A ligação do advogado era para selar uma nova fase: o apartamento do meu avô em São Paulo era finalmente meu. Mas a vaga de garagem, a 23, aquela que o advogado disse ser a melhor, estava ocupada por um SUV preto. "Garoto, essa vaga é minha. Uso ela há anos. Encontra outro lugar pra estacionar essa sua lata velha", a mensagem do vizinho, o Sr. Silva, explodiu no grupo de WhatsApp do condomínio, selando o início de um pesadelo. Ele riscou meu carro, furou meus pneus, inundou meu apartamento e roubou as últimas lembranças do meu avô. Como um fantasma, ele atacava e sumia. Será que a justiça me ajudaria contra alguém tão perverso e sem escrúpulos?