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Prisão do Amor, Afogado em Falsidade

Prisão do Amor, Afogado em Falsidade

5.0
25 Capítulo
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Cumpri cinco anos de prisão pelo meu noivo, Arthur, para salvar a empresa que construímos juntos. No dia em que saí, o encontrei em um iate, casando-se com uma mulher que era a minha cópia exata. Ele me disse que o posto de Sra. Montenegro ainda era meu, mas quando sua nova noiva, Evelyn, nos arrastou para o oceano, ele passou nadando por mim para salvá-la, me deixando para morrer afogada. Ele me levou para sua casa apenas para me forçar a servir a mulher que roubou minha vida. Quando ela deliberadamente queimou meu braço com mingau quente, ele gritou comigo. - Você é um animal! Ele estava me destruindo por uma mulher e uma criança que ele acreditava serem seu futuro. A traição suprema. Mas então eu encontrei seu laudo médico. Arthur era estéril. O bebê não era dele.

Índice

Capítulo 1

Cumpri cinco anos de prisão pelo meu noivo, Arthur, para salvar a empresa que construímos juntos.

No dia em que saí, o encontrei em um iate, casando-se com uma mulher que era a minha cópia exata.

Ele me disse que o posto de Sra. Montenegro ainda era meu, mas quando sua nova noiva, Evelyn, nos arrastou para o oceano, ele passou nadando por mim para salvá-la, me deixando para morrer afogada.

Ele me levou para sua casa apenas para me forçar a servir a mulher que roubou minha vida. Quando ela deliberadamente queimou meu braço com mingau quente, ele gritou comigo.

- Você é um animal!

Ele estava me destruindo por uma mulher e uma criança que ele acreditava serem seu futuro. A traição suprema.

Mas então eu encontrei seu laudo médico. Arthur era estéril. O bebê não era dele.

Capítulo 1

Alana Bastos POV:

Os portões da prisão bateram atrás de mim, um eco metálico e final no silêncio. Cinco anos. Cinco anos em que troquei minha liberdade pela de Arthur Montenegro. E agora eu estava fora, um fantasma na minha própria vida. Meu primeiro pensamento, o único pensamento, era Arthur. Fui para a Apex Corp, a empresa que ajudei a construir. A recepcionista, uma jovem de olhos brilhantes e alheios, olhou para minhas roupas gastas com um sorriso educado e desdenhoso.

- Arthur Montenegro, por favor - eu disse, minha voz rouca pelo desuso.

Ela inclinou a cabeça.

- A senhora tem hora marcada?

- Não - eu disse. - Apenas diga a ele que Alana Bastos está aqui.

O sorriso dela vacilou. Ela digitou algo. Seus olhos se arregalaram, saltando da tela para mim.

- Eu... sinto muito, Sra. Bastos. O Sr. Montenegro não está disponível.

- Ele vai estar - insisti. - Apenas diga a ele.

Antes que eu pudesse explicar, dois seguranças enormes se adiantaram, suas sombras caindo sobre mim.

- Senhora, precisa se retirar.

A humilhação me invadiu, quente e ardente.

- Eu sou Alana Bastos. Esta é a minha empresa.

Um dos guardas bufou, um som áspero e incrédulo.

- Arthur Montenegro vai se casar hoje. Com Evelyn Oliveira. Você acha que ele ia querer você aqui?

O chão sumiu sob meus pés. Casado? Com outra pessoa? As palavras me atingiram como um golpe físico, roubando o ar dos meus pulmões. Meu sacrifício, meus cinco anos, tudo por nada. Eu cambaleei para trás, balançando a cabeça. Não. Não podia ser verdade. Eu tinha que ver. Tinha que saber.

Encontrei o iate, um colosso branco e reluzente na costa de Angra dos Reis. Me escondi nas sombras do cais, escutando. A voz de Arthur, rica e familiar, chegava claramente sobre a água.

- Ela não é a Alana - disse um amigo, sua voz baixa. - Mas ela é idêntica.

Arthur suspirou.

- Eu sei, Marcos. Mas a Evelyn... ela está esperando um filho meu. Eu não posso simplesmente abandoná-la.

Meus joelhos cederam. Caí no chão, o concreto frio sob minhas mãos. Um filho. O filho dele. A traição suprema. Ele me compensaria, ele disse a Marcos, mas Evelyn era indispensável. Era isso. A verdade final e brutal. Meu passado, meu futuro, tudo em que eu acreditava, estilhaçado.

O telefone vibrou no meu bolso. Meu pai. Eu não falava com ele há anos.

- Alana? Você está bem?

Sua voz estava carregada de preocupação, uma preocupação que eu não ouvia de ninguém há tanto tempo. Uma risada amarga me escapou. O homem de quem eu guardei rancor por tanto tempo era o único que realmente se importava.

- Pai - murmurei, o nome soando estranho na minha língua. - Estou voltando para casa.

- Sério? - Sua voz falhou de surpresa, depois de alegria. - Vou te buscar agora mesmo.

Tirei o simples anel de prata do meu dedo, aquele que Arthur me deu antes de eu ser presa. Sua promessa. Nosso futuro. Parecia uma vida inteira atrás. Uma mentira. Tudo era uma mentira. Caminhei até a beira do cais, a água cintilante zombando do vazio dentro de mim. Com uma prece silenciosa pela garota que eu costumava ser, joguei o anel nas profundezas escuras. Ele atingiu a superfície com um pequeno splash e desapareceu.

Assim como nós. Assim como tudo.

Virei as costas para o iate, para o casamento, para Arthur e para a vida que um dia conheci. Não havia mais nada para mim aqui. A fria indiferença que se instalou em meu peito endureceu. Ele era um tolo. Um tolo cruel e egoísta. E eu tinha acabado.

Minha nova vida começava agora.

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Capítulo 24
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Capítulo 25
Hoje às 18:36
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