O dia do meu casamento com Miguel deveria ter sido o mais feliz da minha vida. Mas no altar, com o padre a perguntar, a memória do dia anterior martelava na minha cabeça: Miguel e a sua "melhor amiga", Sofia, demasiado íntimos no escritório. Eu disse "Não". Fugi do meu próprio casamento, com gritos e sussurros a perseguir-me, o meu vestido de noiva arrastando-se na poeira. Todos me chamaram louca, "ingrata", a mãe de Miguel acusava-me de humilhar a família por causa de uma "distração momentânea". Será que fui fraca por fugir? Por recusar uma vida de falsidades? Eu não fugi de um casamento, eu fugi para uma nova vida. Mas o passado ainda guardava um segredo obscuro que viria à tona no funeral do meu pai, revelando que eu era apenas uma peça num jogo de negócios, uma noiva com dote. Foi então que decidi: desta vez, não fugiria mais. Eu construiria o meu próprio império sobre as ru ruínas das mentiras deles.