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Histórico

Capítulo 5 Quatro

Palavras: 2066    |    Lançado em: 09/01/2023

arivim, Rio

ia

egicamente no meio de morro, o lugar era sempre lotado e não apenas pelas bebidas que os bêbados que viviam per

e os outros meninos descendo a lombada e param assim q

te assentiu voltando minutos depois com uma bandeja repleta de latinhas. - Não vai beber?

focados nas várias crianças que estão espalhadas na ru

ndo um fuzil me enojava, e definitivamente não queria um futuro daqueles para os moleques dali, não é porque moravam em uma comunidade que precisavam seguir o caminho errado. Mandei que reformassem a escola do morro, achei mai

joga. - Vejo Neguinho chegando com a blusa jogada no ombro e já se

ixinho e que não devia ter nem dez anos d

ndignado e logo trata de sair do meio e vir para perto de nós. - E aí

vendo arrastar a cadeira de outra mesa para perto da nossa e se sentar

r. - Avisa enquanto vira o líq

ndo ele bate os dedos na mesa fin

rgalha e bate no pe

. - Zombo e os outros riem, até mesmo ele gargalha. - São quantos agora?

rar por aí, já não aguento mais ta

o desde o primeiro fi

a desculpa de que precisavam ajeitar algumas coisas para ir pro baile ainda. Meu ânimo não estava do

nto quando abro a porta de casa e quase tr

sigo segurar a risada. - Não vai

para a escada e o menino me olha incrédulo. - Vaza p

as, Thiago. - Bate as mãos na latera

Você só tem quinze anos, Marcos, baile

entar, e olha só que ironia, moramos aqui. - Desdenha e l

arem com minha fala. - Aproveita pra já ajeitar tuas coisas que quando minha mãe chegar v

ando embora?

futuro. - Nego. - Vou caçar um bom colég

m um claro sinal para que ele suba de uma vez por todas e s

o seu redor e isso me irritava. Marcos não aceitava que ele não iria viver a mesma vida com os amigos que tinha feito, a vida de farr

sabia muito bem onde aquilo ali levava ainda mais dentro do lugar em que viv

a ir para baile, a única coisa que queria quando cheguei era do

s que soavam das caixas de som emitidas pelo cantor em cima do palco. Sempre deixávamos os mais novos Mc´s que estavam tentando carreira usar o baile p

- Tatiana faz um biquinho enquanto tem os dedos nas correntes de ouro e

decepção é claro. Tatiana era uma mulher bem nova e bonita, a conheci a

e apenas assinto me levantando do banco em que estava sentado

istraindo conversando com todos os v

- Neguinho interrompe o assunto de todos ali e

dos vapores comenta e me lembro da menina.

- Neguinho pe

inuo com os olhos focados na mulher que parece perd

a boa. - Um outro diz arrancando

ulher. - Alfineto e sua ris

sa me despedindo de todos ali e recusando mais uma vez as investidas de Tatiana que s

ejo a cena de um homem encurralando uma mulher na parede, coisa que não era estranha de se ver em dias de bailes, normalmente o que mais se tinha eram casais fodendo nas escondidas dos becos, mas aqueles dois

rto reconheço os olhos assustados da mulher que me fita enquanto tem o pescoço ainda apertado pelas mãos do homem em

o lado e se virar para mim assustado. O rosto dele ainda tomado pelo inchaç

mas se atrapalha todo enquanto gagueja e meus olhos focam na mulher ao seu lado que

balançando a cabeça seguidas vezes. - Agora vamos resolver do meu jeito. - No momento em que

com essa vadia e...- Continua e é interrompid

corpo ao seu lado e em mim, me olhando em choque. - Anda, caralho. - Grito sem paciência e

chão e leva a mão na boca como se realment

ra alcançar o radinho em minha cintura. - Limpem a bagunça do beco oito da quadra. - Aproximo minha boca do aparelho para falar com outros vapores e el

pra onde? - P

casa. - Di

Eu vou sozinha. - Tenta passar

o para puxá-la para perto da moto, que ela monta desajeitadamente e tenta ao máximo manter seu corpo distante do meu quando arr

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