
O que você pode esperar:
- Violência gráfica
- Negligência infantil e abuso verbal
- Abuso de drogas
- Tudo o que você esperaria de um romance mafioso.
Capítulo Um
ALEXIUS
- Você está fodido. De novo. - Esfrego os dedos no queixo, nivelando o idiota na minha frente com um olhar que poderia fazêlo explodir em chamas a qualquer momento.
- Eu não tive escolha. O filho da puta tinha uma faca na mão.
Eu me inclino para frente, apoiando os cotovelos na mesa de carvalho maciço. - E você decidiu atirar nele? Então, você não só é tão burro quanto feio, mas também é um maldito covarde.
Jimmy passa a palma da mão no rosto, seu olhar cortando nervosamente de um lado a outro do meu escritório. O filho da puta não pode me olhar nos olhos porque sabe que estragou tudo.
- Quantas vezes vou salvar sua pele, Jimmy?
- Alexius, cara. Desculpe.
- Porra, desculpe! - Bato os punhos na mesa enquanto fico de pé, canetas e livros chacoalhando na superfície plana enquanto a raiva vibra nos nós dos meus dedos. - Estou farto de limpar sua maldita bagunça.
Ele morde o canto da boca, sabendo que não deve dizer outra maldita palavra, mas posso ver a arrogância em sua expressão. Foda pomposa.
Nicoli entra, seguida por Maximo, que fecha a porta com tanta força que se fosse de madeira barata estaríamos arrancando lascas das costas de Jimmy.
Nicoli fica parado na frente de Jimmy, inclinando a cabeça para o lado enquanto o estuda. - Esse filho da puta é um tipo especial de estúpido, não é?
- Chamá-lo de estúpido é um elogio, irmão, - respondo, sem tirar os olhos de Jimmy enquanto ele esfrega o queixo, o som áspero dos pêlos púbicos que ele chama de porra de barba arranhando minha espinha.
- Vocês dois não podem falar assim comigo. - Jimmy endireita os ombros e estufa o peito como um maldito pavão.
- Podemos falar com você como quisermos, Jimmy. - Nicoli se serve de um copo de bourbon e afrouxa a gravata antes de se sentar no sofá de couro. Fios de cabelo escuro tocam suas sobrancelhas, e aqueles olhos azuis de isca de buceta dele têm um brilho extra neles.
Eu zombei do meu irmão. - Diga-me que não estou esperando por você há mais de uma hora porque você teve que arrastar sua bunda vagabunda do clube.
- O que posso dizer, irmão? - Ele dá de ombros e toma um gole de sua bebida. - Eu gosto de buceta, e buceta gosta de mim.
- O sol ainda nem se pôs.
- Você não pode marcar o prazer, Alexius. - Ele acende um charuto e uma nuvem de fumaça flutua até o teto, o cheiro de tabaco e especiarias enchendo instantaneamente a sala.
- Escute, - Jimmy começa. - Eu tenho lugares para estar. Então, se pudermos encerrar isso, seria ótimo.
- Você não vai a lugar nenhum. - Volto meu foco para ele e tudo que sinto é nojo. Com sua jaqueta de couro barata e jeans pendurados na cintura, rasgados nas costuras, ele parece mais um bandido de rua do que um membro da família Del Rossa.
Dou a volta na mesa enquanto abotoo meu paletó cinza escuro, acenando levemente na direção de Maximo.
Maximo é um grande filho da puta e se eleva sobre Jimmy enquanto se posiciona atrás dele.
- Diga ao seu cachorro para recuar. - O rosto de Jimmy permanece duro e implacável, mas vejo isso em seus olhos cor de sujeira. A lasca do medo. A leve contração de sua sobrancelha é um sinal revelador de que ele está nervoso.
Giro o anel de ouro em meu dedo médio e sinto o símbolo da marca DS em sua placa preta. - Você sabe por que ainda não recebeu seu anel, Jimmy?
- Porque eu não beijo a bunda do seu pai.
- Veja, é aí que você está errado. - Endireito as lapelas da minha jaqueta. - O anel soberano foi conquistado. Não importa quem diabos é seu pai. Ele poderia ser o maldito anticristo, e você ainda não conseguiria um se não o ganhasse com sangue.
Jimmy aperta os lábios. - É por isso que estamos aqui agora, lembra? Porque não tive nenhum problema em derramar sangue.
Eu zombo de sua ignorância, da maneira como sua pequena mente não consegue entender que um assento à mesa do Soberano das Trevas não é um direito de nascença. Não é algo que você consegue simplesmente porque carrega o nome Del Rossa. Você tem que ser digno disso, e Jimmy com certeza não é.
- Eu sabia que você seria apenas um problema no dia em que meu pai disse que você ingressaria nos negócios da família.
- Eu não me importo com o que você pensa, Alexius. - Ele se aproxima e endireita os ombros, pensando que pode me intimidar quando tudo o que faz é me irritar pra caralho. - Apenas faça o que você deveria fazer.
Minhas narinas se dilatam. - E o que é isso?
Um sorriso maroto aparece em seus lábios. - Limpe minha bagunça.
- Jesus Cristo, - Nicoli murmura ao fundo. - Alexius, não...
Agarro o braço de Jimmy, jogo-o para o lado e afundo meus dedos em sua nuca antes de bater seu rosto contra minha mesa.
- faça isso, - Nicoli termina sua frase e engole o resto de sua bebida.
- Quem, em nome do amor eterno, você pensa que é? - Eu fervo enquanto pressiono sua bochecha com mais força contra a madeira sólida. - Vou arrancar sua maldita espinha da porra da sua boca e deixá-la para os corvos se banquetearem.
- Você não pode me matar, Alexius, e você sabe disso. - Seus lábios estão franzidos enquanto eu aperto com mais força, enterrando meus dedos mais fundo nas laterais de seu pescoço. - Sou da família e colocar o dedo em mim vai contra o nosso código.
- E também está trazendo vergonha para esta família, algo que você faz simplesmente respirando. Maximo, - ordeno por cima do ombro, e ele vem atrás de mim, colocando meu maldito brinquedo favorito quando se trata de brincar com filhos da puta como Jimmy na mesa.
- Jesus. Porra! - Jimmy cospe com os lábios franzidos enquanto aplico mais pressão em seu crânio. - Alexius, você não pode fazer isso.
- Você não pode me dizer o que fazer, porra.
- Eu sou seu maldito primo.
- Não de sangue, você não é.
- Ainda sou da família.
- Só porque o tio Roberto decidiu adotar seu traseiro patético depois que seu único filho se tornou um marica. Mal sabia ele que você seria um idiota épico.
Maximo agarra o braço de Jimmy e coloca a mão na mesa, apertando com força para que o bastardo não tenha escolha a não ser abrir a palma da mão e achatar os dedos.
- Alexius, porra. Isso não é engraçado. - Jimmy se debate contra o domínio que Maximo e eu temos sobre ele, mas não adianta. Ele nem tem forças para lutar contra um de nós, muito menos contra os dois. Mas como adoro ser quem corta ossos, preciso que Maximo mantenha meu primo no lugar enquanto estendo a mão e coloco a palma da mão na bobina de ouro. A lâmina prateada da guilhotina brilha sob a luz forte do abajur da minha mesa, e Máximo empurra com mais força enquanto eu forço o dedo médio de Jimmy através do buraco.
- Alexius, isso é necessário? - Nicoli se levanta e se serve de outra bebida. - Você realmente quer manchar sua mesa de dez mil dólares com o sangue desse idiota?
- Pare com isso... pare com essa merda agora mesmo! - A saliva de Jimmy sai de sua boca, seu corpo rígido de medo.
O medo é uma coisa tão feia, especialmente quando está estampado no rosto de um homem adulto. É a única coisa que separa os homens dos maricas neste mundo.
- Alexius, por favor, pare.
- Com que palavras vive um Del Rossa, Jimmy?
- Pare, droga.
- Que palavras! - Eu grito.
- Nunca demonstre medo. - Sua voz treme, uma aparente contradição com o que ele acabou de dizer.
- Isso mesmo. Nunca. Mostre. Medo. No entanto, aqui está você, praticamente se mijando.
- Que porra você espera? Você está prestes a cortar meu maldito dedo!
Eu me inclino, aproximando meus lábios da orelha de Jimmy. - Fique feliz por você fazer parte desta família. Se você não fizesse, isto teria sido a porra da sua cabeça.
- Alexius, por favor...
Pressiono com força e, naquela fração de segundo de resistência quando a lâmina atinge o osso, fecho os olhos e forço-a para baixo. É uma ação tão simples, mas o dano é...extenso.
Minha espinha estremece de alegria quando o osso é cortado. O estalo do osso quando ele se estilhaça do resto de seu corpo envia um arrepio pela minha espinha. Combinado com os gritos de dor, é uma maldita melodia que acalma minha necessidade de sangue.
Os gritos agonizantes de Jimmy atingiram o teto e ecoaram nas paredes à prova de som. Maximo e eu o soltamos, e ele escorrega no chão segurando a mão ensanguentada, uma demonstração patética de um homem que não tem o direito de fazer parte desta família.
Tiro um lenço branco do bolso da jaqueta e limpo as gotas vermelhas que ficam na palma da minha mão. Um dedo decepado sangra como um filho da puta, e Nicoli estava certo. Está manchando minha maldita mesa. Mas para mim vale a pena.
- Seu filho da puta! - Jimmy chora, ranho escorrendo pelos lábios enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto.
Nicoli se senta ao meu lado, agitando o álcool em seu copo enquanto observa Jimmy chorar. - Muito bem, irmão. Você não apenas estragou sua mesa, mas também um carpete perfeitamente bom.
- Como se você se importasse.
Ele se encolhe depois de engolir todo o bourbon goela abaixo. - Você tem razão. Eu não ligo.
- Você vai pagar por isso, - Jimmy ameaça com os dentes cerrados. - Vou pegar esse seu maldito anel e vou limpar minha bunda com ele antes de enfiá-lo na sua garganta!
- Sério, Jimmy? - Nicoli se agacha na frente dele. - Você não aprendeu nada aqui hoje?
- Foda-se! - Ele desvia o olhar de Nicoli para mim. - E vá se foder, seu filho da puta! Você acha que por ser o maldito príncipe herdeiro, você é melhor do que eu?
- Eu não acho. Eu sei. - Jogo o lenço manchado de sangue em seu rosto e ele cospe nele.
- Tudo o que você é, é um maldito garoto puxa-saco que se masturba toda vez que agrada seu pai. - Ele solta uma risada maníaca. - E quando seu pai finalmente morrer daquele tumor cerebral do tamanho da porra das minhas bolas, vou me livrar de todos vocês, seus viados, juro por Deus.
Minha raiva explode, uma maldita explosão nuclear que sacode e destrói meu último fio de autocontrole.
Nicoli amaldiçoa. - Alexius, não...
Puxo minha arma, aponto para a testa de Jimmy e aperto o gatilho como se fosse parte da minha rotina noturna depois do jantar.
O tiro estilhaça o ar com um estalo alto, e o corpo de Jimmy estremece com o impacto, a bala atravessando seu crânio. O sangue escorre da ferida aberta enquanto seu corpo fica mole e escorrega, pendendo desajeitadamente para o lado.
- faça isso. - Nicoli suspira. - Bem, merda. Você o matou.
- O filho da puta praticamente implorou por uma bala. - Eu nem pisco enquanto olho para o corpo sem vida de Jimmy, endireitando os ombros. - Acho que consegui algo hoje.
- Realmente? - Nicoli levanta uma sobrancelha. - Como, por favor, diga, você descobriu isso?
- Isso é um pedaço de merda a menos com o qual este mundo precisa se preocupar.
- Verdadeiro. Mas agora você tem que se preocupar com a porra de uma guerra civil nesta família quando todos descobrirem que você matou Jimmy. Tio Roberto ficou muito apegado a esse idiota depois que Rome foi embora.
- Rome é um maldito maricas e foi embora porque não tem estômago para fazer o que precisa ser feito, - rosno. - Se há uma coisa em que nosso tio é bom é criar covardes canalhas.
- Não poderia concordar mais com você, mas se ele descobrir...
- Ninguém vai descobrir, - garanto a ele, ajeitando as mangas do meu paletó.
Maximo cruza os braços tatuados e a tinta parece se mover conforme seus músculos flexionam. - O que você vai dizer ao seu pai?
- Nada. Segundo nós, Jimmy ainda está vivo.
Nicoli bufa, encostando-se na parede, e inclina o copo reabastecido em minha direção. - Quanto tempo falta para nosso querido tio Roberto começar a procurar Jimmy?
- Tempo suficiente para Maximo se livrar de seu corpo e apagar todos os vestígios da presença de Jimmy aqui hoje.
Maximo assente e eu lhe entrego minha arma. - Livre-se dela e compre uma nova para mim.
- Nele.
Olho para o corpo. - Jesus. Maldito Jimmy, - murmuro.
Tio Roberto, o irmão mais velho da minha mãe, adotou Jimmy depois que seu pai matou sua mãe a tiros por causa de um suposto caso que ela teve, e depois apontou a arma para si mesmo, deixando Jimmy para trás para se tornar um pé no saco. E quem diabos ele pensava que estava me lembrando do nosso código familiar? Ser um Del Rossa está gravado em meu sangue, suor e lágrimas. Tudo o que faço é por esta família, e Jimmy assinou a sua sentença de morte no momento em que ameaçou tirá-la de mim. E esse é o destino de quem mexe comigo e com a minha posição nesta família. Sou o filho mais velho do meu pai, herdeiro do império Dark Sovereign, e não há nada que eu não faça para proteger meu direito de nascença.
Não fico por aqui sabendo que Maximo cuidará de tudo. Há uma razão pela qual ele é o executor da família, aquele que cuida de tudo que tem o potencial de nos fazer mal. Meu pai tem quatro filhos de sangue, mas sempre considerou Maximo o quinto. E a irmã dele, Mirabella, é a filha que meu pai nunca teve. Maximo tinha dez anos e sua irmã quatro, quando passaram a fazer parte desta família. Se não fosse por meu pai, que os salvou na noite em que seus pais e seu irmão foram assassinados, eles teriam sido enterrados ao lado deles. É a gratidão de Maximo, o seu endividamento, que torna a sua lealdade inquebrável. E Mira, ela é praticamente a única luz neste lugar. Como os pecados desta família não a corromperam depois de crescer no centro dela está além da minha compreensão.
Isaia vem andando pelo corredor, parecendo taciturno como sempre. Às vezes penso que meu irmão mais novo é um cadáver ambulante, morto e triste, e odeia tudo.
- Adivinha. - Nicoli sorri enquanto caminhamos em direção a Isaia. - Alexius acabou de plantar chumbo no crânio de Jimmy.
- Jesus, Nicoli, - murmuro. - Você gostaria de um altofalante para acompanhar esse anúncio?
- Relaxa. Não há ninguém aqui. Além disso, esta casa é tão grande que até os cachorros se perdem aqui.
Isaia enfia as mãos nos bolsos do casaco. - O que Jimmy fez?
- O filho da puta matou um idiota aleatório em um clube de strip ontem à noite e fugiu do local depois que todos, exceto a mãe, tiraram fotos de seu rosto feio.
Isaia inclinou uma sobrancelha. - Então você o matou?
- Jimmy não estava nem aí para como suas ações nos afetaram, como isso refletiu nesta família. Ele só se importava em fazer o que queria e nos deixar limpar sua merda. Eu estava ficando cansado de ver sua bunda arrogante constantemente deixando um rastro de migalhas de pão que levava de volta até nós. Endireito as mangas da jaqueta. - Fiz o que precisava ser feito para proteger nossa família como sempre faço.
Isaia encolhe os ombros, frio e despreocupado. - Não posso dizer que estou chocado. Um de nós iria matá-lo mais cedo ou mais tarde. - Ele levanta uma sobrancelha. - Presumo que não vamos contar ao papai e que isso é algo do tipo - nós levamos para o túmulo?
- Você presume que está correto. - Eu me aproximo. - No que nos diz respeito, Jimmy nunca esteve aqui esta noite. E nunca mais falaremos sobre isso. A última coisa que precisamos é de uma guerra com nosso tio enquanto a saúde do papai piora mais rápido.
Um olhar conhecedor passa entre nós três. O vínculo dos irmãos que pulsa com lealdade é uma força que nunca poderá ser quebrada. Podemos nem sempre concordar, mas sempre protegemos uns aos outros e sempre o faremos. Não importa o que.
- Avise-me se precisar de ajuda, - oferece Isaia antes de passar por nós.
- Para onde você vai? - Eu chamo por ele.
- Vou me encontrar com Caelian no Myth.
- Essa é a minha deixa. - Nicoli enfia o copo na minha mão e Isaia franze a testa.
- O que você quer dizer com essa é a sua deixa?
Nicoli coloca a mão no ombro de Isaia- É a minha deixa para me juntar a vocês e garantir que vocês dois, filhos da puta, defendam o nome da família.
Reviro os olhos. - E é isso que você tem feito nos últimos vinte e nove anos? Manter o nome da família.
- Exatamente.
- Bem, então, - eu grito atrás dele. - Vou apenas dizer a Mirabella que você estava procurando por ela logo antes de decidir ir foder uma de nossas putinhas de elite no Myth.
Nicoli para de repente e se vira para mim com uma carranca que pretende cortar meu crânio ao meio. - Se você não fosse o favorito do nosso pai, eu chutaria sua bunda, rasgaria e colocaria na porra do seu rosto.
- Ah, isso me lembra. - Isaia se vira para mim. - Papai quer falar com você.
Minha mandíbula treme e Nicoli sorri. - Eu já lhe disse como estou feliz por você ter nascido quatorze minutos antes de mim?
- Você é um idiota.
- Que eu sou. - Ele finge limpar a poeira do meu ombro. - Mas pelo menos eu sou um idiota que vai ter o pau chupado esta noite enquanto você tem que ouvir o sermão do papai sobre como é uma honra ser o primogênito.
Eu estreito meus olhos. - Vou dizer a Mirabella que você está enviando lembranças.
O sorriso maroto do meu irmão gêmeo desaparece, seus lábios agora se contraem em uma linha fina, e ele simplesmente se vira e vai embora.
Assistir meus irmãos partirem me lembra o quanto eu os invejo alguns dias. Eles não têm a responsabilidade de serem os primogênitos Del Rossa. Um compromisso que está gravado na minha espinha desde que eu tinha dois anos. É tanto meu direito quanto minha maldição, uma nuvem negra que paira sobre o poder que possuímos. Enquanto meus irmãos brincavam lá fora, na chuva, eu era um menino de dez anos que precisava assistir a reuniões e reuniões, estando constantemente ao lado de meu pai para aprender nossos costumes. Nossas regras. Nossas leis.
Meus irmãos confundiram a atenção extra que recebi de nosso pai com favoritismo, enquanto eu os considerava sortudos por terem o tipo de liberdade que eu nunca teria. A pressão de ser preparado como o futuro líder do império Del Rossa sempre foi apenas minha cruz para carregar, uma responsabilidade que sempre será minha, e somente minha. Mas durante os dias mais difíceis, a compaixão e a empatia da minha mãe tornaram-se o lado positivo durante os momentos sombrios que me fizeram questionar o meu lugar nesta família.
O desconforto se instala em meus ombros. Já sei por que meu pai quer falar comigo. Tem havido uma discussão entre nós desde que descobrimos que ele estava doente e que o momento de eu assumir os negócios da família aconteceria mais cedo ou mais tarde.
Endireito minha gravata preta enquanto ando pelo corredor e endireito os ombros enquanto preparo minha defesa sobre por que sua última exigência é ridícula e desnecessária.
A porta do escritório dele já está aberta e eu paro por um momento, respirando fundo. Ele está me esperando e, claramente, ele tem todo o maldito discurso pronto para começar no segundo em que eu entro.
- Alexius. - Ele levanta os olhos do jornal e tira os óculos.
Desabotoo o paletó e me sento em frente a ele, a sala cheirando a esmalte com aroma de lavanda e couro rico. - Pai, você pode simplesmente acompanhar as notícias online.
- Prefiro segurar o jornal nas mãos. - Ele dobra o papel e o coloca de lado. - De alguma forma, isso torna tudo mais real.
- Você não precisa de um jornal para saber que este mundo está fodido, - comento, recostando-me na cadeira.
- Verdade. Mas gosto de saber exatamente o quão fodido esse mundo realmente é. Ele se recosta na cadeira e uma sensação de calma se instala ao seu redor. Vincenzo Del Rossa é o tipo forte, mas silencioso, que nunca ameaça, mas simplesmente age. Ele é o chefe do Dark Sovereign há trinta e cinco anos. No dia em que ele se casou com minha mãe, não foi apenas uma união entre duas pessoas, era um consórcio de duas famílias. Do meu pai, os Del Rossas. E a da minha mãe, da família Savelli.
O casamento deles começou como uma mera transação comercial, mas de alguma forma se transformou em amor. Minha mãe tem sido seu pilar de força, e eu sei que lá no fundo ele está secretamente grato pelas chances de ele deixar esta Terra antes dela.
Cruzo as pernas e apoio os cotovelos nos braços da cadeira. - Não preciso adivinhar por que você quer me ver.
Olhos verde-âmbar me estudam enquanto ele cruza as mãos na frente da boca. - Você precisa levar esse assunto a sério.
- Eu faço. Mas não importa o quão seriamente eu leve isso, ainda assim não mudará a maneira como me sinto a respeito.
Seus olhos assumem uma expressão dura. - Como e o que você sente sobre isso, filho, é irrelevante. Tem que ser feito, quer você goste ou não.
O desafio queima minha garganta, mas seguro minha língua. Neste momento, o homem à minha frente não é meu pai. Ele é o rei do Dark Sovereign que exige respeito em todos os momentos. E enquanto seu olhar me nivela do outro lado de sua mesa, ele não está olhando para seu filho, mas sim para o que eu represento. O futuro do Dark Sovereign.
A atmosfera calma desaparece no segundo em que ele se endireita na cadeira, colocando os cotovelos sobre a mesa. - Isso tem que ser feito, Alexius. Você não tem escolha.
- Claro, eu tenho uma escolha.
- Sua mãe e eu não tivemos escolha, e você também não.
- Foi diferente com você. Seu casamento significou uma aliança mais forte.
- E a sua significará uma presença mais forte. Uma posição mais poderosa como líder.
- Isso é uma besteira. - Eu zombei. - No dia em que eu me sentar à mesa, eu serei o líder. Não preciso de uma esposa para tornar isso mais concreto.
- Receio que sim. - Meu pai inclina a cabeça para o lado. - Diga-me, qual você acha que é o propósito de uma esposa em uma família como a nossa?
Coloco minhas mãos nos braços. - Para servir o marido.
- Oh, meu querido garoto, você não poderia estar mais errado.
Meu olhar severo trava com o dele, o temperamento furioso dos titãs prestes a explodir. Todo mundo sabe que as esposas não têm voz própria nesta sociedade. Elas são nada mais do que rostos bonitos e uma foda garantida todas as noites.
Eu o vejo se levantar e caminhar em direção à janela onde um pardal preto está sentado no parapeito externo. A presença de meu pai o assusta, e o sol do fim da tarde brilha em suas plumas enquanto ele voa para longe.
Meu pai passa os dedos pela barba grisalha e circular. - Uma esposa é muito mais do que isso. Você já se perguntou por que os homens da nossa família escolhem as mulheres mais bonitas para serem suas esposas?
- Como eu disse, o propósito delas é servir aos maridos. As bonitas só tornam tudo mais agradável para nós.
- Seu tolo insolente!
Eu me abaixo quando ele joga um copo na minha cabeça, sua raiva ecoando no som do cristal quebrado. - Uma esposa bonita não é apenas um brinquedo, Alexius. Ela não é apenas um útero que carrega um herdeiro. O poder de um homem é comunicado e refletido na imagem de sua esposa. Você entende isso?
Eu me levanto e o encaro. A última vez que me encolhi diante dele, incapaz de olhar para ele enquanto pedia desculpas, foi no dia em que ele quebrou a porra do meu nariz.
- Você é o primogênito Del Rossa, herdeiro deste maldito império. Você nunca demonstra fraqueza e nunca se encolhe diante de ninguém. Nem mesmo eu.
- Não preciso de uma esposa para transmitir meu poder como líder a ninguém.
Meu pai sorri, mas o sorriso não alcança seus olhos enquanto ele se serve de uma bebida em um copo novo e toma um grande gole. - Tenho quatro filhos, - diz ele, parando por um momento com um olhar distante enquanto olha para o outro lado da sala, antes de balançar levemente a cabeça. - Cinco, - ele continua, - se você contar Maximo. E de todos os meus filhos, você sempre foi aquele que faz o que se espera de você. Você me convenceu de que queria isso.
- Eu faço. Tudo o que faço é por esta família, e há muito tempo dei minha palavra de que liderarei esta família da mesma forma que você.
Ele engole o bourbon, seu olhar gelado e cheio de autoridade. - Você tem duas semanas.
- O que? - Eu estreito meus olhos.
Ele se aproxima, segurando sua bebida na mão. - Você tem duas semanas para encontrar uma mulher adequada e se casar com ela.
- Se eu não fizer isso? - Eu desafio, ampliando minha postura e levantando meu queixo.
- Se não o fizer, não tenho escolha a não ser ceder meu lugar à mesa para Roberto.
- Com licença? - Meu coração bate como uma maldita britadeira contra minhas costelas. - Ta brincando né?
- Receio que não. - Ele coloca o copo em uma base para copos de couro e se senta atrás da mesa, com a mandíbula cerrada e as sobrancelhas franzidas. - Se você não consegue fazer o que se espera de você, não tenho mais ninguém. Provavelmente Nicoli nunca se casará. Caelian não dá a mínima e Isaia é muito jovem. - Ele lambe os lábios e olha furioso para mim. - Não me coloque numa posição em que eu tenha que envergonhar o meu filho mais velho, negando-lhe o seu direito de primogenitura.
A temperatura na sala cai, o ar tão tenso quanto um elástico ameaçando quebrar a qualquer momento. A autoridade do meu pai irradia dele e envolve minha garganta. Uma das muitas lições que meu pai me ensinou é sempre travar as batalhas que você sabe que pode vencer. Abster-se de entrar numa guerra é muito melhor do que declarar derrota.
Este é um daqueles momentos em que implementar essa lição me serviria bem.
Lambo os lábios e afrouxo a gravata, desabotoando o colarinho. - Tudo bem. Duas semanas e estarei casado. Mas mesmo que eu me case, vou provar a você e a todos os outros que não preciso de uma maldita esposa para refletir minha imagem. A maneira como eu governo e enterro nossos inimigos será o que me definirá como um líder do Dark Sovereign. Não minha maldita esposa.
Eu não demoro. Ambos dissemos o que precisava ser dito e o assunto foi discutido e resolvido.
O piso de madeira polida, as paredes bege e as grossas cortinas de terracota penduradas nas janelas em arco testemunham minhas maldições e passos pesados. Não é como se casar nunca tivesse passado pela minha cabeça. Mas as mulheres do nosso círculo social só veem um príncipe herdeiro e herdeiro de riqueza e poder sempre que olham na minha direção. Elas são todas piranhas caçadoras de ouro, sua beleza é tão profunda quanto sua maquiagem pesada.
Mas se casar com um rosto bonito sem alma é o que preciso fazer para ter certeza de que conseguirei o que é meu, então é isso que farei. Mesmo que seja apenas temporário até que meu pai dê seu último suspiro para que eu possa reivindicar a porra do meu direito de primogenitura.
O que acontece depois disso? Bem, então caberá a mim como rei desta porra de mundo.
Maximo sai do meu escritório, enxugando as mãos com um pano.
- Está feito? - Eu ando até ele.
- Estou a caminho agora para me livrar dele para sempre. - Sendo Jimmy.
Limpo o nariz com o polegar e olho para o corredor antes de me aproximar. - Eu preciso encontrar uma esposa.
- Isso não deve ser um problema. - Maximo franze a testa. - Há toneladas de mulheres que matariam por esse título.
- Não. Tem que ser alguém de fora do nosso círculo. Alguém que não tem ideia de como fazemos as coisas por aqui.
- Por que?
- Isso não importa. Agora, preciso que você encontre algumas candidatas adequadas.
Maximo levanta uma sobrancelha. - Você vai ter que restringir um pouco para mim, cara.
Eu ando de um lado para o outro, o aborrecimento me faz apertar e abrir os punhos. - Ela tem que ser italiana. Bonita. - Eu olho nos olhos dele. - E sozinha. Alguém de quem não sentiremos falta quando desaparecerem.
Três irmãos. Um legado enraizado no tabaco, na dor e no amor. Em São João do Triunfo, o coração do Paraná rural, a lavoura não é só sustento - é destino. Após a morte do patriarca da família Almeida, os irmãos Léo, Caio e Enzo herdam não apenas as terras, mas também o peso de uma história marcada por sacrifícios, rancores e raízes profundas. Em uma cidade onde o tabaco move a economia e sustenta gerações, eles precisarão encontrar equilíbrio entre tradição e futuro, entre o trabalho duro da terra e os desejos do coração. Léo, o mais velho, é o pilar da família e da propriedade. Ferido pelo abandono da mulher que um dia amou, ele fecha o peito para qualquer novo sentimento - até que Laura, uma mãe solo cheia de força, surge precisando de ajuda para reerguer uma lavoura esquecida. Caio, o irmão do meio, vive entre os cálculos da colheita e as memórias que insistem em voltar. Quando Helena, uma agrônoma e ex-namorada, retorna a São João do Triunfo com ideias de cultivo sustentável, Caio vê o passado colidir com o presente, forçando-o a confrontar emoções que julgava superadas. Enzo, o caçula rebelde e músico nas horas vagas, quer mais do que a lavoura: sonha alto, quer exportar diretamente e romper com o conservadorismo da família. Mas o retorno de Manuela, filha do maior comprador da região e antiga paixão secreta, coloca fogo em seu mundo - e o obriga a decidir entre o amor e a lealdade. Na cidade onde o cheiro de tabaco seca no ar e a honra da família vale mais que o ouro, os irmãos Almeida descobrirão que nem sempre é possível fugir do que está plantado - sobretudo quando o que floresce é o amor.
- Sinopse: Eliza Ruben é o tio do meu marido, e o Don da Máfia Sacco – ele é perigoso, mas ferozmente protetor. Mesmo antes de me casar com Adrian, eu sabia que ele não era um bom homem. A partir do momento em que ele colocou os olhos em mim, eu me tornei sua propriedade. As coisas que ele me fez passar são do que os pesadelos são feitos. Então fiz a única coisa que pude; fugi para morar com minha irmã, Rose. Mas ninguém deixa Adrian Sacco sem consequências. Ruben Assim que vi Eliza em seu vestido de noiva, ela me deixou sem fôlego. Mas ela ia se casar com meu sobrinho, que também é meu subchefe. Por respeito, não pude agir de acordo com meus sentimentos. Mas tudo mudou quando ele colocou as mãos nela e ela escapou. Ela é forçada a ficar comigo enquanto Rose e Dominic estão em lua de mel. Eu sei que ela passou por um inferno, mas ter Eliza por perto só me faz desejá-la mais. Com problemas se formando desde que Adrian enganou a família e depois desapareceu, meu primeiro instinto é protegê-la. Apesar da nossa diferença de idade, vou fazer da minha amorina minha.
Rose Eu soube quem ele era no momento em que o vi no casamento da minha irmã. Sua família tem uma reputação notória pela maneira como administra a Costa Leste. Minha irmã pode se casar com o irmão dele, mas pretendo ficar longe dele. No entanto, encontro-me numa situação que me obriga a viver em sua casa. A princípio, luto contra seus modos superprotetores e controladores, mas aos poucos estou me sentindo atraída por sua intensa obsessão. Dominic Meu irmão quer as duas, mas sobre o meu cadáver ele terá Rose. Eu já a reivindiquei, quer ela goste ou não. Não se engane, aquela leoa de olhos azuis será minha. Há uma guerra se formando com um inimigo invisível, e farei tudo ao meu alcance para mantê-la segura. Custe o que custar.
Growl Ele nunca tinha tido algo para si mesmo, nunca ousou sonhar em possuir algo tão precioso. Ele era o filho bastardo indesejado que sempre teve que se contentar com as sobras dos outros. E agora eles haviam lhe dado o que apenas algumas semanas atrás estava fora de seu alcance, alguém que nem sequer lhe permitia admirar de longe, uma de suas mais preciosas posses. Atiraram a seus pés, porque ele era quem ele era, porque estavam certos de que ele iria quebrá-la. Ele era o castigo dela, um destino pior do que a morte, uma forma ´çpjg8cyfcde entregar o castigo final a seu pai, que tanto os tinha desagradado. Cara Ela sempre fora a boa menina. Isso não a protegeu. Ela não sabia o verdadeiro nome dele. As pessoas o chamavam de Growl na cara dele, e de Bastardo por trás das costas. Ambos eram nomes que ele não poderia ter escolhido para si mesmo. Os olhos dele eram vazios, um espelho devolvia seu próprio medo para ela. Ele era uma mão brutal da Camorra de Las Vegas. E agora ela estava à sua mercê.
Neste romance trazemos uma surpresa especial: duas histórias de bebês cujos pais são nada menos do que sheiks charmosos, poderosos, dominadores e com mais mistérios do que as dunas de areia. Apesar de serem homens implacáveis e rigorosamente fiéis às leis do deserto, nada os sensibiliza mais do que saber que possuem um herdeiro. As forças da criação e do amor de uma mulher são as únicas capazes de amolecer seus corações de pedra!
O sobrenome King faz jus a Jonathan. Poderoso. Intocável. Corrupto. Ele é bem mais velho que eu, e marido da minha falecida irmã. Eu era uma criança inocente quando o conheci, e pensei que ele fosse um deus. Agora preciso enfrentá-lo para proteger a minha empresa de seu controle cruel. Mas o que não imaginei, é que declarar guerra ao rei me custaria tudo. Jonathan não se contenta em ter o que cobiça, ele precisa dominar. Agora eu sou seu alvo de desejo. Ele não quer apenas meu corpo. Ele quer consumir meu coração e minha alma. Eu luto contra, mas não tenho como escapar do domínio do rei... Conteúdo adulto. Contém cenas de sexo e violência.
[Bebê fofo + identidade secreta + protagonistas poderosos] Por cinco anos inteiros, Caroline amava Damian de todo o coração, dedicando-se totalmente a ele e vivendo humildemente. Porém, quando o relacionamento deles entrou em crise e ela esperava que sua gravidez pudesse salvar o casamento, tudo o que ela recebeu foi um acordo de divórcio. E para piorar a situação, quando ela estava prestes a dar à luz, uma conspiração maligna colocou sua vida em perigo. Depois de sobreviver a uma experiência tão angustiante, ela fugiu, determinada a cortar todos os laços com Damian. Cinco anos depois, Caroline voltou de cabeça erguida como CEO de uma empresa renomada. Aqueles que a intimidaram agora estavam colhendo as consequências. E a verdade sobre o passado ressurgiu aos poucos... Fascinado pela confiante Caroline, Damian queria voltar a ficar com ela, mas ela simplesmente o ignorou. O ex-marido implorou desesperadamente: "Querida, por favor, pense em nossa criança e case comigo de novo!"
Havia apenas um homem no coração de Raegan: Mitchel. No segundo ano de casamento com ele, ela engravidou. Raegan se sentiu muito feliz. Mas antes que ela pudesse contar a notícia, ele pediu o divórcio, porque queria se casar com seu primeiro amor. Mais tarde, Raegan sofreu um acidente e, deitada na poça de seu próprio sangue, implorou por ajuda de Mitchel. No entanto, ele foi embora com seu primeiro amor nos braços. Felizmente, Raegan escapou por pouco da morte e decidiu colocar sua vida de volta nos trilhos. Anos depois, seu nome estava em toda parte. Após o divórcio, Mitchel ficou muito desconfortável. Por alguma razão, ele começou a sentir falta dela. Seu coração doeu quando ele a viu sorrindo para outro homem. Na cerimônia de casamento dela, ele irrompeu e ficou de joelhos. Com os olhos vermelhos, ele perguntou: "Você não disse que seu amor por mim era inquebrável? Por que está casando com outro homem? Volte para mim!"
Elena, antes filha amada de seus pais adotivos, de repente perdeu tudo. A filha biológica de seus pais adotivos a incriminou, seu noivo a ridicularizou e seus pais adotivos a expulsaram de casa. Todos queriam testemunhar sua queda, mas ela revelou suas verdadeiras identidades: herdeira de uma fortuna imensa, hacker famosa, designer de joias sofisticadas, autora popular mas misteriosa, médica talentosa... Surpreendidos com seu retorno glorioso, os pais adotivos de Elena exigiram metade de sua nova fortuna, alegando que tinham a criado.No entanto, ela recusou e denunciou a crueldade deles. O ex implorou por uma segunda chance, mas ela zombou: "Você acha que merece?" Então, um poderoso magnata gentilmente a pediu em casamento: "Você quer se casar comigo?”
Abandonada no altar pelo noivo que fugiu com outra mulher, Linsey, furiosa, agarrou o braço de um estranho e sugeriu: "Vamos nos casar!" Ela agiu por impulso, percebendo tarde demais que seu novo marido, Collin, era conhecido por ser inútil. Os outros, incluindo seu ex-noivo, zombaram dela, mas ela retrucou: "Collin e eu estamos muito apaixonados!" Enquanto todos pensavam que Linsey estava apenas delirando, Collin se revelou ser o homem mais rico do mundo. Na frente de todos, ele se ajoelhou e ergueu um deslumbrante anel de diamante, declarando: "Estou ansioso pelo nosso para sempre, querida."
Ela era dona de si e sabia exatamente o que queria. Ele era dono da porra toda e achava que podia qualquer coisa. Ela tinha algo que ele queria, mas não sabia. Ele tinha o que ela sempre sonhou, mas não fazia ideia de como conseguir. Ela mentiu por amor. Ele não perdoava ninguém. Ela o odiou desde a primeira vez que o viu. Ele tentou destruí-la de todas as formas possíveis. Bárbara Novaes jamais imaginou que sua pacata vida virasse de cabeça para baixo de uma hora para outra, quando um pedido em leito de morte faria com que seu principal objetivo fosse entrar na vida do CEO mais conhecido do país. Heitor Casanova nunca viu uma mulher tão perseguidora e insistente quanto Bárbara. Mas não passou pela sua cabeça que ela não queria o mesmo que todas: "ele". O laço que os unia, obrigaria os dois a conviver sob o mesmo teto, com um único objetivo em comum: proteger o que mais amavam. Seria possível a raiva mútua se transformar em amor? Eles admitiriam os sentimentos novos que surgiam, os quais não eram capazes de aceitar? E venceriam juntos todos os obstáculos que seriam criados para impedir este relacionamento de acontecer???
"O acordo Irresistível" Série Destinos Entrelaçados Malena é uma stripper que luta para manter sua família, até que Lorenzo Moretti, um poderoso e enigmático bilionário, lhe propõe um contrato irrecusável, em um acordo que pode mudar suas vidas. O que parecia uma solução simples logo se transforma em um jogo perigoso de desejos e mentiras. Enquanto muitos, com motivos ocultos, fazem de tudo para separá-los - desde o passado conturbado de Malena até rivais de Lorenzo no mundo dos negócios -, eles terão que enfrentar forças que ameaçam destruir o que mal começou. À medida que as mentiras se acumulam e a atração cresce, Malena precisa proteger seu coração. Lorenzo, por sua vez, terá que decidir se está disposto a renunciar aos sentimentos e colocar o poder e o dinheiro acima de tudo como sempre fez. Ou este contrato acabará levando-os a um destino que nenhum deles previu?