ia F

Janeiro

o por nós. O menino não devia ter mais de dezesseis anos, percebemos que ha

garoto demonstrava todo o seu des

ei o vendo ficar ainda mais nervoso, estava óbvio que o garoto escondia algo, e tan

o sobre os seus direitos, todos estávamos cientes de que por ser menor de idade ele não podia ser

quem estiver acobertando, pense se vale a pena arriscar a sua vida por isso.- Um dos policiais o

chas. Uma das mãos se moveu até as costas retirando a mochila e a estendendo para o p

ha dentro dela. O seu olhar silencioso a mim e ao outro confirmava o que suspeitávamos, vi

.- Ele constatou após observar

ial me informou esperando a minha confirmação, um erro

ial o perseguiu de imediato, mas eu sabia que seria inútil, embora o garoto estivesse diante de um profissional treinado, ele estava perto de casa.

oltou ofegante para nós, como previsto so

le relatou tentando contr

rtas coisas não devem ser ditas na frente das pessoas?-

pudesse alcançá-lo, mas o menino era veloz demais

oite sabendo que poderíam

ando o material apreendido para ser levado à delegacia- Q

pessoas?- O indaguei, que permaneceu em silêncio - Q

ava acontecendo aqui quando percebi a presença do supervisor. Ele não era de fazer m

a outros membros da alta patente policial. Vê-los reunidos era só mais uma prova de que se tratava

sala. O supervisor trajava um de seus bons ternos que estava acostumado a usar, seus clássico

to, eu sabia que a presença dele signi

olsos da calça - O imenso número de tráfico e homicídio nessa regi

o estamos falando de um morr

eca.- O deleg

sua presença nesta reunião. Como você bem disse, é normal que isso aconteça uma vez

guns dias.- O delegado revelou - As taxas são

tá, nós sabemos que não teríamos chance se simplesmente entrássemos abrindo fogo. Mas- Ele fez uma pausa dramatizando a sua fala com um suspense - Nos reunimos com o serviço de int

o morro?- Perguntei de forma di

ma em que ninguém saberia de sua existênc

O dono do morro é muito rigído com quem entra

l desde que começou a sua carreira como agente, e antes como policial. Como pode ver apenas exclusivas e que julgam

eu vá para o morro, arrisque a minha vida em um

mente cuidaríamos de todos os detalhes, você adotaria uma nova identidade para que em hipótese alguma fosse descobert

em tom sarcásti

falou como se tivesse desinteresse no assunto, mas era esperto

ossi

você teria a eterna gratidão do governador. E é claro, um cargo garantido na Federal.

da. Mas saber que isso poderia estar mais perto do que eu imaginava despertava algo em mim, com certeza essa era a motivação perfe

sorrisos satisfeitos nos rostos de ambos, eles sabiam que c

vernador, Fonseca.-

o bem que palavras não servem muito como gar

osso conseguir.-

omeçamos?-

cê vai ser bem instruída pelos agentes da PF antes de

do b

Fonseca.- O delegado sorriu para mim

or preciso.- Ga

ocorrerá deve ser mantido no mais perfeito sigilo.- Bernardo disse -

tenho que fazer

as coisas seriam se a missão fosse bem-sucedida. Eu cheguei a conclusão de que aceitaria o trabalho de

de outras crianças como ele, pessoas que foram condenadas a esse destino horrível, poder conceder a elas uma nova oportunidade, gerar seguranç

empre se ouvia falar do chefe do morro, o famoso TH, eu não via a hora de colocá-lo em seu devido lugar, atrás das grades. Percebi que não era preciso que eu o conhecesse

o prometendo o cargo, que eu não hesitei em assiná-lo após tê-lo lido. Também foi necessário que

me vi lá estava eu, prestes a entrar naquele morro, prestes a colocar os meus pés em

morro. Uma moradora nova que perdeu os pais e precisou se abrigar aqui, essa seria a his

mas ao olhar ao redor quem quer que fosse

obedecer, mulher.- A voz

fiz nada, eu juro.

ão pude evitar de procurar o conflito. O encontrei quando caminhei alguns passos e vi

ntão vai morrer, mas você não fica com nenhum outro homem.- O garoto segurava u

á para longe daí, não se envolva, não se envolva. Embora eu tentasse resistir com todas as minhas forças, o meu instinto era maior e quando pe