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Nem te Conto - Contos de Amor & Sexo

Nem te Conto - Contos de Amor & Sexo

4.9
17 Capítulo
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Sinopse

Índice

18+ Cada capítulo conta uma história picante de uma noite de amor e sexo, só que com riqueza de detalhes. Neste primeiro livro, haverá várias histórias ardentes e que podem despertar o seu lado Devasso. Espero que aproveite seja sozinha (o) ou acompanhada (o). Instagram da autora: @rafanesilvaautora

Capítulo 1 O ELEVADOR

Já estava há uns dez minutos parada dentro daquele elevador quando ouço uma voz saindo do alto-falante:

- Senhorita Lana, peço realmente desculpas pelo transtorno. A equipe de manutenção já está vindo, deve chegar em torno de quinze minutos.

- Quinze minutos?! - grito já desesperada.

- Infelizmente sim, o trânsito não está colaborando. Peço que mantenha a calma, não vai demorar muito e logo a senhora estará do lado de fora- pede gentil, porém, é possível ver o nervosismo na sua voz.

- Tudo bem, só por favor me mantenha informada - peço tentando me acalmar, afinal, eu sei que a culpa não é dele.

Essa era a situação mais louca da minha vida! Cheguei cedo do trabalho e resolvi fazer uma surpresa para o meu namorado de dois anos. Tomei um banho bem gostoso, me depilo totalmente do jeitinho que ele gostava, escolhi um vestido transpassado bem fácil de tirar e não coloquei nada por baixo, usei meu melhor hidratante e o meu perfume importado para chegar na casa dele seduzindo e apimentar as coisas, porém, nem tudo saiu como planejado.

Só pra início de conversa ele não atendeu ao interfone, já estava desistindo quando o porteiro, que já me conhecia, me viu, disse que o carro dele estava na garagem e permitiu a minha entrada.

Depois de chegar na porta dele bati e ele não atendeu novamente, tentei a sorte e girei a maçaneta que pra minha surpresa estava destrancada. Quando entrei no apartamento vi que tinham peças de roupa espalhadas pela sala e gemidos vindo do corredor, eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas, se os gemidos não foram suficientes, a cena que eu presenciei no quarto me convenceu de que ele era um belo de um canalha.

Ele comia aquela vagabunda de quatro na cama, de quatro! Essa era a MINHA posição favorita e ele sempre dizia que suas costas doíam e que preferia que eu ficasse por cima. Não pensei duas vezes antes de voltar para a cozinha, encher uma jarra de água com gelo e jogar em cima dos dois na cama, do mesmo jeito que se faz com cachorros no cio.

Depois de alguns gritos, um relacionamento acabado e uma frustração sexual gigante, eu estava de volta ao meu prédio e agora pra minha infelicidade, não podia nem afogar as mágoas em um balde de sorvete já que estava presa no elevador. O que me consolava era o fato de não estar sozinha.

Calado com os braços cruzados e olhando descaradamente para minha bunda enquanto eu conversava inclinada no interfone do elevador estava o Theo, meu vizinho gostoso usando um short e uma camiseta própria para exercícios e pelo jeito tinha acabado de chegar da academia. Eu sempre babava nele quando estava na academia da esquina, mas convenhamos, o cara era um galinha. Todas as vezes saía de lá acompanhado e os gritos e gemidos me infernizavam já que o apartamento dele era ao lado do meu e a parede do seu quarto ficava colada com a minha. Endireitei a postura, cruzei os braços e o encarei de volta.

- Não tem mais o que fazer do que ficar encarando a minha bunda? Não tem vergonha? – perguntei

- É linda, eu não consegui resistir - respondeu na maior cara de pau.

- Era só o que faltava, ficar presa no elevador com um tarado - resmunguei

- Sabe vizinha... - disse se aproximando - Eu sempre quis saber como seria foder você, gostosa como é deve ser uma delícia.

Enquanto ele falava me encurralou na parede espelhada do elevador e a última frase disse bem no meu ouvido, o que provocou uma cachoeira de excitação escorrendo bem no meio das minhas pernas.

- Acho que você vai continuar querendo - disse me desvencilhando dos seus braços e tentando ir para o lado oposto do elevador.

- Vai ficar se fazendo de difícil? - perguntou ele tentando me segurar, porém, o desgraçado acabou puxando o laço do meu vestido e quase me deixou completamente nua.

- Sem nada por baixo, sério? Você é tentação demais andando assim por aí. - disse se aproximando novamente.

Dessa vez eu não consegui fugir, ele me encurralou em um dos cantos e se aproveitou de um vacilo meu para encaixar o seu joelho no meio das minhas pernas. Ele era alto, então o movimento deixou o joelho bem na direção da minha buceta e não foi novidade quando ele sentiu a umidade e percebeu que estava me afetando.

- Admita que você também quer - disse olhando nos meus olhos. E a verdade era que eu queria, e muito.

- Estamos em um elevador com câmeras e que pode ser aberto a qualquer momento - respondi.

- Esse elevador não tem câmeras, o síndico ontem mesmo foi até o meu apartamento com esse projeto em pauta. Você não tem desculpas - diz.

Eu realmente não tinha. Eu sabia que não tinha câmeras, o prédio era antigo e o elevador mais ainda, nem sei como um elevador daqueles tinha interfone.

- E se eu disser que não quero? - disse provocando e chegando mais perto.

- Aí eu vou respeitar, mas, você que vai sair perdendo.

- Você é sempre tão convencido? - falo

- Eu confio no que o meu pau pode fazer - nessa hora eu não consegui mais resistir. Eu aproximei a minha boca da dele e ele aproveitou a deixa pra deslizar o meu vestido pelos meus braços, logo em seguida cobriu meu peito com uma das mãos e a outra posicionou no meio das minhas pernas.

- Senhorita Lana, a equipe de manutenção chega em cinco minutos - falou a voz do porteiro no interfone.

- Ouviu? Você tem cinco minutos! - disse me afastando da sua boca.

- Então eu acho melhor eu começar logo.

Ele se afastou só para tirar a camisa e exibir aquele tanquinho maravilhoso e logo em seguida abaixou os shorts e ordenou:

- Vire e se apoie na barra, eu vou comer você de costas.

- Não seu se isso vai caber em mim - disse me referindo ao pau enorme e ereto que apontava pra mim.

- Faça o que eu mandei e acredite, eu vou fazer caber - ele não precisou dizer duas vezes e eu já tinha feito, em poucos segundos ouvi uma embalagem sendo rasgada e senti a ponta no seu pau cutucando a minha buceta.

- Eu não tenho tempo pra ser gentil, mas prometo que não vai sentir falta da gentileza.

Antes mesmo que eu pensasse no que dizer ele me penetrou forte e fundo chegando em um ponto que me fez tremer de prazer- Ahhh! - gritei.

- Humm! É tão apertadinha e já está toda molhadinha, pronta para mim! - disse ele iniciando as estocadas.

- Isso Theo, mais fundo, ahhh!

- Ohh, você é gostosa demais! Não vou durar muito tempo - avisa segurando o meu cabelo e enrolando enquanto envolve minha cintura me puxando mais forte ao seu encontro. Eu empinei a minha bunda pra que ele chegasse bem fundo e consegui. Acho que os nossos gemidos poderiam ser ouvidos de qualquer andar e quando estava quase gozando ele tirou tudo e mudou a minha posição me encostando na parede e levantando para encaixar com as minhas pernas envolvidas em seu corpo e novamente socou seu pau na minha boceta melada.

Ele me fodia forte contra a parede do elevador, enquanto isso eu arranhava as suas costas e ele mordia o meu pescoço e dizia obscenidades no meu ouvido. Estávamos tendo um momento de sexo selvagem e eu estava amando toda aquela intensidade e adrenalina.

- Ohh, ohh, assim, isso Theo!

- Isso Lana, goza pra mim- Isso, sim, Theeeeo! - e foi assim que eu gozei forte nele enquanto ele ainda metia duro e até o fundo em mim. Quando achei que o orgasmo estava terminando ele embalou em um ritmo frenético que me levou a outro orgasmo levando-o junto comigo.

- Isso foi incrível! - disse ele ofegante.

- Senhorita Lana, está tudo bem? - um porteiro preocupado perguntou no interfone.

- Está sim! - respondi, logo depois de descer do colo do Theo e me inclinar pra apertar o botão do interfone só elevador.

- Que bom, achei que tinha ouvido gritos. Os técnicos acabaram de chegar, disseram que só mais cinco minutos e está tudo resolvido.

Quando me virei o Theo já estava todo vestido, se não fosse pelo cabelo bagunçado e as marcas nos seus braços e pescoço eu jamais diria que algo aconteceu naquele elevador. Ele me estendeu o vestido que coloquei prontamente e usei o espelho do elevador pra dar um jeito no cabelo.

Menos de cinco minutos e o elevador parou no nosso andar, mas, antes que pudesse chegar na porta senti uma mão segurar a minha e me puxar.

- Ainda não terminei com você, a próxima rodada vai ser na sua casa ou na minha? - só de ouvir isso minhas pernas tremeram de expectativa.

- Na sua, eu quero ver se é você mesmo ou a cama que faz as mulheres enlouquecerem.

- Não me provoque - disse ele me guiando em direção a sua porta.

- Você sabe muito bem quem enlouquece quem.

- Não sei não - me fiz de desentendida.

- Mas tenho quase certeza que você pode me ajudar a descobrir.

E foi isso que ele fez, a noite inteira.

FIM!

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