Capítulo 2: O
a, 24 an
rça no chão irregular do quintal dos fundos, enquanto os ecos dos tiros ainda ressoavam em sua mente. José. O que tinha acontecido com José? Cada disparo que ela ouvira era com
oeira subia sob seus pés, e o peso de Alaz parecia dobrar a cada passo. A estrada era mal iluminada, ladeada por mato alto e árvores esparsas, com o silêncio da noite quebrado apenas p
cascada, apareceu na estrada, vindo em sua direção. Clara, com Alaz apertado contra o p
a voz rouca de tanto correr e chora
ada e olhos assustados, freou o carro bruscamente. Ele
ontecendo, mo
z tremendo.
rimas escorrendo. - Por favor, me leva pra
na curva da estrada, os carros pretos dos capangas de Miguel avançando como predadores. O homem no f
me meter! - Ele pisou no acelerador, e o fusca disparou,
melho desaparecendo na escuridão. Ela cambaleou, as pernas fraquejand
Vargas, Tito e Rato desceram, suas silhuetas ameaçadoras sob a luz dos faróis. Vargas
, a voz fria. - Não precisava ter
am. - Fiquem longe do meu filho! - gritou ela, a voz quebrada, m
ta pro seu marido, querida. Ou melhor, p
, segurando um revólver com naturalidade. - En
lha. Com o coração apertado, ela cedeu, as lágrimas caindo enquanto entrava no banco traseiro de um dos carros, Alaz ainda
.
rando nos bairros nobres, onde mansões cercadas por muros altos e portões de ferro dominavam a paisagem. Eles pararam em frente a uma propriedade imponente,
terior da mansão era opulento, com lustres de cristal, tapetes persas e quadros que pareciam custar mais que a casa inteira de Clar
los loiros presos em um coque impecável e olhos verdes que pareciam enxergar através das pessoas. Ela segurava um copo de vinho, mas seus de
tom que cortava como vidro. - A mulher do José. A mãe do... - El
mais alto que o medo. - O que vocês querem com a gente? O que a
passo calculado. - José... ah, José. Ele nunca te conto
rroer sua certeza. José sempre foi reservado sobre seu passado, sempre mud
e você nunca soube do meu filho, Clara? Do meu Lucas,
hos arregalados. - Do
o. Atropelado, como se ele fosse nada. Um acidente, ele disse. Mas acidentes
s lágrimas voltando. - José nunca ser
s últimos anos, ele trabalhou pra nós, pra Miguel, como punição. Fazendo os serviços sujos, pagando a dívid
ão é assim! Ele nunca faria isso de propósito! - Sem pensar, ela deu um passo à fr
deram um passo à frente, mas Sônia levantou a mão, detendo-os. Seu rosto, agora
e salvar. - Ela fez um gesto brusco para os cap
mais rápido, arrancando o menino de seus braços com uma for
r faiscando de ódio. - Você nunca m
ecoando pelos corredores da mansão. A última coisa que ela viu foi Sônia segurando Alaz,