eçando a se tornar familiar, assim como as ruas de paralelepípedos e os artistas que pontuavam cada esquina. A cada dia, Paris parecia menos uma cidad
ua câmera sempre pronta, Clara caminhava devagar, absorvendo os pequenos detalhes da vida parisiense - as risadas baixas que esc
tadas na placa de madeira anunciavam o nome do lugar: **Café des Artistes**. Clara foi instantaneamente atraída por ele, como se o café a estivesse chamando.
r era pequeno e aconchegante, com pinturas e esboços nas paredes, obras claramente feitas por frequentadores artistas
fé quente. Pela primeira vez em muito tempo, Clara sentiu uma paz profunda. Sua câmera estava ali, ao seu lado, mas naquele m
te. A música vinha de algum lugar próximo, mas não conseguia identificar de onde. Curiosa, olhou ao redor e avistou um homem sentado em um ca
heio aos olhares ao redor, sua única companhia era a melodia que preenchia o ambiente. Clara sentiu uma espécie de con
olhos enquanto ele se inclinava para o acordeão, e sua roupa, um casaco simples e lenço no pescoço, tinha o desleixo charmoso de quem não se
os clientes no café aplaudiram com discrição, e Julien sorriu levemente, como se aquele gesto não significasse muito. Ele agradeceu com
conteve. Clara hesitou, incerta sobre o que diria. Ao invés disso, ela pegou sua câmera, levantou-a lentamente e tirou uma foto de Julien, capturando aqu
iu o coração acelerar, temendo ter invadido a privacidade de um momento. Mas ao invés de parecer irritado, ele sorriu, um sorriso tímido, quase en
ono do café, como se fosse um velho conhecido. Ele saiu pela porta sem pressa, deixando atrás de si a sensação de que algo começava a se for
homem mais velho com barba grisalha, se
? - ele perguntou
, ainda absorta no moment
qui, diz que a atmosfera ajuda. Um bom homem, mas carrega muita trist
úsico chamado Julien, que ela sentia que não precisava ser desvendado de imediato. Talvez o destino os cruzass
pequena chama de curiosidade acender em seu peito. Paris estava cheia de histórias, e ela