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Leiloada Para o CEO

Leiloada Para o CEO

5.0
22 Capítulo
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Rebecca Diaz só queria comemorar o aniversário da amiga, elas não esperavam que a noite mudaria completamente quando fossem encurraladas e traficadas. Em um lugar desconhecido, sem passaportes e correndo risco de serem mortas, elas tinham apenas uma escolha: conseguir um lance no leilão. Essa era a única chance que teriam de se livrar daqueles bandidos, mas não saberiam nas mãos de quem estariam indo parar. Benjamin West precisava urgentemente de uma mulher disposta a se casar por dinheiro, seria um acordo para acalmar o coração do seu pai, não precisava haver amor, apenas um acordo vantajoso para ambas as partes. É assim que ele vai parar no leilão que seu amigo lhe indicou e quando seus olhos a encontram, ele sabe que ela seria perfeita para bancar sua esposa apaixonada. Agora os dois estão unidos por aquele acordo que ela assinou e enquanto ele busca conquistá-la ela só quer escapar para encontrar suas amigas. Porém a atração entre os dois é grande e a paixão começa a florescer. Até que toda a verdade vem a tona eles terão que lutar contra os homens que a sequestraram, e vão encontrar uma resposta: O amor realmente consegue vencer tudo?

Índice

Capítulo 1 Rebecca

Rebecca

- Ainda não estou convencida em ir a essa boate. - resmunguei me virando no espelho e alinhando meu vestido brilhante com paetês prata.

A verdade é que eu não queria sair hoje, tinha um mal pressentimento me rondando, mas já que era aniversário da Alice e ela não acreditava nessas coisas não houve discussão.

- É uma boate nova e super recomendada. - Jennifer se aproximou com uma taça com algumas bebidas duvidosa. - Então já comece bebendo daqui para não bancar a chatinha.

Eu sorri sabendo sacudindo a cabeça, mas aceitando a bebida das mãos dela. Costumava ser a mais certinha do nosso trio e a mais centrada, mas Jenny estava certa, essa noite era sobre se divertir e comemorar o aniversário de Alice.

- E então o que acharam? - a nossa aniversariante saiu de dentro do banheiro mostrando o vestido vermelho que combinava com seus cabelos ruivos.

- Está perfeita!

- Não vale, Becca. Você disse isso de todos que provei. - Alice bufou, mas eu estava sendo sincera em todos eles, a culpa não era minha se ela estava buscando uma coisa nova em um guarda roupa que não tinha nada novo.

- E Jenny te fez trocar todos. - me joguei no sofá e cruzei os braços. - Se não sairmos agora eu com certeza não vou a lugar nenhum.

- Você está incrível, sexy, linda e maravilhosa. Pegue sua bolsa e vamos. - Jenny se virou para mim erguendo o dedo. - E você, levantei e esqueça essa droga de pressentimento. Nós vamos nos divertir hoje e ninguém vai estragar isso!

Ela deslizou o dedo no celular e Girls Just Want To Have Fun começou a exalar no som, me arrancando um sorriso.

- Corre Becca, ela colocou a música sinal que essa noite promete!

Não demorou para estarmos juntas rodando e dançando enquanto cantávamos a música, tinha sido sempre assim desde que me entendo por gente.

Alice e Jennifer eram minhas amigas desde que eu era pequena, nossas mães eram amigas e isso continuou com nós três. Mesmo depois de anos nós mantínhamos a amizade, já havíamos passado por muitos apuros e momentos difíceis. Corações partidos, a morte dos meus pais, traições, faculdade, trabalho. Foram tantas coisas ao longo desses anos e nada nos separou, continuamos unidas, uma ajudando a outra a se manter de pé.

- Planejando perder a virgindade hoje, Alice? - questionei sorrindo quando caímos no sofá depois da dança, e ela revirou os olhos.

- Não vou pegar o primeiro idiota que encontrar só porque fiz vinte um anos. E nem vocês vão fazer isso também.

Tínhamos feito aquele pacto quando éramos adolescentes e bobas, só perderíamos a nossa virgindade aos vinte um anos e com o amor da nossa vida, era uma vantagem que fizéssemos aniversário apenas alguns meses de diferença.

Claro que foi uma tolice, mas conforme os anos passavam acabou se tornando uma piada entre nós, porque nenhuma das três realmente conseguiu arrumar um namorado que durasse mais do que algumas semanas e nenhum que tivesse nos deixado tão apaixonadas a ponto de querermos ir adiante.

- Vamos, nosso carro chegou! - Jenny anunciou já se apressando para a porta do apartamento sem nos esperar.

Assim que entrei no elevador senti um calafrio subindo por minha espinha e dei uma olhada para minhas amigas, alheias ao meu mal pressentimento, conversando animadas sobre como imaginavam que seria a nossa noite e tratei de esquecer o que estava sentindo. Era apenas bobagem da minha cabeça ou cansaço de todo o trabalho dos últimos dias.

O caminho para a boate não demorou e quando paramos em frente a fila estava enorme, tomando a calçada até a esquina mais próxima.

- Ok, acho que deveríamos ter chegado aqui bem mais cedo.

- Nós podemos ir para qualquer outra boate da cidade, não precisamos ficar aqui paradas nessa fila. - murmurei apontando para o fim da fila e as duas concordaram com a cabeça.

- Vamos, nem morta vou passar meu aniversário em pé em uma fila.

Suspirei aliviada quando nos viramos prontas para atravessar a rua e entrar em um dos táxis do outro lado.

- Ei, onde estão indo garotas? - um homem apareceu na rua acompanhado de duas mulheres e com dois seguranças as suas costas. - A festa é pra lá queridas, não podem já estar indo embora.

Nós olhamos de uma para a outra rindo do homem que parecia um figurão, na casa dos quarentas. Eu não sabia se ele era famoso, mas pelas roupas e os seguranças com toda certeza ele tinha muito dinheiro.

- Toda essa fila nos fez desistir. - eu respondi rindo e acenando um tchauzinho para todos da fila.

- Estamos indo para outro lugar, um que a festa realmente nos queira! - Alice afirmou já indo para o meio da rua, mas antes que Jenny pudesse nos seguir o homem segurou seu braço.

- Mulheres lindas assim não tem que esperar na fila. - ele disse indo na direção do segurança na porta e com um aceno de cabeça o segurança tirou a fita que barrava a entrada. - Vamos, a festa é aqui!

Jenny virou para nós, em busca de uma resposta e Alice se juntou a ela me encarando, mostrando que as duas queriam, mas se eu não topasse não ficaríamos ali.

- Que se dane, deve ser nossa noite de sorte! - exclamei agarrando o braço das minhas amigas e entrando atrás do figurão que nos mostrou o caminho.

- Vocês vão ficar comigo, lá em cima. - o homem gritou se virando para nós enquanto apontava para a área VIP.

Aquele tipo de coisa não acontecia todos os dias e se tinha acontecido era por alguma razão, então íamos aproveitar a noite em grande estilo.

- Acho que o universo resolveu te dar um belo presente de aniversário. - Jenny falou alto tentando ser ouvida por cima da música enquanto subíamos as escadas até a área VIP.

O lugar não escondia o dinheiro que foi gasto ali, desde as luzes ao chão com efeito de vidro para que pudéssemos ver as pessoas na pista de dança bem abaixo dos nossos pés. Um lustre enorme que parecia cristal pendia do teto bem no centro da boate e as luzes neon refletiam nele, desviando para todas as direções.

Ainda estava perdida encarando o lugar e as pessoas a nossa volta, quando um balde e uma garrafa de champanhe foi colocada na nossa frente.

- Feliz aniversário, ruiva! - o nosso benfeitor disse já erguendo o copo dele, com o que parecia ser Whisky.

Nós sorrimos uma para a outra enquanto Jenny já pegava a garrafa e enchia as taças livres na mesa.

- A Alice! - gritamos brindando no mesmo instante, antes de começar a beber e dançar empolgadas com a noite.

Mas então tudo à minha volta começou a rodar, deixando minha visão embaçada. Algo ali não estava certo, não tinhamos bebido tanto assim.

- Meninas, acho que vou no banheiro. - murmurei me movendo com dificuldade e tendo que me agarrar nas paredes e corrimão enquanto andava sem sentir firmeza nas pernas.

- Vocês estão sentindo também, não é? - a voz de Alice soou as minhas costas assim que eu alcancei a pia do banheiro, nem havia me dado conta de que elas estavam bem atrás de mim. - Parece que estou com sono, cansada.

- Uma moleza fora do normal, até minha língua parece estar enrolando. - Jenny completou, dizendo exatamente o que eu também estava sentindo.

Abri a torneira e enfiei meus pulsos, antes de jogar água em meu rosto e na minha nuca, molhando o máximo que consegui para tentar aliviar aquela sensação.

- Eu já fiquei bêbada de cair e isso definitivamente... não é álcool.

- Ai meu Deus, fomos drogadas! - Jenny correu para a cabine do banheiro se ajoelhando em frente ao vaso e enfiando os dedos na garganta para conseguir vomitar.

Foi quando a porta da frente se abriu com rapidez e o homem que havia nos ajudado a entrar apareceu com seus seguranças e as duas mulheres. Meu coração disparou no peito, mesmo que eu não tivesse firmeza eu quis correr ou gritar, mas quando dei um passo tudo girou com tanta intensidade que eu paralisei no lugar.

- Só mais alguns segundos e elas vão estar apagadas. - uma das moças falou e o som do vômito de Jenny ecoou em meus ouvidos.

- Oh, não querida. Precisamos de vocês dormindo para o transporte. - foi tudo o que escutei antes das minhas pernas desabarem, me levando ao chão e tudo a minha volta se apagou.

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