Meu marido, Miguel, prometeu estar no 5º aniversário da nossa filha, Luna. Mas a sua cadeira na mesa ficou vazia, as velas do bolo derretidas. A desculpa? Uma "emergência" com a amiga viúva, Sofia, e o filho dela, Leo. Tentei ignorar, mas este era um padrão. A gota d' água veio quando descobri que Miguel transferiu 3.000€ da nossa poupança para a casa, sem o meu conhecimento, para "ajudar" Sofia. Três mil euros! O nosso futuro comprometido para sustentar outra família. Liguei-lhe, a fúria a crescer. Ele alegou novamente "emergência" . A minha sogra, em vez de me apoiar, acusou-me de egoísmo e ciúmes, defendendo a "nobreza" do seu filho. Senti-me completamente sozinha. Como pude ser tão cega? A minha filha e eu éramos apenas uma segunda opção para ele há anos. Será que ele realmente não percebia o que nos estava a fazer? Ou será que não se importava com as consequências? Quando Miguel, num último fútil esforço para me "reconquistar" , me levou diretamente para uma emboscada no café, orquestrada por Sofia e o filho dela, as minhas dúvidas desapareceram. As mentiras de uma criança e a sua covardia pública foram a confirmação. Naquele momento, a decisão foi firme. Eu queria o divórcio. E a minha nova vida começou ali, naquele instante de humilhação.