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Quando o Fogo Consome o Amor e a Vida

Quando o Fogo Consome o Amor e a Vida

5.0
11 Capítulo
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Eu tinha tudo o que uma mulher podia desejar: um lar, um marido amoroso e a doce promessa de um filho, o nosso Leo. Estávamos prestes a ser a família perfeita. Mas, num piscar de olhos, tudo desabou. Presa em casa, nas chamas de um incêndio devastador, eu ligava desesperadamente ao meu marido, Miguel. O nosso bebé esperava nascer a qualquer momento. Mas ele nunca atendeu. Em vez disso, em meio ao fumo e à dor lancinante, dei à luz o nosso filho, Leo, já sem vida. No hospital, com o cheiro a queimado ainda no cabelo, soube a verdade que me rasgou a alma. Miguel não estava incontactável. Ele estava a confortar a sua prima "frágil", Cláudia, que supostamente tinha um ataque de pânico. A dor da perda foi eclipsada por uma raiva fria e uma sensação de traição indizível. A minha sogra defendeu-o: "Ele estava ocupado. O que se foi, foi-se. A vida continua." Mas a vida dele continuava, e a minha acabara. A mensagem que ele me enviou enquanto Leo morria: "A Cláudia precisa de mim. Não me ligues." Senti um vazio gélido. Como podia o homem que jurei amar abandonar-me no meu momento mais sombrio? Ele realmente não se importava, ou havia algo mais que eu não sabia? Agarrei o meu telemóvel estilhaçado e, tremendo, digitei: "Miguel, quero o divórcio." Agora, não havia volta. Eu ia desvendar a verdade por trás da sua traição e reaver a minha vida, custasse o que custasse.

Índice

Introdução

Eu tinha tudo o que uma mulher podia desejar: um lar, um marido amoroso e a doce promessa de um filho, o nosso Leo.

Estávamos prestes a ser a família perfeita.

Mas, num piscar de olhos, tudo desabou.

Presa em casa, nas chamas de um incêndio devastador, eu ligava desesperadamente ao meu marido, Miguel.

O nosso bebé esperava nascer a qualquer momento.

Mas ele nunca atendeu.

Em vez disso, em meio ao fumo e à dor lancinante, dei à luz o nosso filho, Leo, já sem vida.

No hospital, com o cheiro a queimado ainda no cabelo, soube a verdade que me rasgou a alma.

Miguel não estava incontactável.

Ele estava a confortar a sua prima "frágil", Cláudia, que supostamente tinha um ataque de pânico.

A dor da perda foi eclipsada por uma raiva fria e uma sensação de traição indizível.

A minha sogra defendeu-o: "Ele estava ocupado. O que se foi, foi-se. A vida continua."

Mas a vida dele continuava, e a minha acabara.

A mensagem que ele me enviou enquanto Leo morria: "A Cláudia precisa de mim. Não me ligues."

Senti um vazio gélido.

Como podia o homem que jurei amar abandonar-me no meu momento mais sombrio?

Ele realmente não se importava, ou havia algo mais que eu não sabia?

Agarrei o meu telemóvel estilhaçado e, tremendo, digitei: "Miguel, quero o divórcio."

Agora, não havia volta.

Eu ia desvendar a verdade por trás da sua traição e reaver a minha vida, custasse o que custasse.

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Mais Novo: Capítulo 10   Hoje10:05
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1 Introdução
Hoje às 10:06
2 Capítulo 1
Hoje às 10:06
3 Capítulo 2
Hoje às 10:06
4 Capítulo 3
Hoje às 10:06
5 Capítulo 4
Hoje às 10:06
6 Capítulo 5
Hoje às 10:06
7 Capítulo 6
Hoje às 10:06
8 Capítulo 7
Hoje às 10:06
9 Capítulo 8
Hoje às 10:06
10 Capítulo 9
Hoje às 10:06
11 Capítulo 10
Hoje às 10:06
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