Virgínia queria um relacionamento sério e alguém que a tirasse da cidade de Primavera, levando-a para longe de sua mãe manipuladora e egoísta. Francis só queria continuar sendo o homem mais disputado da cidade, sem se envolver com ninguém a ponto namorar, seguindo sua vidinha pacata com sua família perfeita. Mas em Primavera não existia Francis sem Virgínia, muito menos Virgínia sem Francis, porque eles faziam tudo juntos e sabiam todos os segredos um do outro. Até que descobriram que o sexo poderia aprimorar a amizade deles, sem ser um problema. Mas não contavam com os sentimentos de possessão e ciúme que poderiam vir junto com a decisão de manterem uma amizade colorida. Tampouco que tudo aquilo poderia se transformar num amor louco e incontrolável. Mas o destino quis que a rainha da primavera, Virgínia Hernandez, cruzasse seu caminho com um homem rico e poderoso, capaz de unir-se à sua mãe gananciosa para destruir qualquer possibilidade de ela e Francis serem um casal. Virgínia escondeu segredos de Francis que jamais seria capaz de revelar, temendo não ser perdoada. Francis precisou se afastar, para manter seu equilíbrio emocional depois de tudo que passou. Mas o destino não aceitou Virgínia longe de Francis, tampouco Francis afastado de Virgínia. Então, mesmo muito distantes de sua pequena e pacata cidade Natal, eles se reencontraram, como vizinhos novamente. O problema é que Francis e Virgínia saíram de Primavera... Mas Primavera não saiu deles, pois os maiores segredos de suas vidas estavam lá... Esperando para serem desvendados, correndo o risco de separá-los definitivamente.
ALGUNS ANOS ANTES
Eu e Francis assistíamos televisão enquanto minha mãe preparava o jantar. Liam, meu irmão, estava conosco na sala, mas concentrado nos livros. Ele sempre era muito focado nos estudos. Minha mãe não deixava ser diferente. Ele era o garoto que ficaria rico estudando e sendo alguém na vida. Eu seria rica porque casaria com um homem milionário.
Estava entrando uma brisa fria pela janela. Levantei e subi as escadas, indo até meu quarto e pegando uma coberta fina. Joguei sobre Francis, que abriu-a, nos cobrindo.
Meus pais conversavam na cozinha, mas eu não prestava atenção. Estava fixa na série que eu mais amava, sendo exibida na televisão.
Quando percebi, minha mãe puxou a coberta, me deixando com os joelhos para cima, enquanto minhas mãos o seguravam. Olhei-a confusa:
- Eu estou com frio.
- Nem pensar que vai ficar coberta junto de Francis.
Francis olhou para minha mãe, arqueando a sobrancelha, confuso:
- Não entendi.
- Estou impedindo de antemão que tenha qualquer contato íntimo com minha filha. Virgínia não é para você.
Ele riu debochadamente:
- Tia Michelle, só estamos olhando televisão. Eu e Vi somos só amigos. Se quiséssemos ficar juntos, já teríamos feito isso.
- Não teriam não. Porque eu não ia deixar. Minha filha nunca vai ficar com um homem pobre.
Ela saiu. Liam nos olhou e começou a rir, balançando a cabeça sem dizer nada.
- Ela me chamou de pobre assim, descaradamente? – Francis me olhou.
- Como se você não conhecesse Michelle Miller, Francis. Não dê importância.
Ele balançou a cabeça:
- Maldito cobertor. Daqui há pouco ela me manda embora e nem me deixa comer a lasanha.
- Você veio só pela lasanha? Achei que era nossa série favorita.
- Eu tenho televisão em casa, Vi. Mas minha mãe não faz lasanha como a sua.
- Porra, às vezes eu não gosto da sua sinceridade.
Ele pegou a coberta e enrolou sobre mim, me dando um beijo no rosto:
- Ok, sei que você gosta de olhar a série comigo.
O cheiro da lasanha já chegava na sala. Senti meu estômago roncar de fome.
- A mesa está posta. Podem vir comer. – meu pai chamou sem cerimônia.
Não precisou chamar duas vezes. Lá estávamos os três na cozinha, esperando pela lasanha na mesa.
Nossa mesa era redonda e não tínhamos lugar fixo para sentar. Mas geralmente Francis ou Andréia, nossa amiga, estavam conosco à mesa. Isso quando não tinha também alguns amigos de Liam.
Minha mãe era uma chata. Ninguém gostava dela. Ainda assim nossos amigos passavam mais tempo na nossa casa do que nós nas deles. Exceto eu e Francis. Eu gostava muito dos pais dele e passava boa parte do tempo lá. Principalmente quando eu queria estudar. Por incrível que pareça, minha mãe não gostava de me ver parada com um livro na mão. Eu tinha que estar sempre fazendo alguma coisa. E se estava parada, ela me mandava correr ou caminhar, para perder peso, embora eu fosse quase um esqueleto ambulante.
- Jura que você gosta desta lasanha de doente? – Liam observou, olhando para Francis debochadamente.
- Lasanha de doente? Está falando mal da minha comida, Liam? – minha mãe perguntou furiosa. – Já faço o favor de cozinhar e você ainda reclama.
- Sabe que sua irmã não pode comer qualquer coisa, Liam. Então não fale assim. – pediu pai pacientemente, como sempre.
Existem pessoas tranquilas. Existem pessoas apáticas. Existem pessoas que preferem não comprar briga com ninguém e aquelas que não gostam de se incomodar com quase nada. E existe Yan Hernandez, meu pai, que é tudo isso numa só pessoa.
Minha mãe, Michelle Miller, adora brigar. Não leva desaforo para casa. Briga no mercado por causa da fila, no açougue por causa da carne, no banco por causa da demora, no trânsito por causa de qualquer coisa e com meu pai por ele existir.
Foi como se o fogo e a água quisessem casar. Isso daria certo? Óbvio que não. Eles eram um casal nada convencional, que sobrevivia devido a paz de meu pai, que creio que não tinha nada melhor para fazer da vida do que ficar ali, naquela cidade pacata, com aquela mulher completamente louca na maioria das vezes e seus dois filhos que ficavam entre o bem e o mal, o certo e o errado.
Já ouvi dizer que minha mãe casou com ele porque meu pai era prefeito de Primavera na época. Ele vinha de uma família de grandes recursos. O que ela não sabia era que ser prefeito de Primavera não significava porra nenhuma e ele não tinha interesse algum em seguir na política. E que os recursos que a família dele tinha, meu avô já tinha perdido tudo. Viviam de aparências. Ela culpava meu pai por ter mentido. Ele era incapaz disto. Certo que ela achou que era uma coisa e no final se deparou com outra. E de primeira dama ela se transformou numa dona de casa comum, mãe de dois filhos, infeliz com sua vida e o mundo à sua volta e colocando todas as suas frustrações do passado sobre mim.
E eu? Gostava de algumas coisas que ela fazia por mim. De outras nem tanto. Mas era minha mãe. Até então eu achava que tinha que ser assim e pronto.
- Virgínia, conversei com um cirurgião hoje e decidi que vou colar silicone em você. Seus peitos são pequenos e caídos.
Olhei para meus peitos pequenos, bem arrumados sob o sutiã. Eu não os amava, mas não estava insatisfeita com eles.
- Michelle, ela só tem 16 anos. – meu pai falou.
- Eu acho os peitos dela bons assim. – meu irmão disse.
- Não acho que estão ruim. Mas um pouquinho maior melhor. – Francis falou, observando meus seios.
- Seu idiota. – falei para ele. – Quer que eu fique como Dorothy?
- Dorothy tem peitos bonitos. – ele falou.
- Dorothy é toda perfeita. – meu irmão confirmou.
- Eu vou ficar sem falar com vocês por uma semana.
- Dorothy continua perfeita, na minha opinião. Ficar sem falar com você por uma semana é muito bom. – Liam começou a rir.
- Ok, eu odeio Doroti. – Francis tentou se redimir.
Doroti era nossa colega de escola, desde sempre. Eu odiava ela, desde que, quando tínhamos 13 anos, ela me deu um bolo a base de leite. Eu era alérgica e empipoquei toda minha pele e precisei tomar injeção. Por pouco não morri por choque anafilático. Toda cidade sabia que eu era alérgica. Ela fingiu não saber. A partir deste episódio, viramos inimigas mortais. Quem era amiga de Dorothy não era amiga de Virgínia. Quem saía com Virgínia, era obrigada a odiar Dorothy.
Francis era meu melhor amigo. E Dorothy gostava dele. E ele ficava num tremendo impasse: ficar com uma das garotas mais disputadas de Primavera e melhorar sua reputação de "pegador" ou continuar sendo meu amigo? Até então ele continuava sendo meu amigo.
A questão é que o irmão de Dorothy era absolutamente perfeito. E já houve boatos de que ele se interessava por mim.
Douglas era o típico homem perfeito. Mais velho, forte, alto, loiro, musculoso, corria só de calção todas as tardes. Vez ou outra eu o encontrava todo suado no meu caminho. Eu odiava correr, mas minha mãe me obrigava.
Depois que vi que ele também corria no mesmo horário, passei a não achar tão ruim.
O problema é que se eu quisesse ficar com Douglas, teria que deixar Francis ficar com Dorothy. Então ainda não havíamos decidido o que faríamos com relação a isso.
- Esta semana você vai passar por uma avaliação. – minha mãe avisou.
- Eu... Não gostaria de fazer uma cirurgia assim... E se eu não gostar?
- Não tem que gostar. Tem que ficar linda e perfeita. Para nos tirar desta miséria.
Sim, a ideia dela sempre foi essa: me deixar a mulher mais linda do mundo, custasse o quanto fosse. E então eu encontraria um homem milionário que nos tiraria (no caso, ela, principalmente) daquela vidinha que ela tanto odiava.
Se eu dissesse que amava Primavera estaria mentindo. Eu tinha muitos sonhos e dentre eles morar na cidade grande. O centro de Noriah era o meu sonho. A cidade onde a vida acontecia e os sonhos se tornavam realidade. Mas eu pouco me importava de casar com alguém rico. Eu só queria ter a minha vida, longe das loucuras de minha mãe.
Eu usei aparelho ortodôntico mesmo sem precisar, porque ela via defeitos nos meus dentes. Fiz clareamento dentário tantas vezes que nem sei dizer. Mal conseguia comer de tanta sensibilidade. Fazia academia antes de ir para a escola e era obrigada a correr no fim do dia. Fiz cirurgia porque ela achava minhas orelhas muito abertas e correção no nariz. Agora ela queria aumentar meus seios. E em breve me deixaria tão diferente que eu nem saberia mais quem eu era.
Minhas saídas de Primavera foram todas por um mesmo motivo: fotos e testes para modelo. E adivinhem? Eu não levava jeito. Mas ela insistia. O problema é que não adiantava só ser bonita. Mas ela não entendia isso. Ela queria que eu fosse famosa, importante, alguém que todos conhecessem. Só não entendo o que aconteceu que a deixou assim. Lá, no passado, algo não deu certo para ela. E agora ela queria transferir tudo para mim.
- E quanto vai custar isso? Não temos dinheiro. – meu pai arriscou.
- O médico parcela. – ela não se importou.
- Mas temos que pagar a parcela, não é mesmo?
Ela olhou para o meu pai e falou, altivamente:
- Não importa quanto custa. Ela vai fazer. E você vai pagar. Afinal, eu tive que abrir mão da minha vida e deixar de trabalhar por causa de sua filha.
A comida não desceu pela minha garganta. Francis pegou minha mão por debaixo da mesa, apertando-a. Respirei fundo, tentando não deixar aquilo me ferir.
A desculpa era sempre a mesma. Por causa da minha alergia grave ela teve que ficar em casa e cuidar de mim, visto que eu não podia ingerir, tampouco ter qualquer tipo de contato com alguma coisa que tivesse proteína do leite.
Por três vezes fui parar no hospital, quase morta. A primeira porque peguei um pedaço do chocolate de Francis sobre o muro. Eu tinha seis anos. Com dez anos, eu fui na casa de Andréia e tomei banho com sabonete cremoso à base de leite. A terceira vez Dorothy me deu o bolo dizendo ser livre de leite. Agora eu já sabia tudo que eu podia e não podia fazer ou comer. A princípio a alergia poderia diminuir ou até mesmo se extinguir conforme eu fosse crescendo. Infelizmente não aconteceu. Mas isso não significava que eu seria assim para sempre. Algumas pessoas confundiam a alergia severa que eu tinha com intolerância a lactose. Mas não tinha nada a ver uma coisa com a outra. E o que eu mais odiava era quando diziam que eu era doente. Porque eu não era.
O jantar encerrou em silêncio, depois das palavras duras da minha mãe. Francis foi para casa e eu subi para o meu quarto. Deitei um pouco e estava sem sono. Liguei o rádio e coloquei uma música baixa. Tranquei a porta e fui ler um artigo para a aula enquanto fazia esteira.
Uma pedrada na janela fez com que eu desligasse tudo e abrisse o vidro. Era Francis, já no meu lado do muro.
- O que você quer? Já está tarde e eu tenho que acordar cedo amanhã.
- Eu também. Desce que quero te mostrar uma coisa.
Passei pela janela e desci a escada mau feita que ele colocou ali para mim, há anos atrás.
- O dia que eu cair daqui você está ferrado, Francis. Nunca pense em ser marceneiro. Esta profissão não é para você.
Quando cheguei no final da escada, ele estava me esperando.
- Você está bem? – ele perguntou.
- Eu sempre estou bem, você sabe.
- Pensando bem, você vai ficar bem com seios maiores.
- Vou bater em você, porra.
- Ela pode tirar um pouco das suas coxas e botar na bunda.
- Seu idiota. Quer morrer?
Ele começou a rir:
- Sua mãe é completamente louca.
- E eu não sei? Mas fale, o que você quer?
- Descobri uma coisa bem legal que você pode fazer.
- O que seria?
- Deixei uma garota louca hoje.
- Quem foi?
- Ah, isso não importa.
- Está querendo me esconder quem foi a vítima?
Ele riu:
- Que importa?
- Ok, mostre, professor.
Ele chegou bem perto de mim e achei que ele ia me beijar. Cheguei a sentir o cheiro de menta do chiclete que ele tinha na boca. Nossos lábios ficaram a centímetros de distância e era a primeira vez que aquilo acontecia em dezesseis anos. Então ele mordeu levemente e puxou meu lábio inferior, me deixando completamente louca.
Depois me olhou, ainda sem se afastar:
- Que acha disto?
- Francis, seu idiota. Eu já disse que Virgínia não é para você, seu moleque. Some daqui agora. – minha mãe gritou do quarto dela.
Ele pulou o muro e eu comecei a rir.
- Volte para o seu quarto, menina atrevida. Quer mesmo viver uma vida miserável ao lado dele?
- Mãe, ele é só meu amigo.
- Eu vi ele tentando beijar você.
- Não foi isso... – falei subindo a escada de volta para o meu quarto.
- E se você cair nesta escada ridícula que ele fez, juro que quebro as pernas dele.
Voltei para o meu quarto e comecei a rir. Levei meus dedos aos lábios, me sentindo confusa e pensativa. O que foi aquilo?
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