dade antiga, de arquitetura charmosa e ruas de pedra, onde as janelas eram emolduradas por cortinas rendadas e o cheiro de pão fresco se misturava ao perfume
a rala dava-lhe um ar mais maduro do que realmente era. Trabalhava com o pai em uma pequena oficina de restauração de móveis antigos, um ofício que exigia paciência e atenção aos detalhes - duas virtudes que Elian possuía com naturalida
o, como se absorvessem cada detalhe com fome e curiosidade. Lyara era filha de uma professora de história e de um pintor renomado da região, crescida entre livros, tintas e debates calorosos à mesa. Tinha um espírito rebelde, que
e reorganizações governamentais, grupos armados surgindo nas fronteiras e reuniões secretas em nome da "segurança nacional". Lioren, embora afastada dos grandes centros, não era imune ao
natureza -, mas porque sabia que guerras mudavam as pessoas. Observava o pai, um veterano da última grande revolta
adas, das mentiras veiculadas nos noticiários. Tinha medo, sim, mas seu medo vinha sempre acompanhado de indignação. Escr
inda não sabiam que estavam preste
ioteca da cidade com um exemplar de Canções da Terra Longínqua debaixo do braço. O lugar era um de seus refúgios favoritos: amp
balhava com as mangas arregaçadas, mãos firmes segurando a lixa, enquanto o cheiro de verniz tomava o
tro foi
se rapidamente, mas não antes de deixar cair o livro que carregava. Elian, que estava próximo, s
ela disse, sor
Não... não foi nada. A cai
u para ele por um moment
- respondeu, limpando as
com naturalidade. - Gosto do seu tra
. Tento manter a alma da peça.
se, tocando o livro em seu colo. -
im co
um toque de piano ao fundo antes que a orquestra comece. Eles conversaram por mais alguns minutos, e depois ela segu
ara falava, com paixão e segurança, o encantava. Havia uma força nela que ele não sabia nomear, mas que reconhecia como algo belo. Já Lyara se peg
des da capital, sob alegações de "reestruturação ideológica". Elian l
forte ela seria - nem o quanto aquele encontro simples seria