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O dono do morro e a doutora

O dono do morro e a doutora

5.0
114 Capítulo
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Sinopse

Índice

Nicolas, o dono do morro de Manguinhos da favela do rio de janeiro, sempre viveu sua vida ao perigo, após seus pais morrerem e ele tomar conta do morro, o homem é procurado pela polícia por tráfico de armas ilegais e drogas... Do outro lado: Samantha, uma doutora da cidade de São Paulo, vive sua vida repleta de felicidade, ela trabalha com algo que ama, cuidar dos seus pacientes... Ela é formada em ortopedia e pediatria, a mulher de quase trinta anos, começou aos dezoito anos nessa carreira e está contente por ter realizado seu sonho. Mas, algo fará ela largar seu ótimo emprego para se mudar para o Rio, e lá onde muitas tragédias irão acontecer, e muito mais.

Capítulo 1 O dono do morro.

AVISO

O LIVRO CONTÉM CENAS FORTES SOBRE MORRO, DROGAS, PORTES DE ARMAS, CENAS ERÓTICAS E MUITO MAIS, SE VOCÊ É SENSÍVEL A ESSE TEMA, NÃO LEIA...

MAS SE GOSTA DE LIVROS ASSIM, BOA LEITURA!!!

PLÁGIO É CRIME, TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À AUTORA.

01- O dono do morro.

Nicolas Fernandes.

Rio de Janeiro...

O sol estava quente no Rio de Janeiro, cerca de 30 graus, o dono do morro caminhava pela favela de Manguinhos e todos acenavam para ele com a cabeça ou faziam gestos com as mãos.

Nico apenas assentiu e seguiu seu caminho.

O homem sempre rondava o bairro para ver se estava tudo em ordem, assim como seus parças, até porque muitos policiais passavam por ali, mas nunca os pegavam quando faziam seus trabalhos ilegais.

Os bolsos da sua calça e da sua camisa estavam pesados, pois, sempre levava consigo armas e drogas e seus clientes já estavam esperando por algumas mercadorias.

De vez em quando, ele mesmo fazia a entrega ao invés dos seus camaradas.

Nico virou uma esquina e seguiu pela rua olhando aos arredores até chegar na casa do usuário. Ele já chegou entrando e tirando a arma da calça, quando gritou o nome do homem:

— Ronaldo, seu pacote.

— JÁ VOU, NICO — alguém gritou em resposta.

Nicolas esperava impaciente, mas logo Ronaldo chegava com a grana e estendia para o homem que contou a grana antes de entregar a droga a ele. Ronaldo agradecia e o dono do morro saiu dali, indo até seu lar.

Naquela noite teria um baile funk daqueles e Nico adorava aquelas noites de relaxar e curtir a mulherada...

O último trabalho do dia foi feito e ele iria curtir sua noite.

Assim que ele chegou em sua casa, seus parças o esperavam na sala. Todos saudaram o chefe, e Nico dizia a eles com o rosto sério que faziam todos ali o temer:

— Vou contar a grana, fiquem calados aí, preciso de silêncio. Falo?

Eles assentiram e Nicolas contou toda a grana por um bom tempo, porque era muito dinheiro.

E ficavam ali horas a contar todo o dinheiro do dia e Nicolas tinha que dar uma pequena parte aos seus camaradas de confiança.

Mas sempre a maior bolada era para ele e aquilo fazia o grandão adorar a parte de ter tanto dinheiro.

Ele entregava a grana aos presentes que agradeceram.

— Nos vemos no frevo mais tarde, né? — um dos homens falava.

Nico fez uma cara de safado e respondeu aos trutas.

— Claro, até mais tarde, pessoal, fizemos um bom trabalho hoje. Falo?

Todos concordaram sorrindo e se despediram de Nicolas, deixando a casa só para ele.

O homem moreno se deitou no seu sofá e coçou sua barba por fazer. Ele estava feliz com sua vida, levava uma boa vida e todos os seus colegas diziam que o dono do morro precisava curtir mais, pegar mais mulheres, e aquela noite ele iria pegar muitas.

Ele sentia falta de ter muitas mulheres em sua cama.

Um sorriso safado brotou em seus lábios e o moreno foi até seu box se banhar. Ele queria estar cheiroso e irresistível para a noite, queria arrasar e levar muita mulher para cama.

O grandão adorava morar na casa que era de seus falecidos pais, um casarão top e muito bonito.

O casarão mais arrumado e bonito do morro, é claro.

Era dever de Nicolas assumir aquele morro e não ser pego pela polícia.

Assim que estava pronto, se olhou no espelho, todo contente. Ele usava uma calça jeans escura com blusa cavada que mostrava o seu peitoral musculoso e sarado. Seus braços eram fortes, Nico tinha aparado um pouco a barba e seus olhos cor de mel hipnotizava as mulheres.

Ele não era como os outros donos de morro, gostava de se arrumar e não era um moleque, pois tinha trinta anos. O moreno já era um homem formado e mesmo assim, não aparentava ter aquela idade, afinal cuidava da saúde, malhava todos os dias, cuidava da sua pele e o cabelo era um pouco grande.

O homem era muito valioso e aquilo era um bônus para as mulheres que adoravam homens que se cuidavam, que eram charmosos e inteligentes.

Quando ele falava com as mulheres, sabia muito bem o que falar e sempre as mulheres estavam a seus pés.

O moreno sorria animado pela noite que veria.

Para finalizar ele passou um perfume novo e muito cheiroso.

Nico saiu da sua casa, pegou seu carro e foi até o baile funk, onde a festa já tinha começado e as luzes coloridas estavam em todo o local, assim como vários homens armados.

Todo mundo estava usando drogas em uma mesa e até no chão.

Nicolas se aproximou do local sorrindo e se juntou aos seus amigos. Eles bebiam juntos e observavam a mulherada.

Tinha muita mulher ali, dançando e se mostrando com roupas super curtas e sexys.

Nicolas já se sentia duro só de olhar para aquelas mulheres, enquanto bebia sua cerveja não conseguindo parar de olhar para várias tentações a sua frente.

Ele olhava ao redor e tinha vários homens e mulheres se agarrando, ali mesmo na frente de todo mundo, sem vergonha alguma.

Nicolas sorriu ao vê-los se beijando e esfregando seus corpos um no outro, Alguns inclusive trepavam ali mesmo.

Ele virou o copo de cerveja e uma morena e outra branquinha vieram na direção do moreno já rebolando para ele.

As duas dizem juntas, o seduzindo...

— Oi, gatinho, você é uma perfeição, hein? Quer brincar com a gente?

Os colegas de Nicolas aplaudiram e assobiavam para as mulheres.

— Ganhou na loteria, hein, amigo? — um deles falou.

Eles riam alto e as mulheres passavam a mão sobre o cabelo que estava um pouco grande do homem, enquanto a outra alisava o peitoral dele, sentindo como ele era forte.

A mulher soltou um gemido e falou bem na orelha dele:

— Vamos dançar, vem, lindão.

Ele então confirmou olhando para a branquinha e mordendo seus lábios. A mulher entendeu o recado e os três foram para a pista de dança. O dono do morro começou a mexer seu corpo e as mulheres passavam a mão sobre o corpo do homem até que ele agarrou a cintura de uma e passou a mão nas coxas dela que estavam à mostra, tocando e apertando, em seguida apalpou seus seios.

Ele devora a boca da outra mulher que já correspondia ao beijo, com as línguas dos dois se entrelaçando. O homem continuava com as mãos apertando os bicos do mamilo da outra mulher ao seu lado que soltava um gemido. O moreno sugava os lábios fortemente de uma delas e a mulher colocava a mão dentro da calça do homem, tocando seu membro duro.

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