" Entre amá-la ou odiá-la. Ele escolheu vingar-se." Laiza Nayara é uma jovem menina doce e inocente que foi abandonada em um orfanato. Então, descobriu coisas horríveis sobre o local onde foi abrigada: o simples "orfanato" para meninas, na verdade, é um prostíbulo. Ao descobrir que foi comprada por um misterioso bilionário, ela se vê completamente perdida. Oliver Campbell quer apenas vingança. Ele é um homem frio e calculista que não mede esforços para conseguir tudo aquilo que deseja. Laiza será dele. Na verdade, sempre foi. Um grande mistério do passado liga a vida dos dois para sempre.
EU FUI ABANDONADA pelos meus pais neste
internato quando ainda era bebê. Pelo menos foi isso que a
madame sempre me contou. Sei que todos têm uma
história e suas origens, e apesar da minha ser
desconhecida, isso não me impede de sonhar com algo
maravilhoso que ainda pode estar por vir. Fui crescendo
neste lugar, acostumando-me com a vida aqui, e conforme
me tornava uma garota mais madura, passei, finalmente, a
entender a verdade: vivo em um prostíbulo.
No começo, eu não entendia o porquê de tratarem a
gente como mercadoria, mas hoje sei que valemos muitos
dólares e que há algumas transações milionárias
envolvidas e gente grande, como multimilionários, políticos
corruptos e até mesmo chefes de máfias.
Nós somos preparadas desde cedo para ser esposas
perfeitas em tudo, como o próprio nome da academia diz.
Até a nossa alimentação é regrada para não engordarmos
muito. Além disso, somos divididas por idade e cor da pele.
Eu faço parte das loiras com 18 anos, olhos azuis e um
metro e meio de altura. Costumo dizer que meu
comprimento é bastante desproporcional à minha idade.
Enquanto isso, a Chelsea, de apenas 15 anos, tem quase o
dobro do meu tamanho. Bem... Exagero é uma das minhas
características principais.
Chelsea é a minha melhor amiga de todas, e é como
uma irmã para mim. Somos inseparáveis.
Eu sei que irei deixar este lugar um dia, e o motivo
mais óbvio é: serei vendida para algum milionário que
deseje ter uma mulher submissa para saciar todos os seus
desejos. Faço parte da categoria de garotas inocentes e
virgens que valem milhões de dólares para os desgraçados
fúteis que só gastam com sapatos caros e roupas de grifes.
É desumano a maneira como eles olham para nós, e a pior
parte de tudo isso são os leilões que organizam uma vez
por mês.
Sinceramente, a minha vida nunca foi fácil, mas,
mesmo assim, jamais perdi a esperança de que algo
diferente possa acontecer. Quem sabe um príncipe
encantado venha em seu cavalo branco me salvar?
Eu não conheço o mundo lá fora, as pessoas de lá ou o
amor; apenas a dor.
A dor da rejeição.
A dor do abandono.
A dor da discriminação
A dor da minha infelicidade.
Por que nunca fugi? Porque é praticamente impossível
fazer isso. O local é rodeado por seguranças armados que
não têm receio de atirar contra qualquer uma de nós que
tente escapar. Isso aconteceu com uma garota há dois
dias. Foi lamentável a maneira como ela foi brutalmente
assassinada.
Essa é a nossa realidade. E na minha realidade, a fase
de lamentações já passou, porque aprendi que não tenho
como fugir do meu destino, por mais que ele seja horrível e
completamente abominável.
Essa sou eu: Laiza Nayara; Iza para os mais íntimos.
Chelsea me deu esse apelido. Sou uma menina totalmente
diferente das demais da minha idade, pois fui criada para
obedecer fielmente àqueles que são superiores a mim. O
direito de escolha nunca fez parte da minha vida, e nunca
fará.
Como destinos são incertos, a única coisa que tenho
certeza é de que serei feliz algum dia, mesmo que leve
anos para que isso aconteça.
Capítulo Um
CAMINHO O MAIS rápido que minhas pernas podem ir,
sentindo minha respiração ofegante ecoar por todo o
corredor. O sinal está tocando, fazendo um barulho imenso,
e isso significa uma única coisa: reunião de última hora.
Meus livros quase caíram no chão quando eu estava
andando tranquilamente e o som começou a ecoar.
Passo pelos corredores vazios, imaginando que serei a
última a chegar no local. Com certeza levarei uma bronca
daquelas na frente de todo mundo.
Aqui, no "orfanato" sempre estamos estudando, pelo
fato de haver homens que gostam de mulheres inteligentes
aos seus lados. Ridículos! Nunca me acostumei com a
ideia de que, algum dia, serei vendida para um verme
maldito.
Aos meus 18 anos de vida, a única coisa que aprendi,
foi a me comportar diante de um homem e a obedecê-lo
fielmente. Quanto a isso, já estou conformada. Prefiro ser
de um só do que de vários diferentes a cada noite, como
acontece com algumas meninas daqui.
No meu caso, a senhora Cloe, a diretora-chefe,
afeiçoou-se por mim. Tenho a sorte de ter o seu apoio.
Segundo ela, eu terei um bom casamento e, um dia, serei
feliz. Eu confesso que a madame alimentou essa
esperança em mim ao longo dos anos, por estar sempre
me dizendo o quanto tem algo grande à minha espera.
Finalmente, chego no salão de reuniões com meu
uniforme um pouco amassado. Isso deve ter acontecido na
hora que eu quase caí no chão enquanto corria até aqui.
Um dos instrutores está falando o quanto não tolera
atrasos da nossa parte, e eu preciso ficar bem quietinha
atrás de Chelsea, que me olha preocupada. Logo desvia
sua atenção para a frente, para não levar bronca. Ela é a
pessoa mais importante para mim, pois é como uma irmã.
Lembro-me da sua chegada aqui, ainda bebê. A madame
não gostava quando eu ficava perto dela, mas logo desistiu
dessa ideia absurda. Ninguém nunca irá destruir o amor
que sentimos uma pela outra; um sentimento puro, ingênuo
e um dos mais verdadeiros que existe em todo o mundo.
Percebo que a diretora mantém um olhar sério sobre
mim, por não tolerar atrasos, mas a cobrança comigo
parece maior em comparação às outras garotas. O meu
cabelo deve estar sempre bem penteado, sem nenhum fio
fora do lugar, meu uniforme impecável e meus sapatos
brilhando o tempo todo. Posso ver a face dela. A madame
é rígida, não demonstra muitos sentimentos na maior parte
do tempo e se chateia até se uma de minhas meias não
estiver igual à outra. Sem contar que ela sempre me tratou
como uma bonequinha de porcelana, como se sentisse
medo de que eu quebrasse ou algo do tipo. Na sua opinião,
minha beleza me levará a um lugar muito alto na vida.
Tudo o que sei é que todos os seus cuidados só fazem
eu me sentir muito protegida contra qualquer homem que
vive aqui. Já ouvi relatos de garotas que são abusadas por
seguranças e até mesmo por Rodolfo. Se eu continuo
intocada, devo isso a ela.
Rodolfo é o vice-diretor, um homem cruel. O seu cargo
está bem abaixo do da madame, mas, ainda sim, ele se
sente o dono desse lugar, pois está sempre impondo suas
vontades quando ela não está. Ele é frio, perigoso, alto,
com cabelos negros e uma barriga grande de tanto beber
cerveja. Todos o temem, inclusive eu, porque os olhares
que ele me lança, deixa-me preocupada. O homem não
tem escrúpulos, muito menos respeito por nenhuma de
nós. Somos suas "vadias", como o próprio repete todos os
dias.
- Nesta semana iremos receber visitas de diversos
homens. Devo instruí-las a se comportarem bem, da
maneira como foram ensinadas. Não preciso dizer que se
algo der errado ou se alguém resolver bancar a heroína, as
consequências serão as mais severas possíveis. Nenhum
homem jamais irá acreditar na palavra de vadias como
vocês, pois nenhuma tem valor moral, muito menos caráter.
- Rodolfo, sempre que pode, lembra-nos do quanto não
somos valorizadas perante à sociedade. - Não pensem
que porque algumas têm rostinhos bonitos e são intocadas,
que merecem algum tipo de compaixão! Todas não passam
de vadias.
Fecho os olhos, com raiva. Esse cara me causa
repúdio e nojo.
Chelsea me olha de lado e resmunga baixinho:
- Odeio ele!
- Eu também. - Reviro os olhos.
Eles nos passam as instruções finais e nos entregam
algumas regras digitadas em uma folha de ofício. Regras
essas que já decoramos.
Depois, Chelsea e eu vamos para o nosso quarto, que
é um ambiente decorado em cores brancas e possui alguns
desenhos nossos pregados na parede, destacados. Minha
amiga ruiva de olhos azuis adora pintar desde sempre e
consegue enxergar um mundo mágico, mesmo em meio a
toda escuridão em que vivemos.
Nós conversamos sobre o quanto odiamos Rodolfo e
todo seu jeito sarcástico. Ele é o rei do sarcasmo, sem
dúvida alguma. Um ser desprezível como esse é capaz de
fazer mal até mesmo a um bebê.
- Odeio o Rodolfo! - ela disse, jogando uma
almofada contra a porta.
- Não mais do que eu odeio. - Bufo irritada.
- Sério! Aquele homem fala como se todas nós
estivéssemos aqui porque queremos. Na real, Iza, quem
garante que fomos realmente abandonadas pelos nossos
pais? E se eles tiverem matado toda a nossa família e nos
sequestrado?
Pensando bem, isso pode ser verdade. Chelsea tem
uma imaginação muito forte, mas não parece estar
viajando tanto como nas outras vezes e pode ter razão. O
pessoal daqui é barra pesada, então não duvido de nada
vindo deles. Se isso for mesmo verdade, estamos correndo
perigo em dobro.
- Chelsea, fale baixo! Se alguém ouvir a gente falando
mal do Rodolfo, estaremos perdidas.
- Sim. Tem razão. É melhor lermos isso. - Olha para
o papel e logo demonstra sua insatisfação. - Fala sério!
Nunca revelar que somos obrigadas a ficar aqui? Qualquer
um em sã consciência consegue ver que isso é um lixo de
vida. Até parece que estamos na Disney! - Revira os
olhos.
- Fique em silêncio, menina! - falei séria, mas
morrendo de rir por dentro.
Não gosto de ser dura, mas isso é necessário às
vezes, para sua formação. Eu, como sua irmã mais velha,
devo ser severa de vez em quando, já que ela fala demais.
Neste momento, Mag entra no quarto com um
semblante preocupado. Eu dou um salto da cama,
preocupada, imaginando que ela ouviu alguma coisa da
conversa. Se não é nossa amiga, o que faz aqui? Seu
maior problema é ser mau-caráter e estar sempre disposta
a fazer o mal. Prejudicar os outros é o seu hobby. Uma vez
armou para mim e me fez ficar de castigo, por colocar um
documento da sala da madame em minha gaveta do
armário. Ela acreditou em mim, mas o Rodolfo não me
perdoou por isso.
- Preciso da ajuda de vocês.
Chelsea e eu nos olhamos, sabendo que nada de bom
poderá vir dessa garota.
- Não queremos confusão, menina. Saia daqui! - a
ruiva, como sempre, foi "educada". Mag merece isso e
muito mais.
- Por favor, preciso de ajuda! - pediu aflita.
Se esse é mais um de seus truques, ela está atuando
muito bem. Tão bem, que parece ser uma grande atriz
interpretando seu papel dramatúrgico.
- Em que podemos ajudar? - perguntei.
- Iza, não faça isso...
- Tudo bem, Che. Eu sei me proteger dela.
- Preciso que faça xixi aqui, para mim.
Olho para o potinho em sua mão.
- Para que isso?
- Eu fui selecionada para o próximo leilão e não quero
ficar de fora, mas estou com infecção urinária. Quero que
me ajude.
- Por mim, você pode se ferrar. - Chelsea deixou
bem clara a sua opinião.
- Eu faço.
Ela me entrega o potinho, animada, e eu posso ver um
certo alívio em seu rosto. Acho que está escondendo algo
muito sério, só que por meio das dúvidas, resolvo ajudá-la.
Urino dentro do recipiente e a entrego. Afinal de contas,
todas merecemos uma segunda chance. E se esse leilão
for mesmo acontecer, só de pensar na possibilidade de ela
ser escolhida e me deixar em paz de uma vez por todas,
fico contente.
- Sobre o leilão...? - perguntei com receio.
- Como eu sou a mais bonita de todas, fui avisada
antes de vocês. Não se preocupem, vadias! Não serão
escolhidas. - falou com maldade e deboche, como
sempre. - Obrigada, trouxas! - Sai do quarto, batendo a
porta com força.
- Por que você ajudou essa ingrata? Eu falei para não
fazer isso.
- Todas merecemos ser felizes, inclusive ela.
- Por mim, ela vai para o inferno. - resmungou. - É
boa demais, irmã. Não deixe as pessoas pisarem em você
assim!
(...)
Estou com minha aptidão em mãos, pois fui
selecionada para uma grande avaliação que acontecerá
amanhã à noite. Estou triste e abalada por isso, não
conseguindo acreditar que fui escolhida. Não quero ir, mas
não tenho escolha alguma e precisarei dar o meu melhor.
Já ouvi falar que essas festas com leilões atraem um
enorme público da alta sociedade nova iorquina. Somos
expostas apenas de lingeries e, em alguns casos, ficamos
até sem roupas. É uma situação humilhante.
Não posso chamar isso de vida, porque, de fato, não é.
A única coisa que me faz relaxar é ler um bom livro quando
consigo roubar algum da biblioteca da madame Cloe. Se
não temos autorização nem para ir lá, imagina para pegar
um livro para ler. "Prostitutas" como nós, temos coisas mais
importantes a fazer, segundo eles. São ridículos. Um dia,
ainda verei todos presos.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Amber nunca pensou que fosse voltar a ver aqueles olhos negros . Sua mente volta para exatos oito anos atrás quando deixou sua pequena cidade sozinha e com medo, na pequena mochila somente algumas mudas de roupas e dentro de seu coração uma mágoa impossível de esquecer . Naquela noite haveria a formatura mas Amber não estaria nela, a noite anterior lhe mostrou que não adiantava sonhar, naquela cidade ela seria sempre a menina mais feia da escola, aquela que caçoavam, ao pensar nisso seus olhos queimam com lágrimas não derramadas ao lembrar a cena da noite anterior, todas aquelas líderes de torcida e os garotos do time rindo enquanto Amber tentava em vão cobrir seu corpo nu. E ele, Peter Calahan parecendo constrangido e fingindo-se assustado ao mesmo tempo, como se a "brincadeira" fosse engraçada e ser pego ali de propósito lhe fizesse lembrar que ela era a menina mais horrorosa e que ele teve que fazer o sacrifício pro divertimento dos colegas . Mas tudo isso parecia ter ficado pra trás, até aquele dia , até Amber olhar aqueles olhos negros vasculhando se ali havia algum reconhecimento, afinal de contas Amber a menina feia desengonçada filha do bêbado agora é uma pessoa completamente diferente.... Será que o seu segredo está protegido ? Será que Peter ainda se lembra dela ? Será que ele consegue imaginar as consequências que aquela brincadeira deixou em sua vida ? Será que o rico e poderoso Peter agora se sente tão poderoso sem poder mais andar ? Amber respira fundo decidida a enfrentar seja lá o que for pelo cheque mensal que vai salvar sua vida, Porém ela precisa proteger a todo custo seu segredo , Peter Calahan não pode jamais imaginar que eles têm um filho e que Amber é a mesma garota que ele humilhou e pisou no passado
Emma aceita fingir ser a namorado do seu chefe para acompanhar ele a um evento onde sua ex-mulher irá com o novo namorado ao qual ele foi traido por ela... vamos ver no que isso vai dá
Kimberly Holden voltou no tempo e renasceu! Antes, ela foi enganada pelo marido infiel, acusada injustamente por uma mulher vil e assediada pelos sogros, o que levou sua família à falência e fez com que ela enlouquecesse! No final, grávida de nove meses, ela morreu em um acidente de carro, enquanto os culpados levavam uma vida feliz. Agora, renascida, Kimberly estava determinada a se vingar, desejando que todos os seus inimigos fossem para o inferno! Ela se livrou do homem infiel e da mulher vil e reconstruiu sozinha a glória de sua família, levando a família Holden ao topo do mundo dos negócios. Porém, ela não esperava que o homem frio e inatingível na sua vida anterior tomasse a iniciativa de cortejá-la: "Kimberly, não tive chance no seu primeiro casamento, agora é a minha vez no segundo, certo?"
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Melissa tolerava ser traída e humilhada, mas não tolerava ser acusada injustamente. Aos olhos de seu marido, o casamento de três anos era menos importante do que uma lágrima de sua amante, Arielle. Finalmente, ele a abandonou impiedosamente em um dia chuvoso. Cinco anos depois, Melissa se tornou uma médica mundialmente conhecida. Ela reapareceu com seus gêmeos fofos, e foi quando seu ex-marido, Everett, pediu que ela ajudasse Arielle... "Seu velho, se você quer falar com a mamãe, tem que passar em um teste primeiro." O filho mais novo de Melissa, Merrick, ergueu o queixo com orgulho. "Velho?" Everett se perguntou confuso. Ele parecia velho? "Papai, você realmente é muito velho..." disse Lindsey, a irmã gêmea de Merrick, com um beicinho.