apítulo 4: Másc
Nova,
ão do bairro nobre de Jardim das Torres, a mansão de Miguel e Sônia Almeida erguia-se como um símbolo de poder. Jardins impecáveis, muros altos com seguranças armados e uma
itava que sua vida sempre fora ali, entre luxo e privilégios. Sônia o mimava com presentes caros, enquanto Miguel, com sua presença intimidadora, o moldava para ser forte, implacável, "um verdadeiro Almeida". Mas havia algo em Alaz que resist
café forte. Sônia se aproximou, elegante como sempre, aos 61 anos, mas com a mesma frieza nos olh
lho - disse ela, a voz melíflu
sorriso. - Nada, mãe. Só pensando no
r. - Seu pai só quer que você seja forte, Alaz. Co
am como uma ameaça disfarçada de conselho. Ele não sabia que, escondidas sob o assoalho
.
nos olhos cor de mel que pareciam carregar uma mistura de determinação e cansaço. Ela era linda, com uma beleza natural que atraía olhares, mas também problemas. Filha única de Lúcia e Antônio, uma família
seu lado. Roberto Mendes, 30 anos, desceu com um sorriso arrogante. Rico, herdeiro de uma das famílias mais poderosas de Vila Nova, Roberto tinha uma obsessão por Ru
o caminho dela. - Quando você vai parar de brin
durada no braço. - Eu já disse, Roberto. Não
az querer você mais. Sua família precisa de mim, Ruya. Pensa bem. Um f
acumulavam. Toda noite, ao jantar, Lúcia falava do "bom partido" que Roberto era, enquanto Antônio, mais reservado, murmurava que "era o me
oneira - disse ela, e passou por ele,
utra vez, enquanto servia o jantar: um prato simples de arroz, feijão e batata. - Ruya, filha,
ado na mão. - Mãe, eu não amo ele
rou. - Não é se vender, Ruya. É sob
r, mas apenas assentiu, prometendo a si mesma que encontrari
.
ra cercada por palmeiras, piscinas reluzentes e seguranças que patrulhavam como sombras. A família Mendes - os pais, Carlos e Helena, e os três irmã
tígio dos Mendes. Bruno, 35 anos, era o primogênito, um homem arrogante que gerenciava os negócios da família com métodos questionáveis. Diego, 32 anos, era impulsivo e violento, sempre buscando provar sua for
eputação diferente. Educada, refinada e dona de uma beleza cativante - com longos cabelos negros e olhos que pareciam enxergar além -, Zeynep era vista como a joia da f
redes forradas de quadros caros, a família se reunia para discuti
os na linha. Ela não é mais uma criança. É uma Mend
nos? Ela passou anos fora, pai. Não
- Ela vai aprender. Zeynep é inteligen
. - Se ela acha que vai chegar
o calculista nos olhos. - Vamos ver do que ela é capaz
a em Ruya, na rejeição dela, na obsessão que crescia a cada dia. Ele sabia que a chegada de Zeynep traria mudanças, mas