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IMORTAIS

IMORTAIS

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3 Capítulo
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Sinopse

Índice

Karen Stewart mora com sua mãe em uma cidadezinha chamada Loures, de Moger City. Uma cidade pequena com média população, cerca de 6 mil habitantes.  Karen mora em uma casa perto da floresta, foi o que seu pai deixou antes de morrer e também uma empresa que ele fundou que se chama SYENTER a maior empresa de Loures: uma empresa de roupas. Seu pai morreu de causas naturais, faleceu em sua casa. Depois disso, sua mãe começou a trabalhar na empresa e aos fins de semana vendia bolos, doces e tortas, e Karen a ajudava a preparar as comidas e a vender também. Não que elas precisam de mais dinheiro, pois a empresa as sustentam, mas dona Eliana adora cozinhar, e com isso começou a vender. A jovem garota se muda para outra escola e logo faz amizade com Maia e Fábio. E ao decorrer ela começa a sentir sentimentos por Jáder, o popular da escola, mesmo sendo popular o garoto de olhos verdes iguais aos de Karen, chama a atenção de toda a escola, e sendo assim o garoto tem um segredo e age de forma estranha na escola. Karen irá sentir uma paixão por dois garotos : um amigo e por Jáder. Mas o que ela não sabe é que algo irá mudar toda a sua vida.  Um romance sobrenatural com leves cenas quentes.

Capítulo 1 O começo

ALUNA NOVA.

A chuva está muito agitada, o barulho e as árvores lá de fora se agitam muito, meu sono é feito uma pedra, mas eu literalmente hoje não estou com sono. Mas se eu não dormir vou acordar com muitas olheiras nos olhos e amanhã eu tenho aula, já é tarde da noite. Enquanto eu não consigo dormir, relembro da manhã linda que tive no fim de semana passada, estava em casa no quintal, moramos perto da floresta aqui em Moger City, amo esse lugar, e a vista para as árvores da floresta próxima da nossa casa é maravilhosa. Com meus pensamentos a mil lembro do dia que meu pai faleceu, deixando eu e minha mãe.

Lembro do seu sorriso, seu rosto e seus olhos marcantes, meu pai era um homem muito lindo, e eu sempre corria para contar tudo a ele, literalmente dizia tudo a ele: meus sonhos, meus desejos, o meu futuro que planejava e afins, ele sabia de tudo, era meu melhor amigo. E agora para quem ia contar minhas coisas? Eu não sei, minha mãe e eu não somos íntimas. Não sei o que vou fazer.

Quando ele se foi, nem consegui ir ao velório, fiquei uma semana sem sair de casa chorando, com o coração apertado, depois dessa semana chorando decidi ir até o cemitério e deixar uma rosa e pedi desculpas por não ter vindo antes. Mas eu não conseguia...

Meu pai sempre falou que amava ver filmes sobrenaturais que até acreditava que existia essas coisas, meu pai era muito divertido e um pouco maluco por acreditar nisso, mas ele sempre me fez acreditar nessas coisas de fantasia, ele era meu pai, só queria me dar uma boa infância. E ele deu. Me levou para os parques da cidade. Fazia piquenique e até brincava de boneca comigo e assistia a filmes comigo, e nos divertirmos muito no halloween, ele me fez amar essa data. Ele era pai e mãe ao mesmo tempo. Minha mãe também era ótima e ainda é, só que ela sai mais com suas amigas e não conseguiu se aproximar de mim depois de sua depressão pós parto. Ela tomou remédios e até melhorou, mas ela não conseguiu se abrir comigo, a gente não tem aquela coisa de mãe e filha, ela me ama e eu também a amo. Só que somos distantes, ela cuida de mim, mas foi meu pai que me deu todo amor possível e me fez sentir viva e me ensinou muitas coisas.

Depois que meu pai morreu, minha mãe se afastou mais, ela amava muito meu pai. Eu tentei me aproximar, mas ela não conseguiu, sempre está triste pelos cantos e conversa comigo mas não se aproxima, não me abraça. E ela não sabe o que eu mais quero é o seu abraço. E uma palavra de amor. É tudo que quero.

Parando de pensar nisso eu me ajeito na cama e escuto o barulho da chuva.

Começou a chover e escuto esse lindo som que tanto amo.

Depois de rolar umas lágrimas pelo meu rosto eu decido dormir, senão vou acabar por chorar a noite toda.

Com o passar de alguns minutos revirando na cama, começo a ficar com sono, até que enfim. Me viro de lado, solto um longo bocejo e adormeço.

Hoje é meu primeiro dia de aula. A antiga escola fechou. E então, estou indo para outra, o bom é que posso ir a pé, é no quarteirão de baixo da minha rua, pelo menos isso. Não vou ter que gastar uma grana para pegar um ônibus, ainda bem. Mas, dinheiro não é problema, minha mãe está administrando a empresa do meu pai, mas como ela sabe, eu prefiro andar do que andar de veículo, temos um carro em casa, mas ainda não sei dirigir, e também não vou pedir carona a minha mãe, gosto de andar.

Me levanto da cama toda sonolenta e me dirijo até o banheiro e lavo meu rosto e escovo os dentes.

Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo. Meus cabelos são lindos de cor preta e meus olhos claros: verdes.

Eu herdei essa cor maravilhosa do meu pai, é uma pena ele não estar aqui. A gente brincava muito quando criança. Íamos acampar na floresta toda semana, mas tem tempo que não vou. Minha mãe não consegue mais pôr os pés na floresta sem meu pai.

Ele faleceu há dois anos, a dor ainda dói em meu peito. Mas não tem nada o que fazer, ele se foi. Precisamos tentar seguir em frente.

Após rever as lembranças de meu pai, arrumo minha mochila da escola e troco de roupa. Visto uma roupa de cor escura e uma jaqueta de couro, eu amo roupas assim: escuras, fazem meu gênero.

Termino de me arrumar e desço até a cozinha.

Minha mãe está passando o café, o cheiro é divino.

Me sento e ela deseja um bom dia para mim:

— Dormiu bem?

Respondo colocando uma rosquinha na boca.

— Sim, e você?

Falo de boca cheia e ela me dá um leve tapa nas costas.

Eu rio baixo e termino de comer.

— Não fala de boca cheia menina. Eu dormi bem. Come, se não vai se atrasar.

Ela me entrega uma xícara de café e agradeço a ela.

Tomo aquele café quente e maravilhoso e como algumas rosquinhas e me levanto para lavar a boca na pia.

Termino e digo a minha mãe.

— Até mais tarde mãe.

— Até amor. Se cuida.

— Você também. Beijos.

Saio de casa e vou rumo à escola.

Eu e minha mãe tenramos ser um pouco carinhosa. Tentamos ao máximo, mas eu sou mais na minha e ela ainda não superou o luto, às vezes eu e ela somos mais distantes, meu pai e eu éramos um grude. Sinto muito sua falta. Tento não pensar muito nisso se não vou desabar de tanto chorar.

Chegando na escola me deparo com um grande movimento na entrada.

Algumas garotas estão gritando feito loucas, tento ver o que causa tanta agitação, dou uns passos para frente e então vejo cinco garotos, eles estão cercados de várias adolescentes gritando e pulando para perto deles, não consigo ver eles direito, mas apenas me viro de costas para essa cena, tenho coisas a fazer, não vou perder meu tempo com isso.

Faço uma careta e caminho até a entrada o mais distante possível do círculo de pessoas que estão querendo ver esses garotos, passo bem longe deles e sigo até a entrada o mais rápido possível, assim que entro na escola, após passar por aquela multidão, ando pelo corredor e tento achar a diretoria. Caraca, onde será que fica isso? Olha o tamanho dessa escola. Meu Deus.

Olho para a cima e não tem setas identificando sobre onde fica a diretoria, sobre nada, que tédio.

Após virar uns corredores avisto em frente uma placa em cima da porta DIRETORIA.

Eis que achei, aleluia.

Bato duas vezes na porta e escuto uma voz...

— Entra.

Eu obedeço e me adentro e vejo um homem careca e velho. Eu o encaro e começo a dizer.

— Oi, eu sou a Karen. Minha mãe me matriculou semana passada, quero saber se tem uma ficha com meus horários, por favor.

— Certo. Karen de quê?

— Stewart.

Ele verifica uns papéis e me entrega umas papeladas.

— Aí está, seja bem vinda.

Eu agradeço pegando os papéis e saio da diretoria.

Me encosto na parede e procuro meu primeiro horário e vai ser biologia. Maravilha. Vejo que sala que será dada a aula. Após verificar, guardo os papéis e vou até a minha sala.

Chegando, todos estão de pé. Fazendo bagunça, como qualquer adolescente. Eu nunca fui de fazer amizades na escola, somente se alguma pessoa se parecer comigo. Mas acho impossível, eu sou meio insensível e não sou que nem essas garotas, sou diferente, tenho o meu jeito e amo como eu sou. Bem discreta e na minha. Por isso não ficam na minha cola, eu não dou moral pra ninguém.

Me sento no fundo da sala e me arrumo na cadeira, coloco minha mochila atrás da cadeira e aguardo as aulas começarem.

****

Anoto tudo que aprendo naquele dia, estamos no meio do ano, então revi coisas da minha outra escola que era mais adiantada que essa, mas não tem problema, sempre é bom relembrar as matérias.

Na hora do lanche foi normal. Escolhi uma mesa bem isolada de todos.

Já estou acostumada a ouvir cochichos.

"Olha lá a estranha. Ela não fala com ninguém. Ela é esquisita."

Todos os anos da minha vida foi assim, me trataram como estranha por eu não agir como eles. Eu não sou Maria vai com as outras. Tenho meu jeito e me orgulho de quem eu sou.

Parando de prestar nos outros ali, eu como um sanduíche e um suco. Está uma delícia, saboreio meu lanche e olho em volta, todos estão conversando alto, olho para a mesa que as meninas não param de olhar e gritar, dou uma leve olhada na mesa dos garotos, são todos muitos lindos, reparo no homem de cabelos negros e pele branca como a neve, seus olhos são verdes, são de arrepiar, seus olhos expressam a raiva, ele ignora cada olhar das garotas, observo os outros e um garoto de cabelos cor de mel me olha e sorri para mim, eu desvio o olhar e continuo a comer.

Depois de comer, retorno para a classe, faltam apenas duas aulas para ir para casa.

O tempo passa rápido e as aulas acabam, ainda bem, arrumo minhas coisas para ir embora.

Assim que me viro para sair da sala sou abordada por uma ruiva.

Ela está na minha frente sorrindo.

O que ela quer?

— Oi, sou Maia.

Eu a encaro e levanto a sobrancelha.

Se eu não falar nada, ela não vai me deixar sair daqui.

— Sou Karen.

Ela ri e diz:

— Eu sei... Fazemos inglês juntas.

— Ahhh.

É o que consigo dizer. Eu ainda não sei o que ela quer comigo.

— Percebi que também comeu sozinha na hora do almoço hoje. Pode vir almoçar comigo e com meu amigo Fábio, e tem os amigos dele que fazem futebol. Todos almoçamos juntos. Se você quiser.

— Claro. Vou pensar nisso. Estou atrasada. Então. Até...

Eu a corto e passo por ela, vejo ela acenar para mim e me viro e começo a seguir rumo fora dessa escola.

Por que essa Maia foi gentil comigo? Eu não entendo.

Saindo da escola eu avisto de novo os cinco garotos entrando em um carro. Dois garotos são loiros, um de cabelos castanhos, o de cabelo cor me mel que vi no refeitório está ali também, e o cara de cabelos negros e olhos verdes como os meus também esta ali, devem ser amigos, de certo são aqueles garotos que as garotas não pararam de olhar, devem ser populares.

Estão conversando entre si, reparo que todos os alunos estão olhando para eles. Paro de olhar aquela cena e me viro andando para ir para a casa.

Amanhã é sábado e vou ajudar minha mãe a vender comidas. Nisso estou ansiosa, também amo cozinhar, mas minha mãe é que tem o dom. Estou ansiosa para amanhã chegar e curtir ficar em casa. Ou até ir à floresta. Quem sabe...

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