Depois de anos na prisão, Felipe finalmente respira a liberdade, mas descobre que recomeçar não é tão simples. O preconceito o persegue, os fantasmas do passado não o deixam em paz e um antigo comparsa quer arrastá-lo de volta para o crime. Entre lutas e frustrações, ele encontra em Lara, sua vizinha determinada e de espírito livre, um refúgio inesperado. Mas ela também carrega cicatrizes profundas e um medo que volta a assombrá-la. Entre intrigas, mentiras e uma corrida contra o tempo para impedir um casamento forçado, Felipe e Lara precisarão provar que o amor deles é mais forte que as sombras que tentam separá-los. Mas será que, no fim, o destino permitirá que fiquem juntos?
Era manhã de terça-feira e o sol que entrava pela janela quadrada iluminava toda a cela. Felipe estava sentado em um canto, no chão, encarando a parede, imaginando o que faria a seguir, já que sua imagem havia sido manchada no país todo e, mesmo agora, depois de dez anos, ele sabia que não seria fácil reconstruir a vida.
O falatório no corredor aumentou, despertando Felipe de seus pensamentos. Então o carcereiro chegou à sua cela e bateu na grade.
- Bora, riquinho.
Felipe levantou-se apressado e aproximou-se da grade enquanto a fechadura era destravada. Dessa vez, não havia algema, mas, como de costume, ele colocou os braços para trás e posicionou-se ao lado do carcereiro.
Oliveira era um homem baixinho, de meia idade, bem enérgico com os detentos, mas no fundo tinha um coração enorme e era um grande brincalhão, o que o fez tornar-se um amigo.
Conforme andava pelo corredor, os gritos dos outros presos o acompanhavam. Não era como se ele tivesse feito vários amigos, mas havia conquistado o respeito de alguns que agora se despediam de trás das grades. Mas, ainda assim, não eram todos e Felipe pôde ouvir também algumas vaias e insultos.
Quando chegaram ao escritório, mais dois policiais o aguardavam. Um deles tinha em mãos os seus pertences em um saco de plástico, que jogou por sobre a mesa. Felipe pegou o pacote e olhou os itens: sua carteira, seu relógio Rolex e os óculos Ray-Ban, pequenos reflexos de sua antiga vida.
- É só assinar aqui, disse o outro policial com um formulário.
Felipe assinou o seu documento de soltura em silêncio, ouvindo apenas o barulho dos ventiladores da sala. Quando terminou, não houve despedidas, apenas o conduziram até o corredor da saída, onde ele andou acompanhado da sensação de que as paredes estavam se fechando ao seu redor.
Ao chegar ao grande portão, o mesmo se abriu, permitindo que a luz do sol entrasse, incomodando os olhos de Felipe, o que dificultou que ele reconhecesse de cara o homem parado, encostado no capô de um carro preto.
Não havia mais ninguém, nenhum repórter ou algum de seus antigos amigos, o que, de certa forma, foi um alívio. Depois de alguns segundos, sua visão se adaptou e ele pôde reconhecer o irmão, enquanto o mesmo tirava os óculos escuros.
- Você tá péssimo - disse Matheus.
- Ah, obrigado. - Felipe respondeu à provocação.
Os dois se abraçaram e Felipe estranhou a sensação de aconchego e o nó na garganta que se formou em sua garganta.
- Não vai chorar, vai? - Matheus tornou a provocar. - Com fome?
Felipe assentiu e colocou seus óculos escuros, então os dois entraram no carro de Matheus. O silêncio era constrangedor, enquanto ambos pensavam em algo a dizer. Matheus colocou a chave na ignição e ligou o carro.
- Alguma ideia do que vai fazer agora? - Ele perguntou a Felipe.
- Arrumar um emprego, talvez - respondeu ele. - Só viver. Um dia de cada vez, sabe?
- Acho que é melhor mesmo - respondeu Matheus. - O apartamento que eu separei para você é numa área bem urbana, tem bastante comércio. Acho que não vai ser difícil encontrar algo. Não é no centro, mas é uma área boa.
Matheus parou o carro em frente a uma churrascaria e, assim que sentiu o cheiro da carne, Felipe salivou. Foram dez anos comendo aquela comida horrível e sem gosto da prisão e agora, finalmente, teria acesso à comida de verdade.
Os dois entraram no restaurante e um garçom os recepcionou, os levou até uma mesa e entregou-lhes os cardápios, retirando-se em seguida para deixá-los à vontade. Felipe pegou o menu e logo de cara assustou-se com os preços dos pratos à la carte.
- Eu vou pedir um rodízio para mim - disse Matheus. - Quer algo diferente do cardápio ou vai no rodízio também?
- Pode ser. - Felipe respondeu, um pouco atordoado.
- Vai beber o quê? - Matheus perguntou.
- Guaraná.
Felipe não precisou pensar muito para responder, pois desde criança ele amava guaraná e na prisão ele não tinha acesso a isso. Matheus fez o pedido ao garçom e logo depois, com as comandas em mãos, os dois foram até o bufê.
Eram tantas opções que foi difícil decidir o que comer: arroz, macarrão, lasanha, panqueca, tudo parecia estar muito bom. Mas Felipe se conteve e disse a si mesmo que teria todo o tempo do mundo para comer o que quisesse. Pegou arroz, feijão, batata frita e salada e voltou para a mesa com o irmão.
Logo as carnes começaram a chegar e Felipe aceitava qualquer coisa que lhe oferecessem, mas o silêncio na mesa começou a incomodá-lo. Ele olhou para o irmão. Matheus tinha envelhecido bem. No lugar dos traços suaves, agora ele tinha mandíbulas e bochechas bem marcadas e algumas linhas de expressão já apareciam em seu rosto.
- Ainda na cerâmica? - Ele perguntou.
- É - respondeu Matheus. - Montei uma loja online, contratei artesãos. É um negócio pequeno, mas tem potencial. Eu te levaria para trabalhar comigo, mas, se bem me lembro, você jamais moraria no meio do mato.
Felipe riu.
- Confesso que não parece mais uma ideia ruim, mas ainda assim, passei muito tempo trancado. Quero voltar a sentir a correria da cidade.
- Faz sentido. - Matheus respondeu. - Mas muita coisa mudou nos últimos dez anos. Pode ser um pouco difícil de se adaptar.
- Eu vou dar um jeito - disse Felipe. - E o pai e a mãe, como estão?
- Bem - respondeu Matheus. - Eles se mudaram para Curitiba e não falam sobre você. Fizeram o que o pai disse quando você admitiu o que fez: apagaram todas as suas memórias.
Felipe ficou em silêncio por alguns segundos antes de voltar a falar.
- Eu não os culpo - disse. - Eu fiz algo terrível e eu vou entender se você quiser ficar do lado deles. Mas, se puder me passar o endereço, depois que eu estiver instalado, eu pretendo visitá-los.
- Passo sim - respondeu Matheus. - E eu não concordo com eles. Você cometeu um erro, mas se arrependeu, cumpriu pena e tem todo o direito de recomeçar. E do que precisar é só me ligar.
Felipe agradeceu a atitude do irmão. Apesar da relação dos dois sempre ter sido distante, ele se orgulhava de cada conquista de Matheus e tinha medo que o irmão fizesse alguma besteira espelhando-se nele.
Depois que acabaram de comer, Matheus pagou a conta e os dois voltaram para o carro. O trânsito de São Paulo estava ainda mais caótico do que Felipe se lembrava e os motociclistas se enfiavam entre os carros como loucos.
Em meio àquela loucura, finalmente Matheus entrou em uma rua mais calma e, em seguida, na garagem de um prédio, cujo portão ele abriu com um controle remoto.
Matheus o guiou até o saguão e o elevador, enquanto Felipe olhava ao redor, vendo a piscina e o que talvez fosse uma academia. Ao entrarem no elevador, Matheus apertou o botão do quarto andar e eles subiram. Ao ver o interior do apartamento, Felipe ficou perplexo.
Estava tudo desmontado e encaixotado, parecendo mais um depósito do que um apartamento.
- Eu não quis montar - disse Matheus. - Não sabia como você gostava. Só instalei o fogão, a geladeira, a internet e o chuveiro, é claro. O restante das coisas, achei que você ia saber melhor onde colocar.
Felipe tentou esconder o descontentamento. Afinal, o irmão já estava fazendo muito de ceder o apartamento, mas ele podia ter pelo menos pensado que o irmão ia querer descansar.
- Obrigado - agradeceu ele. - É uma pena, eu te ofereceria um café se houvesse um sofá para sentarmos.
- Ah, não se preocupe - respondeu Matheus. - Eu também não posso ficar, tenho muito trabalho ainda.
Ele pegou a carteira do bolso e tirou um papel de dentro, entregando a Felipe.
- É o endereço dos nossos pais e o meu telefone também, caso precise de algo. Não vai se meter em mais problemas, vai?
- Não pretendo. -Felipe respondeu. - Qual é, até parece que você é o mais velho. Eu vou ficar bem. Não vou tentar recuperar o luxo, só vou viver.
- Se cuida, tá?
Mateus abraçou Felipe e se despediu, deixando com ele as chaves do apartamento e uma bagunça enorme para ser arrumada.
Quando Felipe finalmente ficou sozinho, foi direto para o quarto, onde havia visto sua mala. E lá estava ela, intacta, com o cadeado unindo os zíperes, sem nenhum sinal de ter sido aberta nos últimos anos.
Encarando o relógio, pôs-se a pensar se deveria abri-la antes de arrumar o apartamento, afinal, a mala não iria fugir, mas o tempo iria passar e ele tinha que montar os móveis para poder dormir à noite. Então, olhou ao redor, as madeiras da cama e um outro amontoado que parecia um guarda roupas ou uma cômoda.
Felipe voltou para a sala e pegou a caixa de ferramentas que estava no meio do espaço, encarando também o que havia ali. Conseguiu identificar os sofás e a mesa de jantar com facilidade, já que não tinha muito o que desmontar deles. Num canto isolado, uma montanha de plástico bolha escondia o que parecia ser uma televisão e um computador.
Voltando para o quarto, ele separou as ferramentas e começou a montar a cama. Não era uma box, mas a madeira parecia ser de muito boa qualidade, pois era bem pesada. Ele arregaçou as mangas e começou a montar, sem muita dificuldade.
Depois da cama montada, ele sentou-se sobre ela e olhou mais uma vez em direção à mala, sentindo a ansiedade de abri-la e conferir se tudo estava ali. Ele sabia o que ia encontrar, mas era melhor encarar a realidade logo de uma vez.
Num longo suspiro, Felipe puxou do bolso a carteira e tirou dela a chave do cadeado, então puxou a mala para perto da cama e a abriu, encontrando suas antigas roupas de marca, dois pares de sapato e alguns itens como um retrato de sua família reunida no dia da formatura do Matheus.
Deixando o sentimentalismo de lado, ele tirou as roupas da mala, até encontrar a maleta protegida por senha. Ele a puxou para seu colo e tratou de colocar o código para destravá-la, que era simplesmente a data de sua confissão à polícia, algo que ninguém pensaria que era importante para ele.
Ao abri-la, um nó se fez em seu estômago. O dinheiro estava todo ali, os dez mil reais que ele havia separado para refazer sua vida. E, ao lado, sua arma, que ele também havia guardado para poder se defender, uma vez que não sabia como seria sua saída da prisão.
Felipe pegou o revólver e, sentindo seu peso, permitiu que as lembranças daquele dia invadissem sua mente.
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