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A superação de um Cowboy (Série Cowboys vl. 4/5)

A superação de um Cowboy (Série Cowboys vl. 4/5)

5.0
101 Capítulo
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Sinopse

Índice

Luizinho é um policial muito dedicado, carinhoso, educado, foi parceiro da Karen por alguns anos ele é muito respeitado na comunidade, visando isso seu último namorado ficou com ele por interesse. Luizinho procura um amor, alguém para dividir sua vida será que ele vai encontrar esse grande amor? Penélope, enfermeira, irmã de Luizinho, é sequestrada. Por um acaso o delegado estava na hora certa e no lugar certo. Naldo é divorciado, cuida da filha adolescente, desde que ela tinha quase dois anos. Tinha uma jovem adolescente que cuidava da sua filha para ele trabalhar, mais com o tempo teve que dispensar seus serviços, por causa dos falatórios maldosos. Anos depois ela volta para sua terra Natal e o reencontra. Hélio sofre um acidente no rodeio, que o deixa em uma cadeira de rodas, ao ser rejeitado e abandonado por sua noiva, ele perde a vontade de tentar voltar a andar e mau sai de casa. Sua irmã, contrata uma japonesa, especialista em fisioterapia e massagem, assim que a vê, se interessa por ela, mais faz de tudo no início para se manter afastado, afinal o que adianta namorar, se não pode fazer amor, pois seu menino não sobe mais?!

Capítulo 1 Luizinho e Ana

Minas Gerais, Toledo. — Dias atuais.

Na delegacia as mulheres e Luizinho só tem olhos para Arthur o novo delegado da cidade.

— Nossa, esse homem é lindo. — Fala Ana a policial.

— Lindo é pouco, é tudo de bom ponto com ponto br. — Fala Luizinho.

— Nossa Luizinho já está de olho nele?

— Uai e você?

— Mais você se apaixona por todos.

— É mais ninguém fica comigo. Então, bola para frente. Certo, gata?

— Certo. Vamos fazer a ronda? É nossa vez.

— Como é difícil andar como um policial sério por essa cidade. — Luizinho reclama.

— Verdade, tem muito miau andando por ela. E sua irmã...?

Continuam a conversa enquanto saem da delegacia.

— Ela está bem, graças a Deus. Somos só nós dois.

Vão conversando e descendo as escadas da delegacia e um homem vai subindo, Luizinho observa que Ana para e fica olhando de boca aberta o belo homem entrar.

— Gata, fica longe desse cara, só isso que eu te falo.

— Porquê? Nossa, até babei. Ele é muito lindo.

— Ele perdeu alguns dentes por andar dormindo com várias ao mesmo tempo.

— Sério? E quem bateu nele?

— Nada mais, nada menos que o senhor Gonzalez... Misericórdia um dos deuses gregos dessa cidade. — Luizinho se abana com a mão.

— Acho que não o vi ainda.

— Você só tem dois meses na cidade, logo conhece todos.

Enzo entra na delegacia tenso, só de pensar em ver a delegada, sabe ser bem provável que ela não o ajude.

— Posso ajudar? — Pergunta Arthur ao vê-lo.

— Estou procurando a delegada Karen. — Fala Enzo.

— Sinto muito, ela não é mais a delegada. Sou o delegado Arthur.

Enzo fica aliviado:

— Estou com problemas com um vizinho.

— Pode dizer.

— Meu terreno é em frente ao dele, o cara faz um barulho até altas horas. Eu trabalho fim de semana e vou moído para o serviço.

— Na hora que estiver acontecendo chama a gente e vamos conversar com esse vizinho.

— Certo, farei isso então. Tenho só uma pergunta...

Na viatura Luizinho dirige, presta atenção na amiga, que está calada, pensativa e não está prestando atenção na ronda.

— Já falei para você esquecer aquele cara. Eu gostava dele, até descobrir que estava traindo minha amiga. E o pior de tudo, ele morava com uma coroa bonita, era a mulher dele. Ele ainda saia com a filha de um senhor idoso e frequentava o Bar dos Primos, tudo junto.

— Nossa, foi um babaca mesmo.

— Nem fala, aff credo. Um cretino.

— E como ele vive hoje, já que sabem dos podres dele?

— Não sei viu. Dizem que se separou da coroa e tá sozinho. Deve ser mentira, um cara desse tipo nunca está só.

Ana balança a cabeça, tem muita tensão no pescoço.

— Ando exausta, depois que perdi meus pais minha vida é comer e deitar quando não estou no serviço. Nisso estou com 20 quilos a mais.

— Querida, você é gata de qualquer jeito. Se eu fosse hétero te catava de jeito.

— Ai Luizinho, você é o sonho de toda mulher. Lindo, alto, bonito, forte e um doce de pessoa. — Ela fala encantada.

— Nossa, tô me achando a última bolacha do pacote agora, RS.

— Mais eu preciso emagrecer querido, e não tenho incentivo nenhum. Bom, na verdade, tenho, minha saúde.

— Já começa por aí. Vamos fazer o seguinte, eu te ajudo. Somos sozinhos mesmo, todo dia antes do serviço vamos correr.

— Tá maluco? Vou pôr os bofes para fora.

— Exagerada, tá bom. Vamos começar caminhando.

— Bom, já ajuda. Como faremos?

Luizinho ia falar e vê uma briga perto da praça. Para a viatura e desce do carro.

— Parem, polícia! Dispersar!

A briga continua e Luizinho pega um dos garotos puxando os braços pelas costas.

O rapaz nervoso e cheio da adrenalina no sangue, se solta e mira no Luizinho um soco que ele segura com uma mão, o moleque arregala os olhos e puxa a mão.

— Vai logo, dispersar ou levo os dois presos.

O moleque o olha debaixo para cima e vai embora, o outro faz o mesmo com Ana e vai embora pelo lado oposto.

— Molecada difícil. — Reclama Luizinho.

— Nossa Luizinho, você é forte. Babei te vendo pegar o soco dele sem esforço.

— Faço musculação pesada e vários tipos de defesa pessoal.

Voltam para a viatura e seguem caminho para a divisa da cidade.

— Me diz como vamos fazer?

— Amanhã te pego as 06 da manhã e vamos caminhar por uma hora.

— Você sabe que moro na área rural e no meu bairro é um tal de sobe e desce terrível.

— Melhor ainda, o processo será mais rápido.

Um Vectra preto com Insulfilme escuro a ponto de não ver quem está dentro, vem a toda velocidade.

— Vamos parar esse aí. — Fala Luizinho.

— Certo. — Ana tira a arma do coldre e fica no aguardo atrás da viatura, apontando a arma para o chão.

Luizinho levanta a mão e faz sinal para o motorista encostar, o carro freia seco do lado da viatura, com receio Luizinho também pega a arma.

— Desce do carro com as mãos para cima.

Nada, ele aponta a arma e antes de falar novamente a porta abre e o motorista desce com as mãos para cima.

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