Criada em um orfanato, Cristal é surpreendida ao descobrir que nasceu em um povoado cheio de costumes e regras completamente diferentes do que está habituada e que precisa voltar para sua família de origem. Lutando para se adaptar e sentindo muita falta do velho amigo, Simas, ela quebra algumas regras com a ajuda de Jonas, o único amigo que conseguiu fazer e que parece disposto a acompanhá-la em aventuras que chocam seu povo. O tempo passa e Cristal continua sentindo que não se encaixa, mas segue as regras por medo das consequências – que descobriu que podem ser intensas naquele lugar -, mas, depois de um choque de realidade, ela começa a perceber que há mais coisas erradas com os costumes e as regras do que parece.
PARTE 1 – DAMAS E SENHORES
Com passos suaves e silenciosos, a mulher saiu por entre as pedras que formavam a entrada de uma caverna e desceu alguns metros em direção à um lago de águas cristalinas. A luz do sol que acabara de nascer refletia nas águas completamente imóveis, lançando milhares de reflexos.
Os pés descalços da mulher apontavam por debaixo da barra do grande vestido longo e branco, pisando com firmeza pelo terreno irregular como se conhecesse cada detalhe do solo incerto.
Às margens do lago, ela se abaixou, revelando um pequeno embrulho de tecidos preso aos braços finos e compridos. Seus olhos vasculharam o rostinho adormecido ali no meio. A expressão da bebê era de profunda paz, ignorando tudo que acontecia ao seu redor.
- Morgana. – uma voz a suas costas fez com que se virasse, prendendo o bebê ao peito novamente, num instinto protetor.
- Você me assustou. – respondeu Morgana, deixando que seu corpo tocasse o chão, sentando-se na margem do rio. Seu coração batia acelerado com o susto, mas a dona da voz não representava perigo para nenhuma das duas. Voltou-se para a frente novamente e passou a embalar o bebê, que agora estava com os olhinhos bem abertos.
A outra mulher desceu até o seu lado com igual silêncio e também se sentou:
- O que faz aqui fora? – Morgana lançou seu olhar a ela demonstrando reprovação.
- Vi você sair. – respondeu prontamente – Por que trouxe a bebê para o lago?
- Pretendo lhe dar o banho. – a resposta saiu fácil, sem hesitação, o que causou um arquejo de surpresa na outra – O que foi, Matilda? Ela é uma de nós. – agora a voz de Morgana trazia uma nota de irritação.
- Você não sabe. – a outra replicou rapidamente - Madalena é quem deveria... – mas Matilda não conseguiu completar a frase, baixando o tom de voz gradualmente.
- Madalena não está aqui. – Morgana disse tristemente – E na falta dela, sou eu quem devo fazer isso. – apesar de triste, sua voz soava firme e cheia de certeza.
As duas mulheres se olharam com tristeza por um instante, depois Matilda apenas assentiu enquanto os dedos habilidosos de Morgana desembrulhavam a bebê e depois a mergulhavam nas águas do lago sem hesitação.
A pequena bebê abriu muito os olhos, rapidamente atenta ao contato novo em sua pele, mas não chorou, e pareceu que estava até mesmo gostando de estar dentro da água após poucos instantes.
- Viu? – Morgana disse enquanto jogava um punhado de água sobre sua cabecinha – Ela é uma de nós, sim.
Matilda não soube como protestar, a bebê quase sorria para as duas sem aparentar qualquer incomodo por estar sem roupa nas águas frescas ao raiar do sol. Suas mãozinhas pequenas se agitavam e pareciam querer reconhecer o novo ambiente onde estava. Não havia como não sorrir para essa cena.
As duas tornaram a enrolá-la nos panos juntas e então Matilda olhou para a outra com suavidade na voz perguntou:
- O que faremos agora?
Morgana olhou a bebê, que já dormia novamente, totalmente alheia a tudo que estava acontecendo. Não sabia o que responder. Ou melhor, sabia, mas preferia não ter que dizer em voz alta.
- Acho que você sabe, Matilda. – ela embalava a bebê adormecida – Vamos ter que deixá-la no orfanato. – preferia ter feito isso sem ter que ter uma conversa com a outra.
- No orfanato? – os olhos de Matilda ficaram tristes – Não acha que uma de nós poderia... – deixou a sugestão no ar, cheia de expectativa.
- Creio que não nos será permitido. – Morgana suspirou.
Diante disso, não havia mais nada a ser dito, e duas mulheres se levantaram lentamente e voltaram pelo caminho por onde vieram, sumindo pela entrada da caverna.
Logo haveria uma grande viagem a ser feita.
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