Mateus Ávila era um grande empresário no ramo da construção. Erguer prédios sólidos e resistentes fazia parte da sua especialidade, contudo seu talento não se resumia apenas a isso, ele também possuía o dom de conquistar e seduzir a mulher que desejasse. Mas sua boa vida estava prestes a acabar. Cansado do seu estilo boêmio, o patriarca da família Ávila intimou Mateus a mudar seu comportamento e arrumar uma esposa troféu. Ele agora precisava de uma mulher delicada, discreta e, obrigatoriamente, virgem. Elegante, serena, recatada e do lar era tudo o que Isabella Oliveira não era. Pelo contrário, ela era tempestuosa, indelicada e tinha uma língua afiada que irritava até o mais santo dos homens. O completo oposto do que se esperava de uma mulher da alta sociedade aclamada. Os dois não possuem nada em comum, apenas o fato de terem aceitado um contrato simples e sem paixão, uma conveniência que cairia bem aos dois. Só um ano e tudo estaria desfeito. Mas o que acontece quando dois opostos se encontram? Agradecimentos Esse livro foi um parto. Com direito a todas as dores possíveis. Surtos necessários e alegrias enlouquecedoras. E hoje eu só quero agradecer. Primeiramente, ao meu Deus por mais esta vitória. Tu sempre recompensas aqueles que nunca desistem daquilo que está certo. Confiar na Tua força e no Teu poder é a melhor decisão que alguém pode tomar. O caminho nem sempre foi fácil, mas finalmente acabei conseguindo uma importante conquista. Vou desfrutar e me orgulhar do caminho que fiz até vencer, mas sem nunca esquecer que o mérito é sobretudo teu.
Sthefane Lima ♥
Por livre e espontânea pressão familiar, vai acontecer um casamento.
Isabella e Mateus os convidam para esse momento de insanidade.
Mateus
- Inacreditável! Mais de uma hora de atraso, Mateus. O que eu faço
com você? - papai indaga, forte. - Eu já estava sem desculpas para
explicar a toda a família o porquê de o jantar não ter começado. Espero que
você tenha uma justificativa digna!
Assim que passo pelo umbral, dou de cara com o senhor Damião e
vejo sua expressão fechada e tensa. Os olhos azuis, que herdei, não têm
brilho algum e isso não é um bom sinal. Os cabelos pretos salpicados de fios
brancos estão arrumados no costumeiro penteado contido, nenhum fio fora do
lugar, enquanto a boca está retorcida em contrariedade e os punhos, fechados
em cada lado do corpo.
Sim, papai está irritado.
- Damião.... - mamãe chama baixo, tentando livrar minha pele
como sempre.
- Basta, Marta! - Ele levanta a mão. - Ele precisa aprender que os
compromissos assumidos devem ser cumpridos e que um homem tem que
honrar sua palavra. Essas atitudes de moleque não podem continuar porque
só sujam ainda mais o sobrenome que ele carrega e faz questão de
menosprezar, dia após dia.
- Papai, tive um imprevisto - Interrompo seu sermão. - Eu vou
explicar e me desculpar com todos, se isso o fizer se sentir melhor. Agora
vamos, senão nos atrasaremos ainda mais.
Ele sacode a cabeça, abre e fecha a mão algumas vezes e respira
fundo. É nítido que minhas desculpas não foram aceitas, mas, pela ocasião,
ele vai encerrar a discussão. Conheço-o e sei que esse assunto não será
esquecido, o que é uma pena, pois hoje eu não queria brigar com ele.
Cansando de nossas brigas sem fim, desvio o olhar para a elegante
figura ao lado dele, a senhora Marta Ávila, minha mãe. Ela não está irritada,
mas tem a expressão frustrada e decepcionada. Sei bem que ela estava
segurando a explosão do meu pai e tentando me defender a todo custo. Para
ela, tudo era uma fase e brigas não me fariam mudar. E ela estava mais do
que certa. Eu não mudaria, pois não estava fazendo nada de errado.
Olho mais atentamente para a bela mulher que usa um vestido na cor
bege e sapatos na mesma tonalidade. Ela jamais aparentou a idade que tem, e
quem a ver ao meu lado, pensa que é minha irmã mais velha. Dou um passo,
pego-a em meus braços e beijo seus cabelos castanhos, da mesma cor que os
meus. Ela também me aperta forte, como se fosse uma reprimenda, mas logo
alisa minhas costas, movendo suas mãos de cima a baixo, na linha da minha
coluna. Esse gesto parece irritar ainda mais o senhor Ávila, que branda forte:
- Fui um pai relapso. Não deveria ter fechado meus olhos para suas
criancices. Deixei essa situação durar muito tempo, mas isso acaba hoje
mesmo - o senhor Damião diz, forte.
Olho-o tentando compreender o sentido de suas palavras, mas, antes
que eu possa perguntar o que sua ameaça significa, ele sai a passos duros e
decididos, rumo à sala de jantar.
Nunca o vi tão irritado, mas eu desconfio que isso tudo é por causa da
última fofoca que inventaram sobre mim, porém eu posso provar que é
mentira, uma jogada de uma garota interesseira, daquelas que caçam a
fortuna de homens ricos como eu para tentar ganhar a vida. Mas ela não sairá
ganhando desta vez, pois vou mostrar a ela que comigo não se brinca. Ela vai
aprender a nunca me enganar e, muito menos, me enfrentar.
- Entenda o seu pai, ele só quer o seu bem - mamãe pede, ainda em
meus braços.
Apenas assinto com a cabeça. Sei o que ela quer dizer, afinal passei
minha vida toda sobre essa pressão - uma consequência dura de ser filho
único -, por isso, tenho a obrigação de ser o exemplo perfeito, afinal, sou o
primeiro herdeiro, aquele que carrega sobre os ombros toda responsabilidade
de dar continuidade ao nome da família.
Contudo, sou jovem, e hoje é sábado. Eu poderia estar em uma balada
ou encontrando alguma mulher da lista de excelentes para foda para ter uma
movimentada noite, mas estou aqui, na casa da minha família, porque papai
inventou um jantar de negócios misturado com um encontro familiar - o que
aposto que será um porre. Até poderia ter inventado alguma desculpa, eu era
bom nisso, mas é quase impossível dizer não para o velho Damião, ainda
mais se ele estiver colado no seu pé, como um bom cão que fareja alguma
mentira ou vexame.
E por falar em escândalos, eu sou um colecionador deles. Não faço
por onde, mas não consigo fugir deles Veja meu nome: Mateus (comum)
Ávila (onde a porra pega). A família Ávila, tradicional e famosa em São
Paulo, é dona da mais antiga e bem-sucedida construtora do país, a Classe A,
que foi fundada pelo meu avô e tem passado de geração para geração.
Agora está nas minhas mãos. Assumi a direção do negócio havia três
anos e, durante todo esse tempo, cuidei da empresa como se fosse minha
vida. Não cometi erro algum e ela tem faturado como nunca, recentemente
até fechamos um negócio de bilhões de reais, mas parece que minha vida
profissional não é a parte que faz mais sucesso. O auge das revistas e
programas de fofocas é minha vida pessoal e privada, as saídas rotineiras e o
rodízio de mulheres que me acompanha. Já ameacei processar todas as mídias
que estampavam minha cara para vender ou ter audiência, mas papai sempre
foi contrário. O poderoso Ávila dizia que eu tinha que entrar nos eixos, andar
na linha e construir outra reputação. E que eu não podia continuar
manchando o nome da família assim.
Mas o que eu estava fazendo de errado? Não estava matando
ninguém, muito menos roubando. Só estava curtindo a vida e sendo feliz.
Não é isso que devemos fazer? Buscar nossa própria felicidade sem
prejudicar o próximo?
Ranjo os dentes, contrariado.
Com minha mãe segurando meu braço direito, caminhamos até a sala.
Assim que chegamos, umas dez cabeças se viram em nossa direção. Toda
minha família está com os olhos bem focados em mim. Mamãe logo vai para
seu lugar na mesa, enquanto eu fico de pé, parado feito uma criança
desobediente que precisa pedir desculpas por ter comido o doce antes do
jantar.
Porra! Eu não deveria ser forçado a fazer isso. Sou um homem adulto
que me sustento com meu próprio suor, mas encaro meu pai, e seu olhar é
quase uma ordem.
Inferno!
Respiro fundo, buscado calma para suportar os olhares especulativos
do resto da família e, principalmente, o sorriso ordinário de Eduardo. Peço a
Deus que me dê equilíbrio, pois, se ele abrir a boca para falar alguma de suas
piadas, enfeito seu rosto com a marca de um soco meu.
Arranho a garganta tentando tirar o bolo de ira que me entala, antes de
começar a falar:
- Oi, grande família. Peço perdão pelo atraso, mas tive um
imprevisto que custei a resolver. - As palavras saem com um chiado. -
Mas agora estou aqui e podemos ter nosso momento familiar.
Ninguém fala nada. Melhor assim.
Então, com passos pesados, vou até o meu lugar, à direita de papai.
Mal me sento e já posso escutar a ladainha do meu primo antipático, que, por
um milagre, ainda não comentou sobre o meu atraso ou sobre a última fofoca
em que me meteram.
Pratos e pratos sofisticados são servidos, enquanto conto cada volta
dos ponteiros do meu Rolex, ansioso para levantar minha bunda da cadeira e
correr para um lugar onde eu pudesse gritar.
Quando, finalmente, o jantar termina, e eu acho que vou sair ileso e
sem mais acusações, papai me intima:
- Mateus, venha comigo até o escritório. - Levanta-se rápido e joga
o guardanapo branco em cima da mesa. - Eduardo, também me acompanhe,
pois o assunto a ser discutido é de seu interesse.
Com fúria, me levanto, jogo o guardanapo na mesa e, com as narinas
puxando o ar com força, sigo o ditador Ávila. Eduardo vem ao meu lado,
ajeitando o terno e com o sorriso de imbecil bajulador. O cachorrinho
perfeito, bem adestrado e que ganha todas os biscoitinhos e medalhas na
coleira de ouro.
Sabe aqueles momentos em que você pressente que algo de ruim está
prestes a acontecer? Quando seu peito bate rápido, seu sangue ferve, e todo o
seu corpo gela?
Essas são todas as sensações que me invadem.
Sei que algo terrível vai acontecer dentro desse escritório. E pior, sei
que serei o alvo, por isso, com os punhos cerrados e a expressão dura, sento-
me na cadeira de frente ao meu pai, que parece todo majestoso do outro lado.
- Eu não vou fazer rodeios - papai dita, ajeitando-se melhor em seu
assento de couro. - Estamos aqui reunidos, pois tenho um ultimato para
você, Mateus. Você está ciente de que não aceito o seu modo de viver e nem
a reputação que está criando. O nome da construtora não pode mais estar
atrelado a escândalos e muito menos o sobrenome Ávila pode ser citado
diariamente em revistas baratas ou programas de televisão.
- Ou nas páginas policiais - Eduardo completa fazendo-me virar
para ele imediatamente. - Não me olhe assim, primo. Não sou eu quem está
sendo acusando de forçar sexo com uma mulher.
- Cale a boca! Ordinário e puxa-saco. Não sou esse tipo de canalha e
nunca precisei forçar mulher alguma a se deitar em minha cama. Tenho moral
e caráter, coisa que você nunca vai ter. - Fixo bem meus olhos nos seus e
levanto o dedo indicador longo, apontando-o em sua direção. - Não que isso
seja da sua conta, mas vou lhe dizer mesmo assim: as mulheres matam e
morrem para estar ao meu lado. Se tenho várias, é porque sei seduzir, ou
melhor, sei satisfazê-las.
- Já chega! - Papai esmurra a mesa, fazendo um som seco ecoar
por todo ambiente. - Isso não muda o fato de que você está sendo acusado
de abuso sexual. Muito menos tira nosso nome desse absurdo em que você se
enfiou. A moça que o denunciou disse que tem várias provas e testemunhas.
- Papai, eu não fiz isso. É tudo armação - rosno. - Meus
advogados já estão cuidando do caso. Victor já está em pose de algumas
provas de minha inocência. Vou processar aquela vadia por calúnia.
- Mas preciso lembrar, primo, que você já foi visto duas vezes com
essa mulher - Eduardo fala, a voz coberta de cinismo. - Devo salientar que
ela alega ter lhe dito não, pois não se sujeitaria a ser mais uma na sua cama, e
você não reagiu bem a essa negativa.
Enxergo tudo vermelho, quando me levanto e pego o infeliz pelo
colarinho de sua camisa social.
- Você está insinuando que eu abusei daquela infeliz? - pergunto,
rangendo todos os dentes no processo. - Eu entendi direito?
- Estou somente lembrando o depoimento dela - ele responde, as
palavras soando baixo.
- E como você sabe o conteúdo do depoimento daquela interesseira?
- Desta vez minha pergunta parece ter um tom mortal, pois o som da minha
voz veio do mais profundo canto da minha garganta.
- Solte seu primo. - Sinto papai ao meu lado. - Atitudes de
desiquilibrado não vão provar sua inocência e, muito menos, agredir seu
primo, sangue de seu sangue. Isso só suja ainda mais sua péssima reputação.
Solte-o, Mateus.
Antes de largar o corpo do imbecil na cadeira, puxo ainda mais o
tecido de sua camisa. Ele fica vermelho, mas tenho certeza de que ele
consegue escutar minha ameaça:
- Minha vida não é de seu interesse ou domínio, não se atreva a
querer controlar tudo meu. Deixe sua inveja de lado e vá cuidar da sua
própria vida medíocre.
Então ele cai, desajeitado e fazendo barulho, como um grande saco de
batata sendo jogando no chão do alto de um caminhão. Em seguida, tosse
enquanto volto a ocupar minha cadeira.
Olho para o senhor Damião Ávila, que voltou para seu assento de rei,
e vejo sua expressão ainda mais dura do que quando me recebeu. Agora até
seus fios de cabelos estão fora do lugar, os olhos azuis estão escuros, devido
à fúria que o consome, e a boca é em linha fina, completando sua pose de
dono do mundo.
- Ouça o que vou lhe dizer, Mateus. - Até mesmo as palavras, ele
consegue deixar frias. - A dignidade é uma virtude que requer um alto valor
moral. Quem possui essa virtude, é coberto da coragem necessária para ser
firme e seguro na formação de opiniões. Onde falta dignidade, não há honra.
Sem honra, não somos ninguém diante da sociedade. Para conseguir respeito
e confiança, é preciso trabalhar duro e batalhar todos os dias. Leva-se tempo
para conquistar, mas, para perder, precisa apenas de uma atitude errada. É
como diz o ditado: leva-se oito anos para erguer um prédio, mas basta
apenas 8 segundos para derrubá-lo. Você, meu filho, vem se derrubando dia
após dia. Eu simplesmente não posso deixar que você se destrua assim e nem
vou permitir que acabe com a dignidade conquistada pelos seus avós. Assim,
eu não vejo outra saída a não ser exigir que você limpe sua reputação e o
nome da família, ou deixe a empresa nas mãos de alguém que tenha mais
consideração e respeito pelo nome Ávila.
O silêncio domina toda o escritório por um momento. Então olho na
direção do meu primo, que já exibe um sorriso vitorioso, pois ele bem sabe
que é o próximo na linha de sucessão. Mas não tenho muita chance para
decidir qual dente arrancarei de Eduardo, pois as exigências e condições de
Damião Ávila ainda não tinham acabado.
- E a única alternativa que vejo para você ganhar novamente a
credibilidade da sociedade é ter uma mulher respeitável ao seu lado. Digna,
de boa fama, sem casos amorosos antigos para que a imprensa não encontre
escândalos em seu passado que manchem o relacionamento de vocês. Uma
moça casta, de preferência. Você precisa ter responsabilidade e que criar sua
própria família, por isso, sua única opção é se casar. Você precisa de uma
esposa. Uma esposa virgem.
- O QUÊ?
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
A vida era um mar de rosas para Debra, a filha do Alfa, até que ela teve um caso de uma noite com Caleb. Ela tinha certeza de que ele era seu companheiro designado pela Deusa da Lua, mas ele se recusou a aceitá-la. Algumas semanas depois, Debra descobriu que estava grávida. Como sua gravidez trouxe vergonha para sua família, ela foi expulsa e seu pai foi perseguido pelos usurpadores. Felizmente, ela sobreviveu com a ajuda da misteriosa Matilha da Noite Eterna. Cinco anos se passaram e Debra não teve notícias de Caleb. Um dia, seus caminhos se cruzaram novamente. Ambos tinham a mesma missão: realizar investigações secretas na perigosa Vila de Rodes para a segurança de suas respectivas matilhas. Caleb ainda estava frio com ela, mas com o passar do tempo, se viu perdidamente apaixonado por ela, então tentou reparar o que tinha feito. No entanto, ela não o amava mais e estava determinada a esconder dele que eles tinham uma filha. O que o futuro reservava para os dois na Vila de Rodes? Que tipo de segredos eles encontrariam? Será que Caleb conquistaria o coração de Debra e conheceria sua adorável filha? Vamos descobrir!
Traída pelo companheiro e pela meia-irmã na véspera de seu casamento, Makenna foi enviada como amante aos implacáveis príncipes licantropos, mas seu próprio pai ignorou sua situação. Determinada a fugir e se vingar, ela, sem perceber, despertou o interesse dos três príncipes, que, apesar de terem várias amantes, a queriam exclusivamente. Isso complicou os planos dela, prendendo-a e tornando-a rival da futura rainha. Enredada em desejo e ciúme, a garota conseguiria se vingar na intrincada dança com os três príncipes?
Emma aceita fingir ser a namorado do seu chefe para acompanhar ele a um evento onde sua ex-mulher irá com o novo namorado ao qual ele foi traido por ela... vamos ver no que isso vai dá
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