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A Virgem e o CEO

A Virgem e o CEO

5.0
36 Capítulo
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Sinopse

Índice

Carregando lembranças do passado que transformaram o seu modo de ver a vida, Madelyn Robinson é uma jovem de 24 anos que vive para o trabalho e estudo. Porém, em uma noite peculiar, usufruindo do benefício de estar usando uma máscara, ela decide viver apenas um momento de prazer. Contudo, Maddie nunca poderia imaginar que o beijo de um desconhecido a marcaria e ela sentiria vontade de conhecer o dono dos lábios habilidosos, quentes e inesquecíveis. Em um instante regado de emoções à flor da pele e muito desejo, máscaras vão ao chão, e para a sua surpresa os seus olhos enxergam o seu chefe. Victor Harris é um CEO altamente comprometido com o seu trabalho, que jurou nunca se relacionar com uma funcionária. Como eles vão agir no próximo expediente depois desse envolvimento inesquecível?

Capítulo 1 Capitulo 1

— Maddie, finalmente. — Ao sair do elevador, já no térreo da empresa que trabalho, a Harris Style, vejo a Dani sentada em uma poltrona. — Te conheço há 3 anos e você nunca se atrasou, já estava preocupada e quase fui até a sua sala. Pensei que estava levando um bolo.

Fico tão preocupada com a sua afirmação, até vou olhar as horas, só então percebo, apenas 15 minutos se passaram desde a hora marcada.

— Não exagere, não foi tanto tempo assim. Tentei não demorar, pois odeio me atrasar, mas quando estava prestes a ir tomar um banho no camarim das modelos e me arrumar, o Sr. Harris me chamou para conversar sobre uma campanha de marketing para a nova coleção de roupas. — Ela se levanta e nós

começamos a caminhar em direção ao estacionamento, que fica perto da empresa. — Enfim, precisei repassar alguns detalhes com o chefe, e sem necessidade alguma, ele já está a par de absolutamente tudo. Sinceramente, não entendo o motivo de tanta requisição. Será que ele quer me dar uma promoção e está testando a eficiência do meu trabalho?

A hipótese nos faz rir, pois temos conhecimento de que todas as vagas estão superocupadas e a minha chefe, diretora de marketing, continuará firme e forte no seu cargo por longos anos.

— Ué, ele deve gostar da sua voz ou de admirar a sua beleza, por isso te chama tanto. — Ela me olha de cima a baixo.

— Aliás, você está muito linda. Ou melhor, é linda mesmo usando uma blusa que mais parece uma camisa de modelo masculino com esses botões na frente e essa saia estilo estudante.

Dá um sorriso malicioso que me deixa cheia de curiosidade.

— O que foi? — Nos aproximamos do meu carro velhinho e amado, local marcado para encontrar a Anne, mas ela ainda não está presente. — Estou esperando a resposta Srta. Danielle Diaz.

Recosto-me no veículo, mantendo os olhos bem abertos direcionados a Dani. Daquele jeito típico de quem quer uma resposta rápida.

— Maddie, você é linda e sexy demais. Você não está mostrando muito, mas as meias 7 / 8 , com essa saia estilo estudante de cor escura, essa blusa branca cheia de botões e o par desse sapato scarpin de saltos lindos e altos, pode mexer muito com a cabeça de um homem. Ah, os seus lábios sempre estão adornados em um tom de vermelho. Vai ver o chefe te chama para ficar te olhando. Cego ele não é.

Reviro os olhos, sinto a minha pele esquentar e, tentando fugir do olhar da Dani, abro a porta do carro e deixo os meus pertences no banco da frente.

— Eu, sexy? Nada disso. Sério. Me visto desta maneira para ser bem discreta. E sobre o chefe, já viu as modelos que praticamente se sentam em seu colo?

Debochada, dá risada de mim.

— Não está conseguindo passar despercebida, Srta. Robinson. Acredite em mim, você é muito linda, amiga. E sobre as modelos, vai ver elas já são comuns demais para ele, a garota inteligente, linda, cheia de curvas e sexy deve ser mais interessante.

Mesmo o elogio vindo de uma amiga, acabo ficando constrangida, pois é algo que não estou acostumada.

— Obrigada. Mas esquece essa hipótese que envolve o Sr. Insuportável Victor Harris. — Desvio o meu olhar para o ambiente e de longe vejo a Anne. — A verdadeira atrasada da noite chegou. — Ao se aproximar, observo que ela revira os olhos em tom de brincadeira, nos abraça, e em um clima amigável e com muita descontração, seguimos o nosso caminho.

A cada quarteirão avançado, o meu coração acelera um pouco mais em expectativa por promessas silenciosas que a noite traz, pois faz um bom tempo que tirei um momento para me divertir acompanhada das minhas amigas do trabalho em um happy hour.

Talvez a última vez tenha sido na segunda semana da minha contratação, e agora, tanto tempo se passou que já fiz 3 anos na empresa.

Durante o percurso, recordo-me de como é bom beber um bom drink, conhecer novas pessoas e perder a noção do tempo enquanto estou a dançar em uma pista de dança bastante movimentada.

Na verdade, é maravilhoso, a única parte complicada é fugir dos prováveis relacionamentos relâmpagos que surgem, pois tenho evitado esse tipo de situação a todo custo por um motivo bem particular.

Um, que no momento eu prefiro não me lembrar, pois corro o risco de deixar as minhas amigas no local escolhido por elas, e seguir para a minha casa por temer a aproximação de qualquer desconhecido.

— Agora você vira à direita, Maddie.

Dani me instrui, tentando tomar o lugar do meu aplicativo preferido para me localizar na cidade. O W aze.

Decido seguir o seu passo a passo.

— E agora? Ainda estamos longe da House?

Anne, que se encontra ao meu lado, acaricia o meu ombro.

— Em aproximadamente 500 metros vamos chegar ao nosso destino. — Divertida, imita a voz do aplicativo. — E eu espero que seja do seu agrado, a Dani e eu só conseguimos pensar em trazer você nesse local.

A curiosidade toma conta de mim, e expectativas continuam sendo criadas, pois ambas passaram a semana falando sobre a culinária farta servida na tal House, e literalmente, como se eu fosse uma grávida bastante desejosa de algo que nem tem nome, também fiquei ansiosa para chegar este momento.

— Ainda bem que estamos perto. Confesso que as minhas pernas estão doendo. Dirigir depois de um dia de trabalho tão intenso é desafiador, e não se preocupem, acredito que vou gostar sim da escolha de vocês, preciso sair da minha zona de conforto. — Como informado, após mais alguns segundos, finalmente chegamos ao local, e para a minha surpresa, o serviço de manobrista é oferecido como cortesia. Uma verdadeira bênção, pois procurar por uma vaga não é de Deus. — Essa mansão é linda e o jardim é perfeito. — Contudo, tem alguma coisa errada. Não ouço uma música alta, e nem vejo um movimento significativo de pessoas, só os seguranças. — Amigas, realmente estamos no lugar certo? — Após alguns passos, entramos na recepção da área interna, observo que ela se encontra completamente vazia, e apesar de estar encantada com a decoração que inclui quadros maravilhosos e um lustre magnifico de cristal, ainda acho o local um pouco estranho. Como se tivesse um mistério rondando o ambiente. Isso me faz imaginar mil possibilidades. Será que estamos em um clube de mulheres?

— Sejam honestas comigo, qual prática acontece aqui na House?

As duas trocam olhares e sorriem.

— Aqui é uma casa de sw ing, Maddie. — Sinto que os meus olhos dobram de tamanho, eu tento voltar para o estacionamento, mas a Anne me segura. — Você não é obrigada a ficar com ninguém, pode apenas observar.

Ela dá uma piscadela para Dani, que prossegue com os argumentos enquanto estou em choque.

— Eu posso garantir, é uma delícia. E caso você queira nos acompanhar em alguns momentos, será maravilhoso.

Permaneço paralisada, enquanto as duas tentam me fazer a cabeça para ficar, estão mesmo me achando doida.

— Por causa de vocês, prometo permanecer por aqui apenas meia hora. E desde já quero deixar claro que não participarei de nenhum ato.

Nem bem termino de responder e o arrependimento toma conta do meu ser.

Por que aceitei conhecer uma casa de sw ing?

Para ter uma história que provavelmente nem contarei aos meus netos quando eles forem maiores de idade?

Eu sequer já tive alguma experiência que vai além de amassos e beijos na região intima com um ex-namorado em um quarto completamente escuro.

Sem falar que, é óbvio, este lugar não é o ideal para uma virgem, com uma história de vida tão peculiar frequentar.

O que eu vou fazer se alguém quiser avançar? Tirar a minha roupa em púbico não é uma alternativa.

Jamais aceitarei me expor.

— Olha, Maddie, você vai querer ficar mais tempo, tenho certeza.

Anne contém uma risada.

— Pode ser, mas talvez nem tenha como descobrir, ninguém vem nos atender.

Dou de ombros, enquanto silenciosamente peço aos céus para a situação continuar sendo favorável e a casa permanecer sem acesso para nós.

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