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O Escolhido para Minha Vida - Livro 2

O Escolhido para Minha Vida - Livro 2

4.2
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Instagram autora: @rafanesilvaautora Cansada de fugir Thalia Velmon resolve abandonar tudo. Seus amigos, emprego e até mesmo, quem sabe, seu verdadeiro amor para se tornar alguém de quem não se orgulha. Se você acha que conheceu Thalia Velmon em o "Escolhido para ser Usado" se prepare para se surpreender. Ela se tornará uma mulher totalmente diferente. Depois de resolver tudo será que ela voltará para os braços do seu amado? E Daniel Lafaiete irá aceitá-la de volta? São muitas perguntas para poucas respostas, então respire fundo e embarque comigo nesta nova história. OBS: Continuação do "O Escolhido para ser Usado", para entender a história que vai se passar aqui é necessário ler o livro 1. CONTEÚDO ADULTO ( 18+ ) Pode conter cenas fortes!

Capítulo 1 Prólogo

**Alguns anos antes...**

Fazia exatamente 1 mês que minha mãe tinha me deixado, estava sentindo uma dor tão grande que comecei a questionar as minhas atitudes juntamente com a do meu namorado. Há alguns meses ele está à frente de alguns negócios que não sei bem do que se trata, pois estava cuidando da minha mãe que estava muito doente, mas sempre o ajudava nas negociações e desenvolvimento de estratégias.

— Ei, meu doce — fala ele — Não gosto de ver você tristinha assim —continua me apertando em seus braços — Eu sempre estarei aqui para você.

— Eu sei amor — respondo depositando um beijo em seu peito e logo depois levanto da cama seguindo para o banheiro.

— Você vai se encontrar com suas amigas hoje? — pergunta ele ainda deitado na cama.

— Vou — respondo entrando dentro do box — Elas irão me ajudar a arrumar as coisas que eram de minha mãe — completo.

— Tudo bem amor — responde ele se juntando a mim debaixo do chuveiro — Só não vou com você, pois suas amigas não gostam muito de mim — completa deixando um selinho em meus lábios.

— Elas gostam da maneira delas — respondo ainda em seus lábios logo depois aprofundo o beijo e assim fazemos amor mais uma vez.

**3 meses depois...*

— NÃO — grita ele passando as mãos nervosamente nos cabelos.

— Jasper, por favor me escuta droga — falo tentando argumentar — Eu preciso de um tempo... — e antes mesmo que possa continuar ele se aproxima segurando meus braços com força dizendo:

— Eu amo você — e aproxima seu rosto do meu — Isso é coisa das vadias de suas amigas, não é? — pergunta irritado depois de um tempo me jogando na cama.

— Claro que não — respondo sentindo as lágrimas por meu rosto.

Nesses últimos meses venho notando algumas mudanças em meu relacionamento, estamos brigando mais, e ultimamente Jasper está muito controlador e ciumento. Depois de conversar com minhas melhores amigas Malu e Livi, que são o que restou da minha família, e ler a carta que encontrei no meio das coisas da minha mãe, decidi pôr um fim em meu relacionamento nada saudável.

— Você não me ama mais é isso? — pergunta se sentando na beirada da cama.

— Não sei Jasper — respondo — Estou confusa — completo.

Depois de algum tempo em silêncio ele fala:

— Vamos fazer uma viagem, apenas nos dois para algum lugar — propõe ele.

— Isso não vai resolver — digo firme limpando as lágrimas que insistem em cair — Preciso ficar longe de você e de tudo isso — continuo gesticulando com a mão.

Em um gesto rápido Jasper está me prensando na cama com força e dizendo:

— Você não irá a lugar nenhum —segurando em meu pescoço com uma das mãos ele continua — Você será sempre minha e não ouse abrir está sua linda boquinha para falar que vai me deixar, pois você conhecerá um Jasper totalmente diferente meu amor — sinto-o firmar mais as mãos em meu pescoço e logo depois depositar um leve beijo em meus lábios.

— A partir de hoje — fala ele saindo de cima de mim — Você está proibida de ver suas amigas e de sair desta casa sem a minha permissão — continua já próximo a porta do quarto — Hoje você ficará trancada no quarto e aproveita para pensar meu doce na sua vida — completa saindo do quarto e ouço trancar a porta em seguida.

Deste dia em diante minha vida se transformou em um inferno, vivia trancada sem comunicação com ninguém, principalmente com Malu e Olívia, por um tempo briguei, gritei, chorei, fiz greve de fome, o que só fez piorar ainda mais a minha situação. A cada dia Jasper se mostrava uma pessoa totalmente desequilibrada e eu precisava agir rápido antes que ele me matasse.

— Tudo pronto senhorita — avisa um dos capangas de Jasper.

— Obrigada — digo — Você já sabe o que tem que fazer? — pergunto me certificando de que tudo sairá como planejado.

— Sim senhora — responde-me.

— Suas amigas estarão aguardando no local do encontro à meia noite —fale ele.

— Entendido — respondo.

Saindo da cozinha vou até o quarto me arrumar e pôr meu plano em prática. Hoje conseguirei me livrar do Jasper de uma vez por todas, juntamente com as meninas e seus contatos conseguimos elaborar um plano de fuga para mim, precisava de apenas um cúmplice na casa para me ajudar o que não foi fácil conseguir.

Subo tomo um banho rápido, me perfumo e visto uma camisola sensual que tinha comprado especialmente para este momento. Sigo para área da piscina, coloco uma música romântica, tiro o robe, e terminando de beber o vinho entro na piscina.

— Boa noite meu doce — ouço Jasper falar.

— Olá meu amor — digo olhando em sua direção — Nem notei que estava aí — completo.

— Cheguei a pouco, estava admirando a minha mulher — fala virando um copo de alguma bebida na boca — Espero que ninguém a tenha visto vestida assim — conclui.

— Não se preocupe, avisei que não queria ninguém nesta área — digo sorrindo e continuo — Apenas você meu amor.

— Vem aqui — me chama.

— Não baby — falo sorrindo maliciosa — Venha você aqui me pegar — completo e vou mais para meio da piscina.

— Você quer brincar amor — pergunta sorrindo e começa a desabotoar a camisa.

— Talvez — respondo — A noite está uma delícia não acha? — pergunto o olhando com cobiça enquanto ele retira seus sapatos e logo depois a calça.

— Maravilhosa — fala ele entrando na piscina.

Se aproximando ele me puxa para seus braços cola seus lábios no meus em um beijo alucinante, sinto seu pau rígido próximo a minha vagina — Ahh! — gemo como a fricção que ele faz.

Como estava nua por baixo da camisola ele me acomoda em seu pau estocando de uma vez só — Ooh! — gememos em uníssono. Respirando para não gozar ele começa com seu vai e vem de início lento e depois de um tempo acelera seus movimentos me arrancando alguns gritos.

— Vem comigo amor — sussurra em meu ouvido gemendo e com mais algumas estocadas gozamos juntos. Saímos da piscina e seguimos para o quarto onde estava tudo arrumado para a segunda parte do meu plano.

Assim que entramos Jasper parece surpreso.

— Estamos comemorando alguma coisa? — pergunta olhando a arrumação, havia pétalas de rosas espalhadas por todo quarto principalmente na em cima da cama, na varanda continha uma mesa a luz de velas com o nosso jantar.

— Estamos comemorando o nosso amor — respondo o puxando mais para dentro do quarto — Apenas quis agradá-lo, não gostou? — pergunto.

— Adorei meu doce — responde me puxando para seus braços colando seus lábios nos meus.

Colocamos nossos roupões e fomos para varanda desfrutar no delicioso jantar, durante o jantar conversamos sobre diversas coisas e não via a hora de estar longe deste lugar e principalmente dele.

— Vou pegar mais vinho e a sua sobremesa favorita — digo me levantando indo até a cozinha. Pego tudo que preciso e antes de entrar novamente no quarto respiro algumas vezes tentando diminuir a adrenalina do meu corpo.

— É agora — penso

Entrego a taça de vinho a ele me sentando em seu colo logo em seguida — Vamos brindar — sugiro.

— Um brinde a nós — digo batendo a taça de leve na dele.

— A nós — repete ele bebendo todo vinho que estava na taça.

Ele puxa minha boca para sua e começamos a nos beijar ele abre meu roupão e passa a mão por todo meu corpo — Eu te amo tanto meu doce — ele diz enquanto sua boca suga meu seio esquerdo.

— Hrum... — gemo em resposta.

Ele se levanta da cadeira juntamente comigo em seu colo seguindo para cama, no caminho tiro o roupão o jogando em algum lugar no quarto ficando totalmente nua em seus braços. Ele me deita sobre a cama e desce até o meio das minhas pernas beijando a minha pélvis, logo depois sugando meus grandes lábios — Ooh! — gemo.

— Não me canso de sentir seu gosto — sussurra ainda no meio das minhas pernas — Que delícia — completa.

— Quero sentir você — digo entre gemidos. Saindo do meio de minhas pernas ele retira seu roupão e vem para cima de mim se encaixando no meio das minhas pernas.

— Vou te foder com força agora meu doce — fala me estocando de uma vez só.

— OHH!! — grito com sua estocada bruta.

Sinto-o ir cada vez mais rápido até que ouço seus gemidos ficarem mais intenso e seu corpo rígido.

— Goza comigo — murmura ele e estimula meu clitóris, instantes depois chegamos ao orgasmo juntos e ele sai de mim se jogando ao meu lado na cama, nossas respirações estão alteradas e ficamos um tempo em silêncio até que resolvo me levantar e ir tomar banho, noto que Jasper começa roncar baixinho.

Tomo banho rápido e olho no relógio são 22:45, tomara que já tenha dado tempo de o remédio fazer seu trabalho. Visto uma roupa bem discreta e confortável, me aproximando dele na cama o cutuco para ter certeza que tinha dado certo e fico feliz em ver que ele nem se mexe, espero até as 23h e saio do quarto, sigo até a área da cozinha e me encontro com meu cúmplice que me guia até a saída dos fundos da casa.

Um carro já estava a minha espera, vou até o ponto de encontro com Livi e Malu que me entregam algumas roupas, dinheiro, uma identidade falsa. Me despeço delas e sigo para rodoviária, compro uma passagem para qualquer lugar:

— Este será meu recomeço — penso enquanto o ônibus começa a se movimentar.

**Meses depois...*

Já faz alguns meses desde que consegui fugir de Jasper, neste período conheci algumas pessoas que me ajudaram, consegui um emprego como secretária executiva de um advogado. Sinto muita falta das meninas, mas infelizmente ainda não posso entrar em contato com elas, pois tenho medo dele estar as espionando e acabar descobrindo aonde estou. Muitas vezes tenho notícias delas através de um dos contatos que ajudou em minha fuga, desde então mantenho o mínimo de contato com qualquer pessoa e não me envolvo com ninguém.

Hoje tem uma festa da empresa onde estou trabalhando e sou obrigada a ir, pois precisava mostrar que era uma pessoa dedicada. Chego à festa acompanhada do meu chefe e noto alguns olhares em nossa direção, ignorando seguimos cumprimentando algumas pessoas até que um senhor que aparentava ter uns 50 anos se aproxima de mim perguntando:

— Já não nos conhecemos? — e no mesmo instante meu corpo gela.

— Tenho certeza que não — respondo rápido — Deve estar me confundido com alguém — completo.

— Talvez — diz ele dando de ombros.

XXXXX

Já tinha se passado uma semana desde o incidente da festa, desde então tenho redobrado o cuidado em relação as pessoas. Estou voltando para casa depois de mais um dia cansativo de trabalho, assim que destranco a porta do apartamento noto que tem algo estranho, há um buquê de rosas vermelhas em cima do aparador que ficava próximo a porta, quando entro na sala tomo um susto com a pessoa que se encontrava sentada em meu sofá:

— Olá meu doce — fala Jasper — Sentiu saudades? — pergunta.

Co... co... co...mo — começo a gaguejar — Des...des...cobriu? — tento perguntar.

— Ah meu amor — fala ele se levantando e vindo até a mim — Você achou mesmo que poderia se esconder de mim — passando os dedos por meu rosto chegando até o pescoço — Não adianta fugir de mim, eu sempre encontrarei você — completa apertando suas mãos em meu pescoço.

— Por favor me deixa em paz — choramingo.

— Eu sou sua paz meu doce — fala ele colando seus lábios nos meus.

— Não... — tento falar o empurrando, ele força um beijo mais profundo e quando sua língua entra em minha boca a mordo com força.

Ele me empurra contra o sofá subindo em cima de mim logo em seguida prendendo meus braços acima da cabeça com uma das mãos dizendo:

— Não adianta gritar, espernear, morder, você é Minha e sempre será, entendeu — grita apertando meu rosto com sua mão livre.

XXXXX

Depois da minha segunda tentativa frustrada de fugir de Jasper, ele fez da minha vida um verdadeiro inferno. Após me encontrar e trazer de volta ele enlouqueceu totalmente, me deixando trancada em uma espécie de porão por vários dias sem água ou comida.

Ouço passos no corredor e logo em seguida o som da porta sendo aberta, já estou sem forças, nem me dando o trabalho olhar para ver quem era:

— Senhorita — chama-me alguém — Beba um pouco de água — completa e sinto um canudo próximo aos meus lábios, sugo devagar sentindo um pouco de alívio.

— Me ajuda — sussurro — Ele vai me matar — completo sem forças

— Desculpa, mas não posso tirá-la daqui — fala — Já estou me arriscando muito lhe dando água, pois não concordo com o chefe — diz com receio e sugo mais um pouco de água.

— Preciso falar com minhas amigas — murmuro baixo e ouvimos passos no corredor.

— Olha vou ver o que posso fazer — responde ele antes de se levantar.

Instantes depois a porta é aberta novamente.

— Chefe... Acredito que ela esteja mal senhor — pronuncia o homem que me deu água.

— Saia — ouço Jasper gritar.

— Meu amor — fala ele bem próximo de mim — Você não parece nada bem — completa e sinto sua mão afagando meu cabelo.

Não pronuncio nenhuma palavra ou som.

— Vou tirar você daqui — fala ele me pegando no colo.

Leva algumas semanas até que consiga me recuperar não por completo, mas ao menos já consigo ir ao banheiro sozinha, neste período Jasper me pede desculpas e diz que foi necessário fazer isso para que aprendesse com meu erro.

— Bom dia, meu amor — fala ele se aproximando de mim, que estava olhando a paisagem pela janela do quarto — Vejo que está quase que totalmente recuperada — completa me abraçando por trás.

— Depois da sua tentativa de me matar — falo ríspida saindo do seu abraço.

— Meu doce — fala me puxando para seus braços novamente — Eu apenas quis lhe dá uma lição, não iria matar você — conclui e puxa meus lábios de encontro ao seu.

— Hoje é dia de celebrar amor — grita me girando no ar.

— Não tenho nada para festejar — digo depois que ele me coloca no chão.

— Claro que temos – fala – Hoje serei consagrado como chefe de toda a organização — completa.

— Não estou com ânimo ou condições de ir para festa — digo me afastando dele.

Ele pensa por um instante e logo depois fala:

— Acho que tem razão — segue para porta do quarto — Comemoramos depois, apenas nós dois, meu doce — saindo ele a tranca deixando-me sozinha.

**Semanas depois...*

Depois do que pareceu uma eternidade, enfim chegou o grande dia. Não está sendo fácil fingir que estou amando e adorando tudo, mas para que ele continue acreditando em mim preciso demonstrar um entusiasmo diário.

— Você está linda — pronuncia Malu com os olhos lagrimejantes.

— Senhorita — chama-me uma das cerimonialistas — Já está quase na hora — completa.

— Tudo bem — respondo sorrindo.

Ela apenas acena com a cabeça saindo do quarto, deixando-me sozinha com as Malu e Livi.

— Eu amo vocês — digo abraçando-as.

— Nós também — responde Livi — Tudo certo — sussurra em meu ouvido.

— Ok — respondo saindo do abraço.

— Está na hora — fala a Malu arrumando o vestido e pegando meu buquê.

Sorrindo sigo para a porta do quarto, mas no caminho paro diante do espelho vendo meu reflexo, penso:

— Hoje é um ponto de chegada, e, ao mesmo tempo, ponto de partida.

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