Com qual olhar você encararia a vida se perdesse sua esposa e filha em um acidente de carro? Colin Adams é um homem marcado por uma das piores dores do mundo: a dor de enterrar um filho. Após a grande tragédia em sua família, ele se fechou para tudo e todos, e nem mesmo com Joshua, o seu único filho vivo, ele consegue aproximação. Se culpando diariamente, prefere se isolar, descontando nas poucas pessoas à sua volta todo ódio e rancor que acumulou em seu peito. Apesar de tudo, Colin mora em uma grande mansão e precisa de alguém para gerenciá-la, o que soa impossível já que demitiu as últimas dez mulheres que conseguiram o cargo... Isabelle Campbell já passou por poucas e boas em sua curta vida. Mãe solo, se desdobra para educar a filha e ajudar sua mãe, e por uma obra do destino viu a oportunidade perfeita para solucionar seus problemas financeiros: trabalhar como governanta na mansão do arquiteto mais famoso de Miami. O que inicialmente ela não sabia é que o seu mais novo chefe é um homem arrogante, grosso e controlador, que fará de tudo e mais um pouco para persegui-la em seu trabalho. No fundo Isabelle sabe que Colin é um carrasco, mas gostoso e sexy como o pecado... "Há momentos em nossas vidas que perdemos o chão, que nosso mundo desaba e constantemente pensamos em desistir de tudo. O que temos grande dificuldade em entender é que há uma luz em meio à escuridão, cabendo a nós persegui-la, modificando assim nossas vidas. Prepare-se para uma história que irá tocar seu coração, onde nos mostra que o perdão é necessário, e que o impossível é questão de opinião." *Não recomendado para menores de 18 anos.
ISABELLE
Caminhei apreensiva em direção à uma agência de empregos perto da
minha casa. Após me deparar com "aquele" anúncio online, precisava ver
com meus próprios olhos se era "tudo aquilo".
Há alguns dias, pesquisando sobre ofertas de trabalho na internet, me
deparei com uma vaga em aberto um tanto inacreditável, já que o salário era
no mínimo cinco vezes maior que o normal. Após preencher meus dados,
cerca de uma hora depois recebi uma ligação marcando minha entrevista para
hoje.
Ser mãe solo em Miami é complicado. Os gastos são extensivos, e
como tenho filha e mãe para auxiliar, acabo ficando sobrecarregada em várias
ocasiões.
Meu sonho sempre fora cursar a faculdade de arquitetura, mas como fui
mãe bem nova - e o pai de Hanna nos abandonou -, acabei por passar
dificuldades em minha vida, deixando esse sonho para mais tarde. Sempre fui
uma mulher sonhadora e batalhadora, só que no momento as batalhas estão
vindo em primeiro lugar, e como minha filha é prioridade, abdiquei de algo
que tanto almejo para focar em educá-la, para que ela cresça com condições
de se tornar uma mulher independente.
Já estava no saguão do pequeno escritório esperando ser anunciada.
Havia ligado antes para obter algumas informações, porém quase nenhuma
foi passada a mim.
Estou desempregada, e isso já basta para ter que me reinventar e
procurar empregos aleatórios pela cidade, só que após colocar meus olhos
nessa oferta de emprego fiquei tentada a descobrir mais sobre o trabalho.
Após ser anunciada adentrei ao local a passos largos. Uma senhora de
cabelos grisalhos e óculos vermelhos estava sentada analisando alguns
papéis. Depois que se deu conta da minha presença, me olhou de cima a
baixo, fazendo sinal para me sentar. Esbocei um sorriso breve, sentando na
cadeira logo depois.
- Isabelle Campbell... - Pegou um dos papéis. - Meu nome é
Helena. Vejo que está interessada no cargo.
- Sim. Muito.
Meu breve diálogo no telefone foi a respeito disso, mas não houve
muitos detalhes, até porque não havia conversado diretamente com Helena.
- Bem, o emprego se trata de ficar responsável por uma casa e por
quem está nela, se for resumir os fatos. Sei que por telefone minha assistente
não lhe passou tudo, então, estou aqui para esclarecer suas dúvidas.
- O que realmente preciso fazer?
- Aceitando o trabalho oferecido, você será a governanta de uma casa,
por assim dizer. Como Colin gosta dizer, você será a faz tudo. Literalmente
tudo, tirando preparar o almoço dele e o jantar. E quanto antes começar,
melhor.
Por que ela fala como se o emprego já estivesse sendo direcionado
para mim?
- Você não fará nenhuma entrevista? Nem me conhece direito, e...
- Isabelle Campbell... - Me interrompeu, e novamente pegou o papel
no qual leu meu nome segundos atrás. - 23 anos de idade, mãe solo. Mora
na Collins Avenue, número 6784. Trabalhou em um restaurante chamado
Garby's por um ano, logo após o fechamento do mesmo, trabalhou como
babá para a família Rogers, e após essa família se mudar da cidade, ficou
desempregada por três meses, e... - Voltou sua atenção para mim. - ...está
sentada em minha frente neste exato momento.
Como essa mulher sabe todas essas informações?
- Estou confusa. Não passei nenhum dado meu, somente meu nome e
sobrenome, como pode saber tanto?
- Meu bem, acho que não sabe a que vaga de emprego está se
dispondo, então, vou lhe ajudar. - Me olhou intensamente, com seus olhos
castanho-claros. - Para o salário que foi ofertado a pessoa tem que ser de
confiança.
- Você tem os meus dados, só que não sabe essa informação -
retruquei.
- Se enganou novamente! - Um sorrisinho satisfatório brotou em sua
face. - Liguei para o dono da lanchonete onde trabalhou, e também para a
família Rogers. Você foi bem indicada. Sei tudo da sua vida, meu bem.
Analisei meticulosamente por alguns segundos aquela mulher que me
intrigava. Eu me sentia espionada de certa forma, e por dentro experimentava
um misto de divertimento e surpresa.
- Você fala como se eu já estivesse contratada.
- Basicamente. É só dizer sim. - Cruzou os braços e sorriu.
Que coisa estranha...
Nunca vi um salário tão alto com uma entrevista tão fácil. Na realidade
estou querendo fazer vários questionamentos, mas estou com medo de piorar
algo que parece estar certo. Essa conversa está muito estranha.
Se é que posso chamar de conversa uma entrevista assim.
- Por que está tão fácil, me diz?
- Farei uma analogia: é fácil porque se torna difícil. Simples assim.
Ninguém consegue a proeza de permanecer nesse emprego, e espero estar
errada sobre você.
- Preciso saber de algo pessoal da vida desse tal Colin?
Sua face mudou bruscamente. Me espantei, já que ela começou a me
olhar ternamente.
- Sim. - Seus olhos ficaram um pouco tristes. - Ele perdeu a esposa
e a filha em um acidente de carro há cerca de um ano.
- Meu Deus! - Arregalei os olhos, surpresa com a intensidade das
palavras.
- Colin não fala sobre o que houve e se fechou após esse acidente. Ele
sempre foi um homem sério, carismático e centrado, mas agora parece que a
parte boa dele se foi, e nada em sua vida faz sentido, exceto...
- Exceto...? - Me interessei.
- Joshua, seu filho. Ele será uma de suas responsabilidades se aceitar
o trabalho.
- Entendo.
- Ainda assim, Colin se distanciou dele. Não tente entendê-lo,
Isabelle. - Parou por um breve momento, olhando para o nada e respirando
fundo. - Uma regra: não pergunte sobre o seu passado. Se quiser manter o
emprego tente ao máximo ignorar Colin. Nenhuma das dez mulheres que
contratei duraram no mínimo 1 mês o auxiliando. Me falaram muito bem de
você, é por isso que estou confiando que será diferente das demais, só preciso
que não faça nenhuma bobeira. Colin te demitiria somente por olhar torto em
sua direção, e estou cansada de tentar encontrar pessoas para esse trabalho.
- Por qual motivo se preocupa tanto com ele? - indaguei, sabendo
que ela não parecia uma simples mulher que trabalhava em uma agência de
empregos. O jeito que ela fala desse homem é diferente e me chama a
atenção. Não tenho dúvidas disso.
- Ele é meu amigo. Era. Não sei bem como falar isso agora. -
Baixou os olhos. - Eu e meu marido tivemos uma amizade muito bonita
com Colin e Jeniffer, sua falecida esposa. Depois que ele a perdeu... tudo
mudou, e o único contato que temos um com o outro é esse: procurar
mulheres para tomar conta de sua mansão.
- Entendo.
Alguns segundos de silêncio preencheram o pequeno ambiente, e notei
pela primeira vez desconforto por parte dela. Continuei um pouco apreensiva,
já que não imaginava a nossa conversa se desenrolando dessa maneira.
- Vamos aos fatos. - Juntou as mãos e focou em mim novamente. -
Em suma, Colin será insensível, sem educação, mal humorado, perverso,
mesquinho e outros "lindos adjetivos" que esqueci. - Parou, repensando
algo. - Um tirano, meu bem. Não... isso é pouco.
Olhei desconfiada para Helena, que fazia extremamente o contrário do
que pensara depois de tudo que ouvi. Em vez de enaltecer as qualidades do
seu suposto amigo, ela se dava ao luxo de fazer exatamente o contrário.
- Isso é um incentivo?
- Estou sendo realista. Colin é um homem infeliz, que não liga para
quase mais nada na vida. E, acredite ou não, ele próprio me disse para
especificar suas "qualidades" para alguém que pleiteasse a vaga. Pelo menos
Colin é um homem sincero, e tem noção de que é insuportável.
Estava interessada e um pouco retraída. Saber disso tudo é estranho,
pensei que fosse uma vaga normal, mas pelo visto de normal não tem nada, a
começar pelo salário que é cinco vezes superior ao que é pago no mercado.
Será que isso tudo é para suportar sua chatice e afins?
Não pode ser somente isso...
- Não é possível que ele seja tão insuportável. - Afirmei com
cuidado, e ela se inclinou sorrindo.
- Digamos que o demônio veio passear na Terra, e resolveu se
estabelecer por aqui. Esse é o Colin, um dos demônios da pior parte do
inferno. Mesmo assim o considero meu amigo, há de se destacar.
- Ele é tão difícil assim como pessoa? - Soltei uma risadinha
abafada.
- Meu bem, acredite quando digo que preferiria conhecer o próprio
Lúcifer pessoalmente do que Colin. - Parou e girou a caneta me analisando.
- Então, lhe pergunto novamente, você está realmente disposta a aceitar esse
trabalho?
Minhas contas não se pagam sozinhas, e estou passando por um
momento de dificuldade. Não hesitei.
- Sim, eu aceito.
Me levantei para sair do seu pequeno escritório, só que novamente ouvi
a voz de Helena.
- Só para saber... ele é o famoso Colin Adams.
Rapidamente me virei, surpresa com essa informação. Ele é o arquiteto
mais famoso da cidade, e admiro os trabalhos que ele fez durante esses anos.
A vida dele é bastante reservada pelo que pesquisei, e uma tragédia a marcou,
só que foi abafada na época pela mídia.
- Tudo bem.
- Espero que isso não influencie em nada o seu trabalho - falou. -
Minha secretária estará lhe esperando do lado de fora para ajeitar o que falta.
- Não irá. Obrigada pela oportunidade - falei decidida.
Após sair da sala tentei relembrar ao máximo o que sabia sobre Colin
Adams...
***
Ao chegar em casa me deparei com Hanna, minha filha, desenhando na
sala, enquanto minha mãe preparava o almoço. Fiquei na altura dela, e após
fitar seus olhos azuis esperançosos, logo tratei de informar as boas novas.
- Tenho uma novidade para você, raio de sol.
- O que é, mamãe?
- Arrumei um emprego.
- Eba!
Abracei minha filha, ela sabia o quanto a palavra "emprego" era
importante para mim, já que conversávamos sobre o assunto de forma
corriqueira. Apesar de ela ser novinha e ter completado 5 anos mês passado,
Hanna é esperta em alguns assuntos, e entende muita coisa que falo.
- Vou conversar um pouco com a vovó. Rapidinho volto para colorir
com você, certo?
- Uhum.
Fui na direção da minha mãe e dei-lhe um grande abraço apertado. Ela
se chama Elisa, e tem 55 anos de idade. Ela trabalha desde os 15 anos, e sente
prazer no que faz. Posso afirmar que devo tudo a ela. Fui auxiliada desde que
me entendo por gente. Me recordo dela segurando a barra em momentos que
eu não tinha a menor perspectiva de assuntos ao meu redor se ajeitarem.
- Pelo visto está feliz. - Sorriu sinceramente enquanto ajeitava a
cozinha.
- Sim. Fui procurar alguns esclarecimentos sobre a vaga de trabalho
que me ofereceram, e é tudo verídico. O salário é aquele e consegui a vaga do
emprego.
- Parabéns, filha. - Sua face se tornou alegre instantaneamente.
- Nós duas sabemos que estamos passando certas dificuldades, e...
Não continuei a falar por alguns segundos. Acabei relembrando de um
passado não muito distante onde tivemos que deixar de comer para Hanna ter
algo para se alimentar. Meus olhos se encheram de lágrimas, e balancei a
cabeça tentando esquecer isso por um momento.
- Filha...
- Nunca mais quero ver Hanna pedindo um prato de comida e não ter
refeição alguma em casa. Isso é inadmissível para mim como mãe. Sinto que
fui falha.
Minha mãe trabalha como diarista em alguns dias. Moramos na mesma
casa e dividimos as despesas. Nem sei dizer o quanto é importante sua ajuda,
sem ela eu não seria nada.
Como a família Rogers se mudou há alguns meses, fiquei
desempregada nesse período, e com isso ajudei minha mãe trabalhando de
faxineira em alguns lugares, isso quando podia levar Hanna comigo, algo
esporádico.
- Não se culpe, filha. - Tocou em um dos meus ombros. - Você
não poderia imaginar que Rudolph a deixaria antes do casamento.
- Só que ele me deixou.
- Sua vida irá melhorar. É só ter fé, meu anjo.
No fundo tinha esperança pelas suas palavras, contudo, ainda estava
receosa com o rumo da minha vida.
CAPÍTULO 2
"Trabalhar com um chefe grosso, arrogante e estúpido não é
ruim, difícil mesmo é ter saudades dele quando conhece o seu mais
novo patrão..."
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Este livro é recomendado para maiores de 18 anos. Conteúdo de sexo explícito, violência e temas sensíveis, podendo assim ser considerado um romance Dark. SINOPSE: Na máfia italiana, acordos são feitos. Laura não conseguiu fugir do seu destino, e acabou se casando com aquele que seu pai escolheu junto ao seu irmão para se unir, porque tudo a levava a crer, que era um bom homem e de princípios. Mas no dia do seu casamento, Laura conheceu quem Alexander Caruso realmente era, ao mudar completamente o seu comportamento. "O que aconteceu com você? Não estou entendendo!" "Nada! - jogou a mala dela no chão, deixando com que as suas roupas espalhassem como se não fossem nada. - Sou Alexander Caruso, e não o idiota com quem pensou que casou! Não espere nada de mim!" O problema foi que ele nunca imaginaria que uma moça simples e silenciosa guardava dois segredos, e assim que se levantou, começou a conhecer um deles quando ela arremessou uma faca que guardava no lindo espartilho branco que usava. - Bem vindo ao inferno!
Livro 2 da trilogia Destino: Em um mundo envolto em mistérios e magia, Eliza se vê conectada ao destino do enigmático Rei Lohan, um homem cujo passado é tão sombrio quanto seu coração. Apesar de ter encontrado o amor nos braços dele, Eliza anseia por desvendar os segredos que o cercam, mergulhando ainda mais fundo nessa relação em busca de confiança e compreensão mútua. Enquanto Eliza embarca na jornada para desvendar a verdade por trás das sombras que envolvem o Rei e sua missão, ela se depara com desafios que superam todas as suas expectativas. A verdadeira natureza de sua própria profecia vem à tona, revelando uma ligação profunda com um povo desprezado pelos lobos. Determinada, ela busca maneiras de ajudar seu amado, sem saber que o destino reserva para ela desafios ainda maiores. Em meio a intrigas palacianas e perigos sobrenaturais, Eliza se vê diante de uma pergunta crucial: será capaz de confrontar seu destino e lutar pela felicidade ao lado de Lohan, ou sucumbirá às forças que tentam separá-los?
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