Ana não sabia o que estava acontecendo com sua vida, se era karma ou piada do destino. Tudo estava dando errado. Havia terminado seu noivado às vésperas do casamento, porém ainda amava seu ex-noivo. Mas o destino colocou em seu caminho um homem maravilhoso, que a amava e faria de tudo para ter o seu amor. Será que valia a pena pôr o futuro em jogo para vingar-se do homem que a fez sofrer no passado?
- Ana, venha pra cá. Aqui você verá gente nova, terá tanta coisa pra fazer e tantos lugares pra ir que se esquecerá de Pedro.
- Mas fazem apenas seis meses que fui submetida a uma cirurgia. Será que poderei viajar para tão longe?
- Não sei, mas fale com seu médico.
- Tudo bem, se não tiver problemas eu vou.
- Estarei te esperando, e confesso que estarei ansioso. Prometo te fazer esquecer que Pedro existe.
- Oh, Davi, isso será praticamente impossível, mas sua ajuda será muito bem-vinda.
Davi era um amigo de longa data, porém Ana e ele ainda não se conheciam pessoalmente, pois se conheceram pela internet, mas a amizade ficou tão forte que eles se falavam com bastante frequência.
Davi morava em Portugal e Ana era uma simples moça do sul do Brasil.
De família abastada, Ana não precisava se preocupar muito com trabalho, dinheiro não lhe faltava, porém ela fazia questão de administrar a fazenda do pai.
Aos vinte e três anos conhecera um rapaz chamado Pedro. Ele havia chegado à fazenda pedindo emprego e como o pai de Ana era um homem bom, resolveu empregar o rapaz.
Pedro era argentino e morava no Brasil há muito tempo, estava viajando quando se viu sem dinheiro e foi obrigado a trabalhar. Em Dilermando de Aguiar não havia muitos empregos e indicaram para ele que o pai de Ana poderia ajudá-lo. E lá foi ele.
Ao chegar à fazenda, foi recebido por Carmen, a mãe de Ana, que o encaminhou até o escritório onde Ana e Jorge discutiam calorosamente sobre uma nova raça de gado que Jorge queria comprar e Ana era contra.
Assim que viu Ana, Pedro se apaixonou, mas percebeu que não havia sido correspondido.
Ana, notando que o estranho a olhava insistentemente resolveu sair do escritório e deixá-lo a sós com o pai.
O tempo foi passando e Pedro, sempre que podia, se insinuava para Ana. Descobriu o número do celular dela e começou a ligar.
No começo, Ana não levou muito a sério o que Pedro dizia, pois estava apaixonada por Rogério, um rapaz que ela havia conhecido na internet há um ano. Rogério e ela conversavam todos os dias, ou por telefone ou pela internet, estavam até namorando, e isso deixava Pedro um tanto irritado.
Devido à insistência de Pedro, Ana pedia à mãe que atendesse às ligações e mentisse dizendo que ela estava muito ocupada para atender ou que ela havia saído para resolver problemas da fazenda.
Em uma dessas ligações, Ana pediu para a mãe dizer que ela havia ido até a cidade vizinha e sentou-se na varanda, no mesmo instante que Pedro chegava para falar com seu pai. Não tendo como escapar sem ser vista, Ana resolveu atender a insistência de Pedro e concordou em sair com ele.
Marcaram de sair no final de semana, porém surgiu um imprevisto e Ana não pode ir.
Ana ficou um pouco chateada, porque não gostava de deixar ninguém esperando.
Pediu para o pai avisar Pedro que havia acontecido um imprevisto e ela não pode ir e nem teve tempo para avisar, mas ele não ligou mais.
Com a aparente desistência de Pedro, Ana ficou muito chateada, pois ele insistia tanto e de repente mudou de ideia?
Ana então resolveu ir até o curral onde ele trabalhava para se explicar.
O encontrou trabalhando com outros peões. Ele estava tão compenetrado que nem a viu entrar.
- Saiam um pouco, por favor. Preciso falar com Pedro.
- O que a "senhora" deseja, dona Ana?
- Por favor, não precisa me tratar com tanta formalidade. Eu vim me explicar. Não sei se meu pai lhe deu meu recado, pois você não entrou mais em contato comigo.
- Sim, senhora, ele me disse que a senhora não pode comparecer a seu compromisso porque teve um contratempo.
- Sim, foi exatamente isso que aconteceu.
- Mas, senhora, seu telefone não funciona mais?
- Eu fiquei sem telefone, a bateria acabou, eu realmente não tive como avisá-lo que eu não poderia ir. Desculpe.
- Não tem problema não, senhora, eu sei que sou só um simples peão. A senhora não deve se relacionar com pessoas como eu.
- Deixe de besteira! Eu nunca me importei com a classe social, raça, credo ou cor de uma pessoa, e não será com você que eu me importarei. Tanto não me importo com essas coisas que vou convidá-lo para jantar comigo, amanhã, em minha residência, lá em Santa Maria.
- Tem certeza de que quer isso?
- Claro que sim.
- Eu não sabia que você morava sozinha.
- Na verdade, não moro. Eu moro aqui, naquela casa eu só vou aos finais de semana pra respirar um pouco de poluição. Eu prefiro morar aqui porque é mais viável. Se acontecer algo que precise de minha supervisão eu já estou aqui. Mas me diga, você aceita jantar comigo amanhã?
- Aceito.
- Então amanhã você pega o carro da fazenda para ir até lá. – Pegou uma caneta e um bloco que ela sempre tinha junto e anotou seu endereço – bem, aqui está. Este é meu endereço. Esteja lá às vinte horas.
- Estarei.
E assim começou o relacionamento.
Ana aos poucos foi deixando de conversar com Rogério e começou a se apaixonar por Pedro.
Ela não sabia como gostava dele, porque ele não era seu tipo preferido de homem. Ela gostava de homens altos, fortes, de preferência acima do peso, e Pedro era totalmente diferente: ele era baixo, mais baixo que ela quase dez centímetros e ele era magro, muito magro, mas mesmo assim, o relacionamento foi se estreitando cada vez mais.
Depois de oito meses de namoro, Pedro pediu Ana em casamento e foi morar na casa dela.
Ela deixou de morar na fazenda e só ia lá para trabalhar. Ele continuava trabalhando na fazenda, agora mais do que antes porque havia sido promovido a assessor dela.
Estavam muito apaixonados, era o que Ana pensava.
No começo Pedro estava sempre junto de Ana, porém semanas depois, Pedro começou a se ausentar de casa. Ficava dias fora de casa. Quando Ana perguntava aonde ele ia, ele só dizia que tinha que resolver problemas pessoais, que logo Ana ia saber de tudo.
Ana estava desconfiada das saídas de Pedro e resolveu contratar um detetive particular.
Enquanto não descobria nada sobre a vida dele, Ana não fazia nenhum plano para o casamento que estava se aproximando.
Em uma das viagens dele, o detetive o seguiu e descobriu que ele ia para a Argentina e que lá ele tinha uma família, era casado e tinha filhos.
Ana, então, resolveu acabar com a farsa.
Quando ele voltou ela já tinha preparado tudo o que era dele em malas e deixado no lado de fora da casa.
Ele quando chegou, vendo as malas tentou abrir a porta, mas Ana havia mudado a fechadura.
Pegou as malas, pôs na caminhonete da fazenda e foi até a fazenda pedir uma explicação para Ana.
Ela fazia cálculos no escritório quando ele chegou.
- O que você pensa que está fazendo? Enlouqueceu? Eu cheguei em casa e minhas coisas estavam na varanda e a chave não abre a porta. O que aconteceu enquanto estive viajando?
- Aconteceu que eu descobri tudo sobre você e sobre sua esposa Rose e seu três filhos na Argentina.
Pedro corou.
- Como assim, outra família? Você enlouqueceu!
- Não adianta tentar mais me enganar. Eu contratei um detetive ele seguiu você. Aqui estão as fotos que ele tirou – entregou-lhe um envelope – veja você mesmo.
Pedro olhou as fotos dele com sua mulher e seus filhos.
- O que você pretende fazer?
- Eu? Nada. Você sim. Vai sair daqui agora mesmo. Vai deixar minha casa e esse emprego e nunca mais vai aparecer por aqui.
- E por que eu faria isso?
- Porque eu ainda não contei a meus pais e quando eu contar será melhor que você esteja bem longe ou meu pai acaba com você.
- Você acha que temo seu pai?
- Não teme? Pois deveria... Agora se me der licença, eu preciso trabalhar, eu não ganho a vida enganando mulheres como você.
- Eu não vou sair daqui.
- Vai por bem ou eu chamo os peões e eles te tiram a força. Você quem escolhe. Ah, só mais uma coisa, me dê as chaves da caminhonete, ela você não leva. Agora saia, não quero mais olhar para essa sua cara.
Pedro saiu e Ana sentiu-se muito triste. Como pudera deixar-se enganar dessa forma? Como pudera acreditar que um dia poderia ser feliz de verdade?
Se não bastasse o sofrimento que estava passando, ainda tinha que se preocupar com uma cirurgia que faria em alguns dias. Não era nada grave, era um problema comum, mas era uma cirurgia.
Depois que terminara seu noivado com o já casado Pedro, os dias para Ana perderam a cor.
Os passeios a cavalo que ela tanto adorava já não lhe traziam nenhum prazer.
Os dias eram vazios e tristes.
Como pudera deixar um homem fazer isso com ela?
Estava se entregando a depressão até que Davi lhe apontou a saída.
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