Uma aposta entre dois irmãos faz com que um deles seduza a namorada no outro..... Traição, paixão, sedução e poder
- O que você quer?
Digo irritado assim que meu irmão entra na minha sala.
- Calma maninho... Preciso de um favor.
- O que quer?
- Não pode me dizer não. Lembra que salvei sua vida no lago quando tínhamos
dez anos.
Sabia que um dia ele iria cobrar essa dívida.
Olho para Eduardo e suspiro.
Somos gêmeos idênticos por fora. Cabelos castanhos claros, olhos azuis, mas por
dentro somos totalmente opostos.
Ele curti a vida e ri para tudo. O mundo para Eduardo é uma festa.
Eu sou o chato da dupla. Vivo para a minha empresa e não tenho tempo para
curtir.
Ele vive de calça jeans e camisas de marca e eu nos meus impecáveis ternos.
- Não vou matar ninguém por você.
Solta sua gargalhada estranha e depois me encara.
- Não te pediria isso.
- Eu sei.
Falo irritado.
- Vou viajar por 30 dias com uns amigos.
- O que eu tenho com isso?
- Conheci uma mulher incrível essa semana. Ela é linda, delicada e doce. Preciso
que se passe por mim até a minha volta. Quero que cuide da minha mulher.
O olho assustado.
- Você está louco?
- Não... Fizemos isso quando namorava Leila a louca. Só quero que fique por
perto dela até eu voltar. Assim nenhum homem pega ela de mim.
- A Leila era louca e eu não a namorava. Você ficou com ela para eu poder ir a
boate e curtir sem que me perseguisse. Você quer que eu namore sua menina por
30 dias.
- Calma... Nós não passamos dos pegas. Enrola mais 30 dias e quando eu voltar
deixa que a parte do prazer eu faço. Basta ficar ao lado dela. Permito que você
de uns beijos, mas cara, nada mais do que isso ouviu?
Me diz irritado.
- Não vou fazer isso.
- Vai sim. Você me deve isso. E será um prazer para você curtir minha doce
menina. Mas não se apaixone. Ela é minha.
Estou olhando para ele sem acreditar nessa merda toda.
- Cara faça por mim. Por favor!
- Ok. Mas eu não tenho que ficar perto dela o dia todo. Tenho?
- Nós nos vemos todos os dias de noite. Ela é pintora, curte paisagens. Basta
segui-la nas saídas e pronto.
- Faço.
Vem e me abraça.
- Você começa amanhã. E tente não ser tão você e ser mais eu...
Ele ri satisfeito.
- Te mando a foto dela e do local aonde vão amanhã.
Concordo e ele sai me deixando irritado por aceitar essa merda
PRIMEIRO ENCONTRO
Inferno... Não devia ter aceitado essa merda.
Isso só pode dar errado. Eduardo nunca teve bom gosto para mulher.
Nós temos gostos diferentes. Ela deve ser aquelas loiras cheia de curvas
estranhas com o peito enorme cheio de silicone, eu curto morenas naturais.
Não vou suportar beijá-la.
Posso dizer que machuquei a boca.
Posso dizer que fiz cirurgia no maxilar e não posso beijar.
Isso... Eu não posso beijar por 30 dias. Solução perfeita para me tirar dessa
enrascada.
Olho meu relógio e são 17 h. Tenho que ir para casa me arrumar para encontrar a
peituda da vez.
Entro no carro e sigo para o meu apartamento.
Moro sozinho desde meus 18 anos. Gosto da minha liberdade.
Tenho uma pequena empresa que me rende um bom dinheiro, mas eu gosto das
coisas básicas.
Eu mesmo dirijo e cozinho. Nada de gente me servindo. Isso me irrita.
Chego em casa e vou para o banheiro.
Tomo um banho para relaxar e me preparar para a batalha desta noite.
No meu armário tento achar algo Eduardo e não Caio.
Escolho uma calça jeans preta e uma camisa branca de gola.
Pego meu sapato, uma cueca e sigo para o quarto me trocar.
Me olho no espelho e gosto do que vejo.
Não vou passar perfume. Eduardo usa um específico que eu detesto e não vou
usar nesses 30 dias só para essa mulher ficar feliz.
Ela ficará com o cheiro natural de Caio Fontes.
Me preparo para sair e recebo uma mensagem de Eduardo.
De: Eduardo
Para: Caio
Meu avião só sai amanhã. Seus trinta dias começarão, portanto, amanhã.
Hoje estou te dando um bônus com a minha gata.
Não pira. É só um dia a mais.
- Que porra Eduardo...
Grito no elevador.
Resolvo responder.
De: Caio
Para: Eduardo
Seu filho da puta. Eu vou matar você.
Depois dessa você vai me dar a sua alma.
Me manda a porra da foto e o local.
Entro no carro e respiro fundo.
Meu celular vibra.
De: Eduardo
Para: Caio
Eu não tenho mais alma... rs
Segue endereço.
Rua Osvaldo Cruz, 1000
Você vai amar patinar no gelo... rs
O nome dela é Mariana.
Deus isso não pode ficar pior. Pelo menos gostei do nome.
*****
Assim que chego observo o local. Tem famílias, casais novinhos e velhos e
muita gente feliz. Isso não deve ser tão ruim.
Como vou achar a mulher se nem sei quem é?
O merda do Eduardo esqueceu a foto.
Assim que retiro o celular do bolso para ligar pra ele, pequenas mãos surgem em
meu peito acariciando e sinto um corpo quente encostar em minhas costas.
Um leve beijo é deixado em minhas costas me causando arrepio.
- Oi... cheguei!
Uma voz doce e aveludada fala em meu ouvido e posso sentir meu corpo gostar
dessa sensação.
Fecho meus olhos respirando fundo antes de me virar.
Me viro lentamente e meu coração para de bater por segundos.
Ela é linda.
Não... ela é maravilhosa...
Espera... ela é divina.
Mariana é alta, mas ainda fica pequena perto de mim.
Magra com pequenas curvas, seios pequenos, naturais e perfeitos.
Lindos olhos azuis que me fazem esquecer o que estava fazendo aqui.
Certo... Eduardo.
Eu sou Eduardo...
Puta que pariu que porra de boca é essa?
É carnuda e perfeitamente desenhada.
Acho que não vou mais precisar usar a desculpa da cirurgia. Quero beijá-la.
Ela dá um lindo sorriso e joga seus braços em volta do meu pescoço e me puxa.
Seus lábios encostam nos meus e sinto um choque em meu corpo com o contato.
Minha mão direita vai para seu cabelo puxando sua boca para mais fundo na
minha e minha mão esquerda aperta sua cintura.
Minha língua invade a boca dela e sinto um gosto doce e saboroso.
Ela enfia seus dedos em meu cabelo e puxa um pouco me fazendo gemer.
Se afasta dos meus lábios e sinto um vazio absurdo.
Me olha fundo nos olhos e por um momento acho que ela sabe quem sou eu.
- Você está diferente.
Toca os lábios e me olha.
- Não estou reclamando. Sério... esse foi seu melhor beijo.
Me sinto satisfeito em saber que sou melhor.
Um sorriso surge em meus lábios e ela retribui o sorriso.
- Vamos para a pista. Quero me divertir vendo as pessoas curtirem o gelo.
Preciso de inspiração para um quadro.
Apenas concordo e ela pega minha mão. O toque dela é maravilhoso.
Colocamos os patins sem deixar de sorrir um para o outro.
- Você está mais calmo.
- Como assim?
- Você é todo agitado e falante, chega a cansar às vezes.
Dou risada sabendo que Eduardo de fato é ligado no 220V.
- E, por favor, mantenha esse perfume, eu amei. O outro era irritante.
- Pode deixar. Eu enjoei dele também.
Mariana se levanta com os patins e graciosamente roda me estendendo a mão
para ir junto.
- Já fez isso antes?
- Não.
Respondo levantando os ombros me desculpando.
- Tudo bem. Vamos ficar de mãos dadas e nas laterais até se acostumar.
- Certo.
Me levanto e vou de mãos dadas com ela até a pista. Gosto da sensação das
mãos dela na minha.
Entramos na pista e Mariana se vira de frente para mim, segurando minhas duas
mãos e começa a me puxar.
Ela é muito boa nisso.
- Você é boa nisso.
- Não espalhe, mas fiz patinação artística por 12 anos.
- Você é profissional?
- Mais ou menos. Mas sei fazer muita coisa.
- Me mostra, por favor.
- Outro dia. Hoje quero ficar com você.
Se aproxima e beija meus lábios com calma e depois beija o canto da minha
boca.
- Vem! Quero que hoje você saia daqui dando piruetas.
Começo a rir imaginando a cena e me desequilibro.
Quando vou cair sinto que tenta me puxar e sem conseguir evitar caímos os dois
no chão, ela ficando por cima do meu corpo.
Começa a rir e vejo a beleza de seu sorriso encantar minha noite.
Sim eu posso fazer isso por 30 dias.
Na verdade poderia fazer isso minha vida toda.
Esquece Caio.
Ela é do Eduardo.
Apenas suspiro e me levanto com Mariana para continuar a patinar.
Após sairmos da pista de patinação, resolvemos jantar no restaurante mais
próximo.
Jantamos em silêncio apenas observando um ao outro e curtindo o momento.
*****
Estamos na frente de seu prédio e desligo o carro.
Ela me olha fundo nos olhos e suspira.
- Acho que de todas as noites juntos essa foi a melhor. Obrigado.
Se aproxima e me beija. Agarra minha nuca e me puxa com força . Sua língua
percorre toda a minha boca.
Puxo seu corpo para perto do meu e ela sobe no meu colo me montando dentro
do carro.
Agarro seus cabelos com vontade, puxando para trás, me dando acesso ao seu
pescoço. Vou beijando e chupando, enquanto ela rebola no meu membro me
fazendo gemer.
- Eduardo...
Geme o nome do meu irmão o que me faz voltar à realidade.
Paro o que estou fazendo e respiro fundo controlando o momento.
- Preciso ir. Tenho uma coisa importante amanhã cedo. Desculpa!
- Certo. Nos vemos amanhã?
Pergunta me dando vários beijos no rosto.
- Claro.
Sai do meu colo e se arruma. Abre a porta do carro e me olha.
- Você mudou e estou gostando muito do novo você.
PRIMEIRO ENCONTRO
VERSÃO MARIANA
Faz dois dias que entro no meu estúdio e não tenho vontade de pintar nada. paro
em frente à tela e espero uma intervenção divina em minha mente para me guiar
a uma pintura.
Em 45 dias terei minha primeira exposição solo e não tenho nada para expor.
Olho no relógio e já são cinco horas. Tenho que ir me arrumar para encontrar
Eduardo.
Saio do meu estúdio e sigo para o banheiro para um belo banho.
Tiro minhas roupas e entro na água quente do chuveiro.
Assim que fecho meus olhos lembro como conheci Eduardo.
Faz uma semana que o encontrei perdido em uma galeria.
Ele olhava as esculturas com um olhar estranho de quem não entendia nada do
que elas transmitiam.
Achei graça da cara dele.
Na verdade o achei lindo.
Cabelos castanho claros, nariz e boca perfeitos.
Seu corpo bem definido em uma roupa casual que o tornava sexy.
Me aproximei e expliquei para ele o que as esculturas representavam.
Andamos toda a exposição juntos e ele me fazia rir muito. É engraçado e fala
demais, mais é um puta de um gostoso.
Dá para relevar ele ser elétrico demais pelo pacote delicioso.
O pensamento me faz rir.
Depois da exposição nos encontramos todos os dias em lugares diferentes.
O primeiro beijo aconteceu no primeiro encontro. O beijo é bom, mas não trás
aquele toque de desejo. Aquela eletricidade gostosa.
Estamos nos conhecendo e espero que dê certo.
Preciso de inspiração na minha vida e uma paixão é sempre bem-vinda.
Saio do chuveiro e vou para o celular avisar ao Eduardo por mensagem qual é o
nosso destino.
Espero que ele goste de patinar no gelo. É minha paixão.
Estou pronta e vou para o táxi rumo ao ponto combinado.
Assim que chego, procuro por ele e o vejo próximo à pista de patinação.
Observo seu corpo. Ele está de costas.
Me aproximo e envolvo meus braços nele.
- Oi... cheguei!
Digo próximo de seu ouvido e sinto seu corpo se arrepiar, o que me faz sorrir.
Beijo suas costas e ele respira fundo, se virando para mim lentamente. Me olha
nos olhos e meu corpo queima.
Nunca me olhou assim.
Seu olhos azuis escurecem e me perco por um segundo neles.
Nunca percebi que seus olhos eram lindos e um pouco sombrios.
Na verdade nunca nos olhamos assim.
Gosto dessa sensação gostosa, desse seu olhar e acabo sorrindo com isso.
Preciso beijá-lo.
Jogo meus braços em volta do seu pescoço e o puxo.
Meus lábios encostam nos dele e sinto um choque em meu corpo com o contato.
Sua mão direita vem para o meu cabelo, puxando minha boca para mais fundo
da dele e a sua mão esquerda aperta minha cintura com força.
A língua dele invade a minha boca e sinto um sabor diferente, não é o mesmo
sabor dos seus beijos. Está diferente.
Enfio meus dedos em seu cabelo e puxo um pouco o fazendo gemer. Estou
gostando disso. Está diferente e bom... muito bom.
Espera... Me afasto de seus lábios e sinto um vazio absurdo.
Nunca senti isso antes.
Olho em seus olhos e não vejo o mesmo Eduardo dos últimos encontros.
- Você está diferente.
Toco os meus lábios ainda sentindo o choque do beijo.
- Não estou reclamando. Sério... esse foi o seu melhor beijo.
Ele sorri e é encantador o jeito que ele faz isso. Me vejo retribuindo o sorriso.
- Vamos para a pista. Quero me divertir vendo as pessoas curtirem o gelo.
Preciso de inspiração para um quadro.
Ele concorda e seguimos para a pista.
Colocamos os patins sem deixar de sorrir um para o outro.
- Você está mais calmo.
Digo observando o seu jeito sereno de fazer as coisas. Normalmente ele não para
quieto.
- Como assim?
- Você é todo agitado e falante, chega a cansar às vezes.
Digo sem pensar. Ele de fato às vezes cansa de tão ligado que é. Gostei dele
assim, calmo.
- E, por favor, mantenha esse perfume eu amei. O outro era irritante.
Sim... o cheiro dele me deixa molhada. Nunca senti um perfume desse antes. É
único.
- Pode deixar. Eu enjoei dele também.
Me levanto e estendo as mãos para ele vir junto. Ele me olha surpreso com a
elegância que uso para andar.
- Já fez isso antes?
Pergunto para saber como vamos fazer isso.
- Não.
Responde levantando os ombros se desculpando. Faz uma carinha de criança que
nunca se divertiu o que me faz querer beijá-lo.
- Tudo bem. Vamos ficar de mãos dadas e nas laterais até se acostumar.
- Certo.
Se levanta e me dá as mãos, indo comigo até a pista. Gosto da sensação das
mãos dele na minha.
Entramos na pista e me viro de frente para ele segurando suas duas mãos e
começo a puxá-lo.
- Você é boa nisso.
- Não espalhe, mas fiz patinação artística por 12 anos.
- Você é profissional?
- Mais ou menos. Mas sei fazer muita coisa.
- Me mostra, por favor.
- Outro dia. Hoje quero ficar com você.
Me aproximo e beijo seus lábios com calma e depois beijo o canto da boca.
Quero beijá-lo o tempo todo.
- Vem! Quero que hoje você saia daqui dando piruetas.
Começa a rir divertido e vejo que se desequilibra. Tento puxá-lo para frente para
não cair, mas caímos os dois no chão e fico por cima do seu corpo.
Sinto seu membro na minha barriga e a cena e a sensação do membro dele em
mim me deixa nervosa, me fazendo rir.
Quero sentir ele ainda mais.
Ele suspira e me levanta para continuar patinando.
*****
Jantamos em silêncio e é impossível não comparar o novo Eduardo ao velho.
Até a forma de sorrir esta diferente.
Parece outra pessoa.
Estamos na frente do meu prédio e ele desliga o carro.
Olho em seus olhos e suspiro.
- Acho que de todas as noites juntos essa foi a melhor. Obrigado.
Digo feliz com a noite maravilhosa e inspiradora que tive.
Me aproximo e o beijo. Agarro a nuca dele e o puxo com força percorrendo com
a minha língua toda sua boca.
Ele puxa meu corpo para perto do dele e eu subo em seu colo o montando dentro
do carro.
agarra meus cabelos com força puxando para trás, expondo meu pescoço. Vai
beijando e chupando com vontade enquanto rebolo no membro dele, fazendo-o
gemer.
- Eduardo...
Solto seu nome entre os gemidos, já molhada e querendo ele dentro de mim. Nós
nunca chegamos a esse ponto.
Ele para o beijo e respira fundo. Algo nele caiu como um balde de água fria e
não sei o que aconteceu.
- Eu preciso ir. Tenho uma coisa importante amanhã cedo. Desculpa!
- Certo. Nos vemos amanhã?
Digo dando vários beijos nele trazendo-o de volta para mim da escuridão que do
nada surgiu em seus olhos.
- Claro.
Ele responde com um pequeno sorriso.
Me levanto de seu colo e me arrumo. Abro a porta e antes de sair preciso dizer
que gostei do novo ele.
- Você mudou e eu estou gostando muito do novo você.
Fecho a porta e entro no meu prédio seguindo para o elevador sem olhar para
trás.
Abro a porta do apartamento e corro para o estúdio. Preciso pintar. As ideias
surgem e eu me sinto feliz.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Emma aceita fingir ser a namorado do seu chefe para acompanhar ele a um evento onde sua ex-mulher irá com o novo namorado ao qual ele foi traido por ela... vamos ver no que isso vai dá
Jennifer Smith era filha do Alfa. Devido ao traidor da sua matilha, sua família foi destruída totalmente. Sua mãe morreu de uma doença, seu pai foi assassinado pelo Beta, e sua matilha foi conquistada. Sozinha e presa, Jennifer escapou para a Matilha de Rio Escuro, onde vivia como uma escrava. Embora fosse constantemente abusada e insultada, ela nunca desistiu ou admitiu a derrota. Inesperadamente, seu companheiro acabou sendo Anthony Jones, o príncipe lobisomem do Reino de Osman. O Reino de Osman governava todas as matilhas, mas o nobre príncipe parecia ter seu próprio segredo. O poder forte de Jennifer atraiu o príncipe e ela logo foi levada para o campo de treinamento real, onde seu destino mudou para sempre. Anciosa por vingança, Jennifer se concentrou de todo o coração no treinamento. O príncipe Anthony rejeitaria Jennifer por sua humilde identidade? O que aconteceria com eles durante o treinamento? O que ela escolheria entre amor e ódio? E qual seria o segredo do príncipe?
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Loraine era uma esposa dedicada desde que se casou com Marco três anos atrás, no entanto, ele não se importava nem um pouco com ela. Parecia que tudo o que ela fizera não valeu a pena. Finalmente, ela se cansou de tudo, pediu o divórcio e o deixou sem pensar duas vezes. Os outros olhavam para ela como se fosse louca. "Você enlouqueceu? Por que está tão ansiosa para se divorciar?" "Porque tenho que voltar para casa para assumir a propriedade da família. Além disso, não gosto mais dele", ela respondeu sorrindo. Todos zombaram dela, alguns até pensaram que o divórcio a afetou mentalmente. Mas no dia seguinte, eles perceberam que ela não estava mentindo, pois uma mulher foi repentinamente declarada a bilionária mais jovem do mundo, e essa mulher era Loraine! Marco ficou muito surpreso com essa notícia. Quando reencontrou sua ex-esposa, ele descobriu que ela já mudou muito. Um grupo de jovens bonitos a cercava e ela sorria para todos eles. Essa cena machucou o coração dele. Deixando de lado seu orgulho, ele tentou reconquistá-la. "Querida, você é uma bilionária agora, não deve ficar com idiotas que só querem seu dinheiro. Talvez possamos voltar a ficar juntos? Também sou rico, podemos construir um império forte juntos, que tal?" Loraine semicerrou os olhos para o ex-marido, franzindo a testa com desgosto.
Victor sempre teve controle absoluto sobre sua vida, negócios e desejos. Mas tudo muda quando Isabelle, a jovem babá de seus sobrinhos, desperta nele sentimentos inesperados. Entre o luto da cunhada, as intrigas da alta sociedade e sua própria resistência, ele se vê preso em um jogo perigoso de atração e negação. Com uma diferença de idade gritante e uma reputação a zelar, ele lutará contra o que sente... mas até quando conseguirá resistir?
Todos achavam que Lorenzo amava Gracie, até o dia da cirurgia cardíaca de sua filha, em que ele deu o precioso órgão que sua filha precisava para outra mulher. Devastada, Gracie optou pelo divórcio. Motivada pela sede de vingança, ela se uniu ao tio de Lorenzo, Waylon, e orquestrou a queda de Lorenzo, fazendo com que ele ficasse sem nada e implorasse por reconciliação. Quando Gracie pensou que estava livre para seguir com sua vida, Waylon a abraçou com força. "Você achou que poderia simplesmente me abandonar?"