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•MINHA MULHER•

•MINHA MULHER•

5.0
45 Capítulo
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Sinopse

Índice

Um Romance Dak 🔞 Hanna Blunt passou a vida fugindo com sua mãe, Fernanda, do seu pai Alaric Davila. Um homem que por muito tempo presenciou agredindo sua mãe. Passados alguns anos, por necessidade tiveram que voltar para o lugar onde suas vidas foram marcadas drasticamente. Sua volta à cidade de Nova York, trouxe muito receio que Alaric, seu pai, decidisse procurá-las para mais uma vez maltratar sua mãe, voltando ao inferno de antes. Porém, o que aconteceu foi pior que o imaginado por Hanna, em uma noitada com os amigos da adolescência em uma boate, ela acabou conhecendo Declan Goode, o irmão da sua amiga. Ele, o líder de um Clã. Com a ajuda do álcool, Hanna se entregou ao Goode, e só no outro dia se deu conta de com quem havia se envolvido. A partir daquela noite de prazer, Hanna teria que não só se preocupar com o pai infernal, mas também com o Goode possessivo e extremamente sexy no seu encalço.

Capítulo 1 MINHA MULHER

ROMANCE DARK+18

CONTÉM; Cenas de sexo explicito, violência, abuso, mortes etc..🔞

Aviso que não apoio qualquer atitude dos personagens.

Espero que gostem! 🤭 Sugiro que leiam também •MEU MARIDO CRUEL• Terá em breve uma estórias dos filhos de cada casal protagonista destas duas obras. ♥️

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HANNA • NARRANDO

É estranho voltar para Nova York onde passei parte da minha infância e a metade da minha adolescência, tenho muitas lembranças boas outras nem tanto. Formos embora daqui praticamente fugindo do meu próprio pai, mas isso não é hora para falar dele.

Nós voltamos por necessidade, não estávamos conseguindo pagar o aluguel, e o trabalho está escasso em Porto Alegre, estamos apreensivas em ficar aqui mas não temos muitas opções, aqui é nosso lugar, não precisamos pagar pelo aluguel.

Chegamos ontem pela manhã e já começamos bem, conseguir um emprego numa lanchonete, ela fica longe de casa, mas andar não é problema para mim. Minha mãe vai continuar a fazer as diárias, sempre a ajudo como posso, ela disse que tem alguns clientes.

Meu quarto está como eu lembrava, ninguém mexeu por aqui e penso se essa casa ainda está em nosso nome.

◇◇

Pela manhã...

— Hanna, acorda! — desperto com minha mãe me chamando. — Bora filha, se não vai se atrasar.

Levanto-me ao lembrar que hoje começaria a trabalhar, corri para o banheiro, fazendo assim mamãe rir. Tiro minha roupa e vou direto para o chuveiro para despertar logo, pois ainda estou dormindo. Esse é o resultado, dormir tarde da noite.

Escovo meus dentes, olho meu reflexo no espelho, suspiro, passo as mãos em meu rosto apertando um pouco minhas bochechas para dar uma corzinha. Não sou de usar maquiagem, então geralmente estou pálida.

Escuto novamente minha mãe chamar e rapidamente saí do banheiro e vesti logo minha roupa, quer dizer uniforme que mais parecia um biquíni.

— Filha, tome seu café — minha mãe diz quando apareço na cozinha.

— Não estou com fome, mãe — digo, sei que irei ouvir bronca

— Não perguntei se queria Hanna — diz em tom de repreensão. — Estou falando para você comer e tudo isso aqui, não quero você passando mal.

Fala mostrando algumas torradas e café.

Suspiro..

Ultimamente estou sem apetite, não que não goste de comer, mas estou sem vontade. Mamãe fica me brigando pois preciso me alimentar, devo estar com verme só pode. Ou só estou nervosa por ter voltado para esse lugar.

— Pronto, mãe! — acabo de comer e vou logo levantando, farei uma longa caminhada.

— Não está esquecendo de nada, Hanna? — fala com a mão na cintura, uma posição engraçada.

— Bença, mãe! — me aproximo e a beijo.

— Tome cuidado, filha — diz amorosa.

◇◇

Caminho preguiçosamente pelas ruas que ainda não se encontram movimentadas, ainda nem é sete horas. Mamãe insistiu para que eu fosse de ônibus, mas preferi andar, temos que economizar o máximo, ainda não dá para está gastando com coisas que tem outra opção.

Precisamos nos estabilizar melhor e ver o que irá acontecer, não sei qual vai ser a reação de Alaric ao descobrir nosso retorno. Espero que ele tenha esquecido que existimos, não quero voltar a viver aquele inferno. Muito menos mudar novamente.

Me assusto com o som de buzina atrás de mim, viro e vejo um carro preto. Por instinto apresso meus passos nem estou no meio da rua para está fazendo isso.

Olho para frente e ainda não há sinal de pessoa alguma por aqui começo a me arrepender de ter recusado o dinheiro do ônibus. O carro acelera e num piscar de olhos ele está na minha frente, agora parado. Não consigo ver quem está dentro do veículo mas o pavor está tomando conta do meu corpo.

A porta do carro abriu e só penso em como sair daqui, viro em direção contrária de onde estava vindo, começo a caminhar depois de um tempo estava correndo feito uma louca.

— Hanna! Hanna! — escuto alguém me chamar, parei de correr ao achar a voz conhecida.

Olho para trás e me deparo com uma das pessoas que mais sentir falta, não contenho as lágrimas quando ele vem se aproximando.

— Minha cabrita!! — me abraça forte e choro no seu ombro.

Derek foi a pessoa que nos ajudou a sair da cidade, ele arriscou seu emprego , e pior, sua vida por mim. Ele chegou a presenciar algumas coisas, mas nunca fez nada porque eu interferia, sempre foi como um irmão para mim. Ficar quatro anos sem o ver, foi horrível.

— Sentir tanta a sua falta, Deri! — olho para ele, mexo em seu cabelo.

— Não imagina o quanto sentir a sua também — tira minha mão do seu cabelo, sei que ele não gosta que toque nele.

— Você me assustou — bato em seu peito.

— Nem percebi — faz graça. — Mas porque diabos está sozinha andando por aqui, ainda mais nesse horário?

— Estou indo para meu emprego — explico. — Meu Deus!! por falar nisso, preciso ir. Se não me atrasarei logo no primeiro dia.

Beijo seu rosto.

— Vou te levar! — puxa meu braço, me levando em direção ao carro. — Você não pode ficar andando sozinha.

— Não tenho outra opção. Na verdade até tenho mas preciso economizar.

— No carro conversamos melhor — concordo e caminhamos até o carro, ele abre a porta e entro.

— Você ainda trabalha para a família Goode? — a pergunta soa mais como uma afirmação.

— Sim, ainda trabalho. Estou preso a essa família — isso não pareceu uma piada. — Agatha está ansiosa para vê-la.

Sorriu ao lembrar dessa danada a gente sempre fomos muito próximas, até mesmo longe não teve um dia em que não conversamos. Lembro de quando combinamos de perder o BV juntas aprontamos muito durante a adolescência.

— Também quero muito vê-la. Ah, estou com saudades de praticamente tudo, principalmente de aprontar com as meninas — faço uma dancinha mostrando toda minha felicidade, e ansiedade. — Espero que todos ainda sejam os mesmo.

— E são cabrita, só algumas coisas que mudaram na vida deles — comentou pensativo. — Fora isso está tudo como antes.

— Que bom! — digo apenas isso, percebi o suspiro de Derick parecendo lembrar de algo e não era bom. — Mas e você, está namorando? — mudo o assunto da conversa.

— Chegamos! — para o carro, fico olhando pra ele. — Está fugindo da minha pergunta? Derick Santana — faço cara de desconfiada. — Ainda estou com tempo!

Derek suspira, aí tem coisa.

— Depois conversamos sobre isso, ok? — desce do carro. — Agora tem gente que quer ver você — diz abrindo a porta.

Para minha surpresa e total alegria. Agatha, Carla e Robert estão na frente da lanchonete com cartazes e alguns balões escrito ♡Bem vinda de volta Hanna♡ isso é demais, mas uma vez choro. Eles veem e me abraçam forte todos juntos, agora me sinto em casa sabendo que eles ainda estão aqui por mim que me esperaram sentiram minha falta.

Às vezes saímos de perto de pessoas e por um momento pensamos que ninguém sentirá nossa falta, mas somos sempre surpreendidos com coisas boas ou não.

Para mim essa surpresa foi maravilhosa, ver todos assim juntos novamente. Ficamos batendo papo até meu expediente começar, eles não curtiram a ideia de ser garçonete principalmente Derek pois fala que nem todos respeitam e que mesmo sendo um trabalho digno não merecia trabalhar aqui. Eles se dispuseram a pagar as coisas para mim e minha mãe, mas não aceitei isso já seria demais, e eu gosto de trabalhar e ser independente. Sei que aos poucos iremos reconstruir nossas vidas.

— Temos tantas coisas para conversar — agora só está Agatha e Carla. — Estou tão feliz por tê-la de volta aqui com a gente — diz Agatha.

— Temos que comemorar sua volta — Carla é quem fala, me apertando.

— Temos mesmo! Mas neste momento tenho que trabalhar — elas bufão. — Ah.. nada de fazer essas carinhas, mas tarde nos vemos.

Me despeço delas e vou me apresentar. O gerente demonstrou ser uma pessoa carismática e bem profissional, o que me deixou tranquila. No meu último emprego, meu ex chefe exigiu coisas extras e claro que eu não aceitei.

Farei parceria com Tomás um rapaz que é simpático pelo menos de primeira demonstrou isso. Comecei a fazer as tarefas, como já tenho experiência com isso não precisei que me ensinassem.

Derek disse que viria, o que deixa aliviada, eu realmente não quero arriscar nessas ruas escuras.

Estou pensando em algumas observações que fiz, Carla está um pouco travada, parecia esconder algo, sempre soube ler bem minhas amigas e para mim, alguma coisa estava acontecendo apesar desse tempo longe delas, nada mudou. Na verdade, todos parecem esconder um segredo, e talvez estejam esperando o momento certo para me contar.

◇◇

Por volta das 22h30 Derek apareceu como prometido, durante a viagem de volta para casa ficamos apenas zoando um com o outro. Apesar de Derek ter uma cara de mal ele sabia ser engraçado mesmo seu rosto não demonstrando senso de humor, já sabia quando falava sério e quando brincava. Não comentei sobre minhas observações, melhor seria averiguar melhor, e não me precipitar.

Pelo o que lembro Derek nunca foi ligado a Carla, quero dizer nunca foi de falar e hoje percebi seu olhar totalmente focado nela feito um predador, e percebi seu tremor.

Em frente a minha casa, nos despedimos.

Exausta de tanto carregar bandejas mesmo não sendo pesadas, cansa os braços por fazer repetidamente os mesmo movimentos. E lá no Rochelles, nome da lanchonete, dá bastante gente. Era simples mas tinha uma lista grande de clientes que frequentam diariamente.

— Mamy, cheguei! — chamo por ela, assim que entro em casa. As luzes ainda estão apagadas e não obtenho resposta, acendendo as luzes. Ando para a cozinha, olho diretamente para a geladeira.

* Filha hoje chegarei um pouco tarde não precisa me esperar. Estou na mansão dos Silva. Não se preocupe.*

Mamãe ama você!

Respiro aliviada. Vou direto para meu quarto amanhã tenho muitas coisas para fazer. Um banho demorado foi o que precisei para me sentir nas nuvens.

Depois de já estar cheirosa e confortável, comecei a conversar com as meninas por vídeo chamada. E assim se foi, mais um dia cansativo porém feliz.

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