Laura com 16 anos é obrigada a ir para uma clínica de reabilitação. Lá ela vai descobrir que a vida é muito mais do que ela podia imaginar. Em meio a adolescência, sua vida está de cabeça para baixo, mas aí ela conhece Cássio, e descobre que de cabeça para baixo pode ser muito legal.
Barreiras são feitas e utilizadas para serem puladas e ultrapassadas, não para impedir que algo seja realizado.
Acordei com meus pais me puxando da cama. Abri os olhos ainda meio confusa.
- Ei, o que foi? Hoje é sábado!
- Nós sabemos, vamos!
Meus pais estavam estranhos, não entendia o que estava acontecendo, mas achei melhor não questionar. Eles estavam bravos comigo já fazia um tempo. Pois eu havia dito que não queria ir para a faculdade de Dança, que queria tentar outra coisa. E eles não gostaram da ideia. Mas bem, cabe a mim decidir o que quero da vida. Além do mais, ainda faltam praticamente 2 anos para eu ir realmente para a faculdade.
Levantei e fui trocar de roupa. Enquanto buscava algo para vestir, pensava que eu precisava de roupas novas, as minhas estavam ficando pequenas. Já vestida desci para tomar o café da manhã.
- Sem café da manhã, Laura.
Meu pai disse seco, assim que entrei na cozinha. Me pegou pelo braço e quase me arrastou para fora.
- Sua mãe já está no carro.
- Mas pai, eu preciso comer, estou com fome.
- Não, ou vamos nos atrasar.
- Atrasar pra que? Pra onde vamos?
Perguntei entusiasmada, amo passear e viajar, uma das minhas coisas favoritas da vida.
Mas quando ele não me respondeu, estranhei.
Já estamos na estrada há meia hora e ninguém fala nada.
- Para onde estamos indo?
Pergunto novamente, dessa vez com mais impaciência na voz. Minha mãe quem responde.
- Estamos indo para uma clínica de reabilitação.
Arregalei os olhos. - Faremos o que lá? - Dessa vez a resposta veio de meu pai.
- Vamos deixar você lá.
Minha boca só não abriu mais porque não era possível. - Mas porque ? Eu não sou viciada em nada... - Minha mãe interrompeu.
- Ah não Laura?
- Não! - Respondo quase à beira da loucura.
- Você está obesa! Está viciada em comida!
- Mãe, eu não estou obesa, eu posso ter engordado alguns quilos nos últimos anos, mas não sou obesa.
Eu tenho 16 anos, 1,57 de altura e peso 63 kg. Tenho algumas dobrinhas, mas eu estou bem, não me sinto mal com meu peso.
- Laura Beatriz Strabauer, ontem a tarde recebemos a ligação de sua professora de balé.
- E o que tem?
- Ela disse que você não poderá mais participar por estar acima do peso.
Sua mãe começara a chorar. Então seu pai continuou.
- Você acha que deixaremos você perder a bolsa de estudos na faculdade de dança? De jeito nenhum!
- Mas eu não quero fazer dança, quero fazer pedagogia ou quem sabe psicologia.
- Está maluca? - Sua mãe gritava dentro do carro. - Como pode dizer uma loucura dessas. Você sempre quis ser bailarina.
- Você quis, mãe! Eu só estava bem com isso, mas agora não estou mais. Vocês estão me levando para uma clínica de reabilitação, como seu fosse uma louca viciada em alguma droga! - Eu já havia perdido metade da sanidade nesse momento.
- Você não sabe o que diz! Criamos você com todo amor, carinho, lhe demos tudo de melhor pra você agir assim? - Meu pai falava por entre os dentes
- Mas porque uma clínica? Porque não uma nutricionista ou psicóloga... sei lá...?
- Porque não temos tempo pra isso, você precisa de uma dieta regrada e que lhe faça perder peso rápido! - Minha mãe dizia com desgosto na voz.
- Vocês não podem fazer isso! Ninguém vai aceitar uma garota normal em uma clínica de reabilitação. - Eu estava berrando dentro do carro, buscando uma saída pra essa loucura deles.
- Graças a Deus seu pai conhece um cara, que trabalha lá dentro e lhe conseguiu uma vaga.
- Só pode ser brincadeira. - Me joguei pra trás no banco. - Eu não vou fazer Dança, nem que eu esteja um fiapo de aipim! - Eu berrava, já sentindo as lágrimas queimarem atrás dos olhos.
- Pois se você não fizer dança não fará nada, pois não bancaremos essa loucura de Pedagogia!
- Não precisam bancar nada, eu sou perfeita, posso trabalhar, desde agora inclusive, posso ajudar nas despesas de casa, e pagarei a minha faculdade, e tudo mais. - Eu gesticulava com as mãos, tentando manter o controle.
Meu pai ria sem humor nenhum. - Essa menina está louca, é até bom levarmos ela pra lá mesmo.
Eu não podia acreditar no que via e ouvia. Meus próprios pais, eles estavam me fazendo enlouquecer.
Pelo resto do trajeto implorei para que não me levassem, que me dessem uma chance então de tentar emagrecer em casa, eu me esforçaria. Eu faria qualquer coisa para que não me trancassem em uma clínica psiquiátrica.
- Mãe, por favor. - As lágrimas já escorriam por todo meu rosto, soluços brotavam em minha garganta.
- Não adianta minha filha, esse é o melhor pra você. Você ficará apenas um mês. Para conseguir emagrecer uns 10 kg. Aí vamos buscá-la.
Um mês... Um mês longe da minha vida, longe dos meus amigos, da minha escola.
- Ah... - Continuou meu pai. - Trate de obedecer e tomar os remédios que lhe derem.
- Remédios? Vocês vão me matar! Vocês vão me colocar em uma clínica psiquiátrica, me darão remédios, para satisfazer suas vontades!
Me encolhi no banco, fechando os olhos com toda força. Pedindo a Deus que fosse um sonho. Como meus pais, meus próprios pais estavam me levando para ser torturada, por eu estar gorda. Eu nem estou gorda, dizia pra mim mesmo.
De repente me lembrei do meu celular. Disquei o número da minha vó.
- Oi minha neta favorita. - Meu avô atendeu sorridente.
Eu era sua única neta, ele sempre fazia essa piadinha, mas hoje eu não tinha tempo.
- Vô, socorro, meus pais estão me levando pra um hospício!
- O que?
O telefone foi arrancado da minha mão. Minha mãe me encarava com raiva nos olhos.
- O que pensa que está fazendo?
- Eu não quero ir! Deixa eu ficar com meus avós, não incomodarei vocês.
Meus avós eram tudo pra mim, eles me amavam e mimavam, eu sabia que eles não estavam sabendo disso, ou não permitiriam.
- Não se atreva a me desafiar, menina. Eu fui muito boa com você. Mas agora você está passando dos limites.
Nunca tinha visto minha mãe dessa maneira, o medo começou a dominar meu corpo. Eu tremia e não conseguia parar, eu sentia frio e arrepios e nem mesmo estava fazendo frio. Era um dia quente de fim de verão.
Eu sabia que minha mãe sempre quisera ser bailarina, mas na época em que era jovem seus pais não tinham condições de colocá-la em aulas de dança e balé. Então desde os meus 4 anos frequentava aulas de dança e balé. Nunca reclamei, fazia minha mãe feliz, e eu gostava de dançar também. Mas nos últimos dois anos, eu venho pensando em outras possibilidades.
Tenho amigos que pensam em fazer direito, medicina ou veterinária e eu não posso escolher o que quero ? Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer. Eu estava mais ansiosa ultimamente, o que me levou a comer mais e por isso engordar. Mas eu não estava obesa, minha saúde estava ótima. Eu me sentia ótima. Minha mãe comentava que eu precisava cuidar do corpo e emagrecer, mas não levei a sério, afinal eu estava saudável. Pensei que isso era o suficiente para os pais.
Passei o restante do caminho chorando em silêncio, pensando em como me livrar daquela situação. Não sabia se existia uma possibilidade, mas se soubesse a faria sem pestanejar.
Comecei a me culpar. Se eu tivesse ficado magra, com 18 anos eu podia sair de casa, fazer o que eu quisesse e ninguém poderia me obrigar a ser internada.
- Porque estão fazendo isso comigo?
- Para o seu bem, Laura. - Meu pai respondeu com um semblante cansado.
- Mas isso não me fará bem, pai. - Eu soluçava entre as lágrimas.
Meu pai olhou para minha mãe, com olhos interrogativos. Ao que parecia não tinha sido ideia dele. E ele parecia até estar se sentindo culpado. Vi quando minha mãe sacudiu a cabeça em negativa.
Só pude chorar e encarar essa adversidade da vida, do jeito que dava.
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