Na noite do meu casamento, o meu marido, Pedro, recebeu uma chamada. Era a sua ex-namorada, Sofia. Ela estava no hospital, e Pedro, com os olhos cheios de ansiedade, largou-me sozinha no nosso quarto para ir ter com ela. No dia seguinte, a minha sogra revelou a verdade: Sofia tinha tido uma overdose de comprimidos, por não conseguir aceitar o nosso casamento, e Pedro sentia-se terrivelmente culpado. Ele trouxe croissants e desculpas esfarrapadas, mas o lado dele da cama continuava intocado. Ele acusou-me de ser egoísta por não compreender a "gravidade" da situação. Sofia ligou-me, com uma voz fraca mas triunfante, para me dizer que Pedro estava lá para ela todos os dias e que eu tinha sido "egoísta" por pedir o divórcio. Tornaram-me a vilã. A esposa fria e sem coração que abandonou o seu nobre marido. Eu tinha sido substituída com uma rapidez impressionante, e o anel de diamante no dedo dela confirmava a sua vitória. Será que esta história é simplesmente sobre uma ex-namorada manipuladora e um homem com um complexo de herói? Ou haverá mais por trás, e a minha "egoísta" decisão de divórcio foi a única saída para a minha liberdade?