dade ainda acordava com o cheiro de pão fresco e os sinos da igreja marcando as horas. Ainda havia crianças correndo pel
passaram a circular em duplas. A livraria onde Lyara comprava seus cadernos preferidos passou a fechar mais cedo, e a velha dona
ira, tudo o que importava par
almar. Tinha passado a noite relendo as cartas antigas do avô - um homem que vivera a última grande mudança política do país. As palavras
azul escuro e trazia os cabelos presos em uma trança frouxa que lhe dava um ar distraído e poét
a - disse ela, sent
mo poema que você me mostrou já f
a bolsa um envelope branco. - É uma carta da minha avó para meu avô. Da épo
dado. O papel estava envelheci
onfia is
olhos dele. - Achei que você entende
o envelope no bolso do c
nto. Elian notava que havia uma inquietação nova nos olhos dela, um brilho que dançava entre ent
os? - perguntou ele, como qu
algo simples. Algo que me lembre que o m
sorriso breve. Era o primeiro gesto contínuo
estava cheia. Bancas de frutas, queijos, temperos e roupas artesanais ocupavam a rua lateral da praça. Havia risos,
io. Ela comprou flores secas para fazer marcadores de livro, e ele levou
a, mordendo uma fatia de maçã com can
mal é uma escolha
um momento o mund
ssaram devagar pela rua principal. Não estavam em alta v
Antes, nem passavam por a
sorriem -
lica. Uma criança deixou cair uma bola, que rolou até os pés de um dos soldados que patrulhava a
to. Mas também
onde havia um velho carvalho que ele costumava visitar desde a infância. Er
lado, olhando o céu que agora
reocupa? - disse
O
stumar. Com eles nas ruas. Co
êncios - com
ássemos as rachaduras, até que o mund
nte. Depois tirou do bolso o en
noite - disse el
assim, era medo. E mesmo amando, eles se afast
- Eu não quero
quero ser
indo apenas o farfalhar das folhas. D
s sei que quero passar esse tempo com você
lhou, como se tentasse memoriza
ambém,
verdade. Foi como um pacto silencioso, firmado ali, sob as r
escola de Lyara foi afastado sem explicações. A mãe dela passou a evitar certos assuntos em aula
am. Muitos estavam com medo de sair de casa,
mais do que o habitual. Mas o velho não dizia nada. Apenas passava mais tempo es
m a desaparecer das prateleiras. Não
"sensíveis" - sussurrou a bibliotecária um
de poemas favoritos de Kessler não estava mais na estant
à beira de algo, mas ainda se
os no mesmo campo de
a que vão
espirou
e resistir aqui dentro - apontou para o
steza. - Às vezes, só te ouvi
ldar ao dele, como se fossem peças feitas pa
ue tiver. Nem que seja só c