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Grávida do Chefe da Máfia.

Grávida do Chefe da Máfia.

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Sinopse

Índice

O sol atravessou as cortinas, e Alina Petrov tateou por seu biquíni em uma gaveta da cômoda. Os dias de verão eram a sua fraqueza, e ela mal podia esperar para relaxar junto à piscina de seu pai. Era um dos poucos atos de lazer que ela se permitia ultimamente. Tirando sua calça de moletom e sua regata, deslizou no biquíni preto e o ajustou. Aros dourados conectavam duas tiras finas que sustentavam a parte inferior, e a parte superior cruzava ao redor de seu pescoço. Isso aproximava seu amplo decote, e Alina não pôde evitar franzir a testa para o próprio reflexo. Para Yuri Petrov, ela ainda era uma pequena princesa que não deveria ousar vestir coisas tão escandalosas, mas Alina agora tinha vinte e dois anos. Estava na hora dela sair da concha. Ela havia passado toda a sua vida adulta concentrada em sua educação, mas aquela fase já havia passado. Independência era o seu próximo objetivo. Seu pai não tinha entendido quando ela quis ir para a faculdade, e ele gostou ainda menos da ideia quando ela se recusou a frequentar a universidade local. Sem dúvida, Yuri pensou que ela viria rastejando de volta quando seus dias de faculdade terminassem, e foi apenas porque ela não conseguiu um emprego que ela foi forçada a voltar para casa.

Capítulo 1 Grávida do Chefe da Máfia.

Capítulo Um

O sol atravessou as cortinas, e Alina Petrov tateou por seu biquíni em uma gaveta da

cômoda. Os dias de verão eram a sua fraqueza, e ela mal podia esperar para relaxar junto à

piscina de seu pai. Era um dos poucos atos de lazer que ela se permitia ultimamente.

Tirando sua calça de moletom e sua regata, deslizou no biquíni preto e o ajustou. Aros

dourados conectavam duas tiras finas que sustentavam a parte inferior, e a parte superior cruzava

ao redor de seu pescoço. Isso aproximava seu amplo decote, e Alina não pôde evitar franzir a

testa para o próprio reflexo. Para Yuri Petrov, ela ainda era uma pequena princesa que não

deveria ousar vestir coisas tão escandalosas, mas Alina agora tinha vinte e dois anos. Estava na

hora dela sair da concha. Ela havia passado toda a sua vida adulta concentrada em sua

educação, mas aquela fase já havia passado. Independência era o seu próximo objetivo.

Seu pai não tinha entendido quando ela quis ir para a faculdade, e ele gostou ainda menos

da ideia quando ela se recusou a frequentar a universidade local. Sem dúvida, Yuri pensou que

ela viria rastejando de volta quando seus dias de faculdade terminassem, e foi apenas porque ela

não conseguiu um emprego que ela foi forçada a voltar para casa.

E agora ela não conseguia arranjar um apartamento. Cada candidatura a um emprego ou

um lugar para ficar era imediatamente rejeitada. Ela tinha se graduado como melhor da turma, e

tinha economizado dinheiro suficiente para pagar mais do que o depósito exigido por

apartamentos. Não fazia sentido que ela continuasse sendo rejeitada a cada tentativa. A única

resposta lógica era que seu pai estava envolvido.

"Mas você não precisa de um emprego, princesa", ela zombou de sua voz grave. "Tudo o

que você precisará está aqui. Eu cuidarei de você."

Alina sabia que seu pai realmente cuidaria dela, mas ela realmente queria se virar sozinha.

Ela não era mais uma criança, e não queria ser tratada como tal.

Cabelo loiro. Olhos azuis. Corpo torneado. Disseram-lhe a vida toda que ela era linda, e

sabia que virava as cabeças dos homens de seu pai, mas quando ele estava por perto, eles

desviavam o olhar e silenciavam suas conversas. Ela sempre esteve muito ocupada para pensar em

homens, mesmo na faculdade, mas hoje ela começaria seu novo plano. Fazer tudo o que pudesse

para irritar seu pai para que ele parasse de obstruir suas ações.

Passando um pouco de gloss nos lábios, ela vestiu seus óculos de sol e sua saída de banho

transparente. Com sua bolsa de piscina pendurada sobre o ombro, ela saiu rapidamente de seu

quarto e desceu os degraus de pedra.

Yuri Petrov era um homem rico. Como chefe da máfia da cidade-o que o tornava um dos

homens mais poderosos de toda a região-ele gastou um bom dinheiro na mansão. Ele sempre

dizia a ela que a aparência é tudo. As obras de arte caras alinhavam as paredes, a maioria

conquistada em atividades ilícitas. Mobiliário de luxo, tapetes persas, vasos de cristal. Alina cresceu

na riqueza, e ela mal tinha olhos para isso. Aquela era a sua casa. Ela nem sequer pensava sobre

isso.

Cantarolando uma canção pop que não saía de sua cabeça há dias, ela abriu a porta de

vidro que dava para o deck e andou descalça até a madeira escura e manchada. Uma passarela

conduzia até o grande gazebo bem no meio da piscina. Do outro lado da piscina, uma fonte fazia

a água jorrar com beleza. Lindíssimas flores azuis e roxas decoravam a cerca alta de ferro

forjado, e um bar com área para lanches ficava ao canto.

Aquele espaço dava paz para Alina. Seu pai raramente usava a piscina. Ocasionalmente,

ele organizava uma festa, mas, for a isso, o lugar estava sempre em silêncio. Saltitando e sorrindo

com alegria, ela seguiu a passarela até a ilha no meio da piscina e deixou cair sua bolsa sobre

uma das cadeiras. Depois de remover sua saída de banho, ela se moveu até a borda para

mergulhar a ponta dos pés na água e testar a temperatura. Algo vermelho rodopiou pela água, e

ela franziu a testa.

Alina o viu pelo canto dos olhos. O pânico a inundou, mas foi só quando ela virou a cabeça

e reconheceu a forma que ela começou a gritar.

Seu pai flutuava de bruços na água, cercado por seu próprio sangue.

"Papai!", ela gritou. "Papai! Alguém me ajude!"

Girando para chamar os guardas de seu pai, seu pé deslizou para fora da borda. Ainda

gritando, ela se chocou com força contra a madeira antes de escorregar na água. Logo, seus gritos

foram abafados. A água estava congelando, e ela rapidamente afundou em choque. Quando ela

chegou ao fundo, automaticamente se impulsionou para cima, mas o sangue circulava ao redor

dela, e a histeria tomou conta.

Normalmente, Alina era uma ótima nadadora, mas a ideia de estar presa na piscina com o

corpo do pai a paralisou de medo. Mãos fortes a agarraram e a puxaram bruscamente da

piscina. Ela atravessou a superfície e lutou contra seu atacante.

"Alina! Alina, você tem que parar de gritar. Alina! Sou eu!"

A voz familiar finalmente penetrou em seu medo, e ela ofegou e balbuciou enquanto sugava

o ar. Kristof, um dos guardas de seu pai, puxou-a da água e envolveu sua toalha ao redor de seu

corpo, que tremia.

"Papai", ela ofegou quando ela virou a cabeça para olhar para trás. "Kristof, alguém..."

Kristof agarrou sua cabeça e a impediu de olhar para trás, "Alina, me ouça. Nós precisamos

ir."

"Ir? Ir para onde? Precisamos chamar a polícia.

"E nós faremos isso", ele disse calmamente. "Faremos isso. Mas quem matou seu pai ainda

pode estar aqui, e sua segurança é nossa primeira preocupação. Precisamos ir agora. Preciso que

você se acalme e respire".

Seu coração pulava contra sua caixa torácica enquanto ela pressionava sua cabeça contra

o peito dele. Uma ponta de vermelho pairava no canto de seu olho. Ela deve tê-lo salpicado com a

água sangrenta. Ela estremeceu. O homem acariciou seu cabelo molhado, e ela deixou que ele a

guiasse para longe da piscina.

"Timur", disse ele em voz baixa. "Nós precisamos tirá-la daqui. Peça a Ivan para chamar a

polícia e revistar o local em busca de quem não deveria estar aqui. Eu não preciso lhe dizer para

fazer isso o máximo possível antes da polícia chegar aqui. Mantenha isso dentro dos limites da lei,

mas queremos lidar com isso nós mesmos. Encontre-me na casa depois".

Timur disse algo em voz baixa, mas Alina mal podia ouvi-lo. O sangue rugia em seus

ouvidos, e ela não conseguia tirar a imagem da cabeça o suficiente para temer por sua própria

segurança.

"Papai", ela sussurrou. "Quem faria isso?"

"Seu pai tinha muitos inimigos", disse Kristof, enquanto a envolvia com um braço e a forçava

até a garagem. "Alina, eu preciso que você se concentre. Pelo menos até que a gente estar em

segurança. Você consegue fazer isso?"

Ela tropeçou quando ele continuou a arrastá-la, mas ela não conseguia lutar. Abrindo a

porta do passageiro de um dos carros, ele facilmente a colocou para dentro. Molhada e tremendo,

ela envolveu os braços em torno de si mesma e começou a balançar de um lado para o outro.

"Papai."

Gemendo, ela mal notou quando Kristof ligou o carro. Ele saiu da casa, e ela olhava para o

nada enquanto as árvores passavam voando. Seu pai estava morto. Seu pai estava morto. Era

como um disco arranhado em sua cabeça. Seu pai estava morto.

"Filho da puta", ele gritou de repente e pisou no freio. Movendo-se bruscamente para a

frente, ela imediatamente ergueu os braços e bateu contra o painel. A dor a puxou para fora de

seu estado hipnótico, e ela gritou. "Coloque o cinto de segurança", ele chiou.

Virando a cabeça para o lado, ela viu outro carro seguindo bem ao lado deles. O motorista

usava um capuz, e ela não podia distinguir suas feições, mas suas intenções eram claras. Ele virou o

volante e o carro se aproximou dela perigosamente. Ambas as janelas se quebraram quando algo

passou próximo de sua cabeça, e ela imediatamente se abaixou.

"Kristof! ", gritou ela.

Seu guarda-costas deixou escapar uma série de obscenidades e pisou fundo. Alina olhou

para o velocímetro e engoliu seco. Um movimento errado, e Kristof faria com que eles batessem

nas defesas metálicas. Mas o outro carro os acompanhou.

De repente, Kristof pisou novamente no freio e o outro carro avançou. Engatando a ré,

Kristof virou a cabeça e dobrou a esquina. Engatando a primeira marcha, ele disparou com o

carro pela outra rua.

"Por que alguém tentaria me matar?" Ela sussurrou enquanto virou a cabeça e olhou

desesperadamente para o perigo.

"Pense, Alina", ele disse suavemente. "Você poderia muito bem ter visto o assassino e não ter

percebido isso."

"Mas eu não vi", ela engasgou. "Eu não vi nem ouvi nada. Apenas papai flutuando na água."

Seu estômago se agitou, e ela o apertou com uma das mãos e tentou tomar algum fôlego.

"Você está em choque", disse ele, sombrio. "Você pode não saber o que viu ou ouviu. Há uma

boa razão para alguém tentar matá-la, Alina. Eles acham que você viu alguma coisa."

Ela fechou os olhos e tentou bloquear as imagens horríveis. "O que eu faço, Kristof? O que

eu devo fazer?"

"Seu pai se assegurou de que você seria cuidada", ele disse suavemente. "Você não precisa

se preocupar com isso, mas precisamos ter certeza de que quem matou seu pai não a mate."

Uma hora atrás, ela estava furiosa por seu pai ter bloqueado mais uma tentativa sua de se

mudar. Agora ele estava morto, e havia boas chances de ela nunca mais voltar para casa.

Eu nem sempre estarei aqui por você, princesa. Você precisa prestar atenção. Estou tentando te

ensinar a como se proteger.

Nunca havia lhe ocorrido que seu pai tinha razão. Ele nem sempre estaria por perto, e

agora alguém estava tentando matá-la.

* * *

Nikolai estava no meio de seu treino com a porta aberta. O suor escorria de seu corpo, e

seus músculos gritavam de dor, mas ele não estava pronto para parar. Agarrando o saco de

pancadas pesado para mantê-lo no lugar, ele franziu a testa. "Viktor, você sabe como eu me sinto

sobre interrupções."

O homem acenou com a cabeça respeitosamente. "Peço desculpas, mas acabamos de

receber a notícia de que Yuri Petrov está morto."

Suas entranhas se contraíram, e Nikolai estreitou os olhos. "O que aconteceu?"

"Um tiro na cabeça esta manhã, em sua propriedade. Sua filha o encontrou".

"Maldição", ele jurou e começou a desenrolar o pano em torno de seus dedos machucados.

Ele nem mesmo sentiu a dor. "Ela também está morta?"

Viktor sacudiu a cabeça. "Não. Seu guarda-costas imediatamente a tirou da cena do crime.

Ela está em um local seguro. Precisamos agir rapidamente se quisermos fazer a transição sem

dificuldades."

"O que as autoridades acham?" Nikolai perguntou, ignorando a última declaração de Viktor.

"Ninguém foi encontrado no local", disse Viktor. "Eu tenho certeza que eles aparecerão para

falar com você em breve."

Claro que sim. Nikolai seria o suspeito número um. "Eu acho que isso significa que eu deveria

tomar banho e trocar de roupa", disse ele com um suspiro.

"Você precisa tomar cuidado, senhor", disse Viktor gravemente. "Você pode ser o próximo."

"Yuri era um homem poderoso, mas era muito ingênuo", rosnou Nikolai. "Seu assassino não

vai me achar um alvo tão fácil."

Isso não era inteiramente verdade. Yuri não era exatamente ingênuo, mas Nikolai tinha

endurecido seu coração há muito tempo. Não acreditava em ninguém. Essa foi a única maneira de

sobreviver nesse tipo de negócio.

"Eu vou me levar," ele murmurou ao levantar do banco. "Vá em frente e entre em contato

com o meu advogado."

"Quer falar com a filha? "

Nikolai hesitou. A mulher não tinha muita utilidade, mas ele não podia deixá-la vulnerável.

Além disso, protegê-la iria provar a todos que ele era capaz do trabalho. "Ainda não. Vamos

esperar até que todos os papéis estejam assinados e Yuri esteja enterrado. Preciso que todos

compreendam que a máfia é minha justamente antes de assumi-la. Até lá, procure os guarda-

costas e verifique se eles têm tudo o que precisam."

"Sim senhor."

"Viktor, mais uma coisa".

"Sim?"

"Quais são as chances de que ela tenha matado seu pai?"

Viktor sacudiu a cabeça. "Ela não é como ele".

Nikolai o olhou desconfiado. "Isso não significa nada. Yuri não era um homem tão cruel. Se

ela tivesse noção do seu testamento, de tudo o que eu tomaria conta, ela poderia tê-lo matado de

raiva".

"Duvido, senhor. Não só não seria um movimento inteligente da parte dela, mas a menina tem

tentado fugir dele e de seu dinheiro por meses. Além disso, ela praticamente desmaiou ao vê-lo, e

tentaram matá-la enquanto seu guarda-costas a tirava da cena. Ela não é a assassina.

Interessante. "Bem. Eu quero o máximo possível de informações sobre ela. Não quero

surpresas".

O assassinato de Yuri não foi uma surpresa, mas a sobrevivência de Alina foi. Se ele

estivesse correto em suas suspeitas, o assassino não queria que ela sobrevivesse por mais uma

noite.

Viktor acenou com a cabeça e o deixou em paz. Nikolai terminou de secar o suor do

pescoço e pegou o telefone. Percorrendo as fotos, ele olhou para as imagens de vigilância que

havia tirado há cinco anos. Alina Petrov era uma mulher interessante. Frequentou uma faculdade,

inteligente, bonita, motivada e aparentemente inocente.

Tão inocente.

Ele apagou a maioria das fotos, mas algo sobre uma delas o fez guardá-la durante todo

aquele tempo. Na foto, ela havia acabado de tirar os óculos escuros e estava prestes a

cumprimentar alguém. Seu pai não estava interessado nas outras pessoas em sua vida, então

Nikolai não tinha perguntado, mas ele não podia deixar de se perguntar agora. Quem fez a

mulher sorrir tão brilhantemente?

Tão calorosamente?

Fazia muito tempo que ninguém o olhava daquele jeito. Nikolai tinha certeza de que ninguém

jamais o faria. Desligando o telefone, dirigiu-se para as escadas. Alina Petrov era uma

preocupação para outro dia. Não havia muito que ele pudesse fazer por ela agora. Assim que

assumisse tudo, ele a procuraria.

Até lá, ela estaria sozinha.

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