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Não Me Procures: O Recomeço Impiedoso

Não Me Procures: O Recomeço Impiedoso

5.0
11 Capítulo
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Acordei no hospital, com o cheiro opressivo de desinfetante e o vazio deixado pela perda do nosso filho. O meu marido, Pedro, de olhos vermelhos, parecia chorar comigo. "O Leo não sobreviveu," murmurou ele, e o meu mundo desabou. Mas a dor do luto foi rapidamente substituída por uma frieza cortante. Pedro e a minha sogra, Helena, agiram rápido. Eles esvaziaram o quarto do meu filho, apagando cada rasto da sua existência, enquanto me acusavam de loucura e instabilidade. "Tens de seguir em frente," diziam, na verdade, queriam livrar-se de mim. Quiseram empurrar-me para a casa dos meus pais, enquanto Pedro desviava o foco para consolar a sobrinha. Eu era um incómodo, a minha dor, um problema a ser despachado. Não bastava ter perdido o meu único filho, tinha também a minha vida e a minha sanidade questionadas. Dormi sobre a dor, a raiva e a sensação de injustiça que me consumiam. Mas na calada da noite, a verdade escondeu-se numa gaveta. O relatório do acidente. Neguva. Negligência. Falha mecânica nos travões devido a manutenção negligente. Pedro, o mecânico, sabia. A ganância dele, a avareza, matou o nosso filho. Não foi um acidente. Foi uma escolha. Naquele instante, o amor dentro de mim morreu. Mas a minha alma renasceu. Peguei nos meus documentos e na minha herança, deixando para trás um bilhete simples. "Vou-me embora. Não me procures." Era o início da minha vingança. E desta vez, a justiça seria servida, não importava o custo.

Índice

Introdução

Acordei no hospital, com o cheiro opressivo de desinfetante e o vazio deixado pela perda do nosso filho.

O meu marido, Pedro, de olhos vermelhos, parecia chorar comigo.

"O Leo não sobreviveu," murmurou ele, e o meu mundo desabou.

Mas a dor do luto foi rapidamente substituída por uma frieza cortante.

Pedro e a minha sogra, Helena, agiram rápido.

Eles esvaziaram o quarto do meu filho, apagando cada rasto da sua existência, enquanto me acusavam de loucura e instabilidade.

"Tens de seguir em frente," diziam, na verdade, queriam livrar-se de mim.

Quiseram empurrar-me para a casa dos meus pais, enquanto Pedro desviava o foco para consolar a sobrinha.

Eu era um incómodo, a minha dor, um problema a ser despachado.

Não bastava ter perdido o meu único filho, tinha também a minha vida e a minha sanidade questionadas.

Dormi sobre a dor, a raiva e a sensação de injustiça que me consumiam.

Mas na calada da noite, a verdade escondeu-se numa gaveta.

O relatório do acidente.

Neguva.

Negligência. Falha mecânica nos travões devido a manutenção negligente.

Pedro, o mecânico, sabia.

A ganância dele, a avareza, matou o nosso filho.

Não foi um acidente. Foi uma escolha.

Naquele instante, o amor dentro de mim morreu.

Mas a minha alma renasceu.

Peguei nos meus documentos e na minha herança, deixando para trás um bilhete simples.

"Vou-me embora. Não me procures."

Era o início da minha vingança.

E desta vez, a justiça seria servida, não importava o custo.

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Mais Novo: Capítulo 10   06-30 10:46
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1 Introdução
30/06/2025
2 Capítulo 1
30/06/2025
3 Capítulo 2
30/06/2025
4 Capítulo 3
30/06/2025
5 Capítulo 4
30/06/2025
6 Capítulo 5
30/06/2025
7 Capítulo 6
30/06/2025
8 Capítulo 7
30/06/2025
9 Capítulo 8
30/06/2025
10 Capítulo 9
30/06/2025
11 Capítulo 10
30/06/2025
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