ena fresta da janela, enquanto os raios pálidos do sol tentavam atravessar as nuvens cinzentas. Clara respirou fundo, sentin
, algo ainda incomum para quem estava acostumada ao calor do Rio de Janeiro. A câmera, sua compan
pintadas com cores suaves, pareciam ter saído de um cartão postal. Cafés pequenos, com mesas ao ar livre, estavam repletos de parisienses sab
que ela estava realmente procurando, ela ainda não sabia. O que a movia era uma sensação de descoberta, de algo esperando por ela entre aquelas ruas e es
estava movimentado com turistas e moradores locais, mas ela não se importava com a multidão. Seus olhos estavam fixos na arquitetura magnífic
de Clara que fora sufocada nos últimos anos. A luz suave da manhã se refletia nas pedras brancas da basílica, criando uma cena que parecia flutuar en
. O burburinho do mercado, as luzes vermelhas das lojas de cabaré, e a mistura de moradores excêntricos e turistas curiosos criavam uma energia viva e pul
tante da mulher e a suavidade de seus movimentos, como se estivesse em outra época, fascinou Clara. Ela cap
da em um pequeno café, de frente para a praça da Place des Abbesses, saboreando um café quente enquanto revisava suas fotos. As imagens na câmera refletiam sua jornada naqu
uma jovem de cabelos cac
nunca termina. Há sempre algo novo, m
finitas possibilidades. Talvez fosse exatamente isso o que ela precisava - algo que a desafiava e ao mesmo tempo a envolvia. Enquanto a noit
issipar. As ruas tranquilas e a brisa fria no rosto eram reconfortantes, como se a cidade estivesse lentamente se abrindo para el
trelado, parecia uma promessa silenciosa de que ainda havia muito para descobrir. A cid
irme surgiu dentro dela: havia muito mais em Paris do que apenas uma fuga do passado.